De igual pra igual

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Em alguns minutos antes, Douma foi deixado para trás com cara de bobo e a palavra "bandidinho" ecoava na sua cabeça, ele não era um mero bandido, ele era o rei da porra toda.

- Obanai, a casa caiu, a véia sabe de alguma coisa, não dá mais pra fingir ser cidadão de bem pra S/n agora. – Aice disse puxando seus próprios cabelos enquanto fazia uma careta de ódio, como Kanae sabia de algo? – Provavelmente, o que ela souber será dito pra S/n, e toda essa minha fama de herói, salvador vai cair por terra... eu nunca passei por isso.

- Relaxa, respira e fuma aé. – Obanai disse sorrindo pegando um maço de cigarro e retirando um.

Douma respirou fundo e bateu na mão dele, o maço de cigarro caiu e se espalhou pelo o chão, Iguro se agachou e começou a catar os palitos.

- Um conselho, rápido. – Ordenou Douma tirando uma pistola e mirando na cabeça dele.

- A véia deve saber de pouca coisa, se soubesse de tudo teria chamado a polícia. – Tokito Muichiro falou brotando das névoas, mentira, era só o fumo das outras pessoas.

- Não a chame de véia. – Sanemi apareceu ao seu lado dando um tapa na cabeça do mais novo.

- Esse moleque disse algo útil, tome um doce. – Douma disse se sentindo aliviado tirando um pirulito dos bolsos, ele carregava alguns justamente porque tentava parar de se drogar, sempre que quisesse cheirar você sabe o que, chupava um, definição melhor, ex-drogado. Afinal, mexer em lavagem de dinheiro drogado é pra poucos.

- Valeu, chefe. – Agradeceu o Muichiro tentando pegar das mãos do imperador da boca.

Antes que Douma pudesse entregar o pirulito, ele tacou lá na puta que pariu.

- Seu trabalho é vigiar S/n, o que tá fazendo ai me encarando, caralho? – Questionou Douma rindo sarcasticamente. – Aproveite que eu joguei em direção a casa dela.

Tokito segurou as lágrimas, virou de costas, Sanemi segurou sua mão e eles sumiram nas névoas que surgiram de repente, eles com certeza foram caçar o doce antes do trabalho sério. Tokito era viciado em uma balinha de molangu e o Shinazugawa o tratava como o filho que nunca teve.

- Anda Obanai, fala alguma merda pra mim fazer. – Douma disse chacoalhando a pistola na direção de Iguro, enquanto o moreno estava calmo fumando.

- Como Muichiro disse, a véia não deve saber de tudo, vai lá e se explica e pergunta porque ela acha isso de você, pronto acabou. – O moreno disse erguendo um dedo. – Posso ir ver a Mitsuri, agora?

- Saí do meio, peste. – Aice disse incomodado, batendo o cano da arma na cabeça de Obanai e passando quase por cima dele. Iguro deitado com um sorriso de drogado, levou aquilo como um sim e foi ver a Mitsuri que brigou horrores por ele ter fumado. >Não fumem crianças de todas as faixas hereditárias, de 1 até 120 anos, caso fumem, o homem do saco vai vim e te ensacolar, estejam avisados.<

...

Atualmente, Douma esperava alguém abrir a porta, com um sorriso indiferente nos lábios.

- Quem é? – S/n perguntou se levantando do sofá, porém sua mãe a empurrou, a Kochō mais nova cruzou as pernas e fez uma cara emburrada.

Kanae pôs postura no corpo e abriu a porta, se deparando com menos queria ver.

- E aí, sogra? – Douma disse de forma ameaçadora, Kanae engoliu seco, tentando fechar a porta, mas Aice pôs o pé impedindo de fechar, pôs força com o braço criando espaço para entrar, ele estava com uma áurea sinistra, Kanae foi empurrada pelo o mesmo, de forma totalmente folgada se jogou no sofá, ao lado de S/n, segurando as mãos da jovem garota.

Como (não) conquistar um traficante Imagine DoumaOnde histórias criam vida. Descubra agora