Identidades falsas

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Já no alto, ambas as meninas correram para a ponta para observar mais de perto a visão da praia, quase escorregando na beirada.
Obanai parecia está sendo bastante cauteloso, enquanto Douma sorria de forma descontraída.
Enquanto as garotas olhavam a visão de longe, S/n acabou desviando seu olhar para baixo, então viu a altura do precipício, seu coração acelerou, então o vento soprou batendo em seus pés e num período de descuido, escorregou.

Douma arregalou os olhos e seu corpo agiu sem seu comando, como se estivesse predestinado a fazer tal ato.

Mitsuri cobriu a boca ficando nervosa caminhando lentamente de ré, até ficar ao lado de Obanai, pronto agora a Kanroji estava segura, era o que pensava.

Douma segurou o braço de S/n, que balançava seus pés em pânico.

- Me ajuda. - Ela disse quase chorando, pendurada no precipício.

Com facilidade o branquelo a puxou para a superfície, segurou na silhueta da garota que estava nervosa e então sorriu tentando acalmar a mais nova, S/n viu sua vida passar diante de seus olhos, mas a única visão que tinha agora, era dos olhos arco-íris daquele homem, juntamente do sorriso extravagante. O que mais deixava a mesma nas nuvens eram aqueles caninos pontudos e o cheiro do rapaz que era familiar.
S/n ficou encantada.

- Qual o seu nome? - Ela disse ainda com a proximidade de seus corpos.

Douma suou frio, não diria seu verdadeiro nome, poderia correr perigo dizendo sua identidade assim, nem mesmo estava sendo pago para revelar seu nome.

- Ah, é mesmo, nem mesmo me apresentei. - O mais velho disse se afastando da garota e bagunçou seus próprios cabelos. - Me chamo Sasuke e ele Itachi. - Douma mentiu na cara dura apontando primeiro para ele e depois para Obanai que balançou a cabeça confirmando as mentiras do chefe.

- Prazer em conhecer vocês, Sasuke e Itachi, sou S/n. - Se apresentou com um sorriso convidativo.
- E eu sou a Mitsuri. - A Kanroji disse sorrindo para Obanai, que não soltava nenhum "a". - Ele é tímido, assim? - A rosada perguntou trocando olhares com o moreno.

- Não é não, fala Itachi deixa de ser estranho. - Douma disse dando um peteleco na cabeça do amigo que sorriu com o ato.

Como Aice mandou o moreno ficar calado, ele ficou e agora que o mais velho mandou ele falar, o mesmo ia obedecer o superior.

- Apenas observador. - O heterocromático falou bagunçando os cabelos da rosada que ficou em choque, a mesma deu dois passinhos para trás ficando do lado de sua amiga como se estivesse com medo.

- Olha que engraçado, tá tarde, né S/n? Vamos voltar pra escola. - A voz de Mitsuri parecia uma indireta. - Adoraríamos uma carona. - S/n arregalou os olhos, menina folgada.

De repente alguém bem desastrado não percebeu que era o momento errado e chegou lá berrando o nome de seus chefes.

- DOUMA E OBANAI, TÁ TUDO PRONTO, O PAI CUIDOU DE TUDO. - Inosuke gritou se aproximando enquanto acenava com a mão, o mesmo tinha cabelos medianos negros, com algumas mexas azuis.

Douma teve um tique de olho.

Já S/n entortou suas cabeças confusas, enquanto a Kanroji estava no mundo da lua.

- Douma? - S/n o chamou coçando a cabeça e então o branquelo a olhou furioso, mas disfarçava seu olhar.

- Obanai? - A rosada sussurrou e as bochechas de Iguro queimaram. - Nome bonito! - Diz baixo.

- Sim, acabamos de nos apresentar, sou o Douma e ele o Obanai, oras. - O grisalho riu disfarçando, suas mãos estavam gesticulando para que Inosuke fosse embora, sem questionamentos, o mesmo se foi.

- Não, não, me lembro claramente que você disse que se chamava Sasuke. - S/n contestou olhando para Mitsuri, como se pedisse para ela confirmar.

- Não olha assim para mim amiga, não lembro. - A rosada sussurrou para a amiga, a garota se sentiu burra e bufou.

- Não, você ouviu coisas. - Iguro falou e S/n deu a derrota.

- Ok, eu errei, então. - Ela disse fazendo biquinho, enquanto o lua superior morria de ri mentalmente.

"Coitadinha, é muito maluquinha." O mesmo pensou afagando sua mão no cabelo da coitadinha.

- Explique o caminho. - Mandou o mais velho autoritário, subindo na moto. - Anda, sobe. - Murmurou o rabugento, a mais nova correu e sentou na garupa.

Mesma coisa com o Iguro e a Kanroji, ambos estavam montados na moto.

(...)

Não demorou muito e ambos haviam chegado por de trás da grande instituição de ensino.

- Qualquer coisas, vocês sobem o morro para ver a gente, lá é tranquilo, não liguem para os rumores. - Obanai falou olhando principalmente para Mitsuri que já estava em pé vendo o mesmo na moto.

- De qualquer forma, não deixaríamos belas damas como vocês correrem perigo. - Declarou o outro.

- Muito gentil da parte de vocês. - S/n disse tímida.

- Tamo junto, pode pá. - Douma disse ligando a moto, sem ao menos dizer tchau, acelerou a mesma e saiu empinado o veículo, sendo acompanhado pelo seu segurança que ia na velocidade da luz.

Mitsuri e S/n se olharam e riram cúmplices.

(...)

No morro, Douma estava para matar um.
Putasso em um nível extremo, seu lado violento gritava, até porque não pode ficar falando o nome do líder do morro em vão.

- Perdeu a cabeça, Inosuke? - O mais velho reprendia o subordinado. - QUE PORRA FOI AQUELA DE ATRAPALHAR NESSE CARALHO.
- Não tinha visto as garotas. - O outro cruzou os braços olhando para o lado.

- Papo de merda, agora ficou cego? Já basta ser burro. - Douma se aproximou do Inosuke agarrando o mesmo pelo pescoço e após isso, várias vezes o mais velho com seu joelho impulsionou com força pressionando o estômago do mais novo.

Inosuke tossia e sentia muita dor.

- Só não matei você até agora, porque cuido de você desde que era neném, sabe, né filho? Papai ama, papai cuida. - Douma disse cínico parando suas ações, virando de costas, deixando Inosuke no chão, desse modo sorriu de lado. - Fico feliz que completou seu trabalho, continue assim. - O mesmo deixou claro, assim que saiu, Obanai já estava com um Kit médico cuidando do jovem machucado.

Era meio dia em ponto, quando Mitsuri e S/n entraram despercebidas para pegarem seu material na sala de aula, ambas foram torcendo que não tivesse mais nenhuma alma na sala, no caminho soltavam gritinhos e contavam como achavam os meninos gatos.

- O branquinho é tudo para mim. - S/n declarou com os olhos brilhantes.

- Não mana e aqueles olhos diferentes? Nossa senhora, só de pensar nele... - A Kanroji sentiu suas bochechas queimarem.

- A gente precisa ir mais vezes para lá. - S/n disse caminhando junto de Mitsuri.

- Ir para onde? - Alguém apareceu de trás das meninas.

Como (não) conquistar um traficante Imagine DoumaOnde histórias criam vida. Descubra agora