Prólogo

992 58 300
                                    

Notas iniciais - Olá, sejam bem vindos.

Fanfic também será postada na plataforma Spirit Fanfics.

Sinta-se a vontade para comentar e favoritar.

Aceito críticas construtivas e além do mais divirtam-se.

Plágio é crime!

~*~

Para entendermos melhor essa narrativa é preciso compreender a rotina da nossa querida protagonista, S/n Kochō (Seu nome).

Ela é uma garota no auge de seus dezessete anos, uma beleza perceptível e um coração muito bondoso, porém ingênuo, assim que seu pai soube da sua gravidez, abandonou o fruto do seu pecado e então ela foi criada apenas por sua mãe, Kanae Kochō, uma mulher alta com cabelos longos negros e olhos lilás.

Atualmente é estudante de uma escola pública e está fazendo o último ano do ensino médio juntamente de sua prima Shinobu Kochō, a mesma tem cabelos médios da tonalidade negra com algumas mechas roxas, e também com sua melhor amiga, Mitsuri Kanroji, a beleza destacável da garota são seus cabelos rosas naturais e olhos verdes.

S/n mora em um bairro tranquilo, na divisa do bairro rico e da favela. Sua mãe sempre a aconselhou a não subir o morro, pois aquela parte era da favela e todos sabem, ou pelo o menos a maioria, que quem manda na favela são os traficantes.

Traficantes, seres imundos que vivem vendendo, extorquindo e transportando drogas e maconha, ou como gostam de chamar manga-rosa, maconha de boa qualidade.

Eles sobrevivem fazendo pessoas se tornarem viciadas, são extremamente violentos e não se iludam, não são nem um pouco misericordiosos.

Na boca, local onde há muitos traficantes ao redor, há uma pessoa específica que controla tudo e todos, o líder, o que gerencia e faz as leis.

Douma Aice, ou como seus álibis e inimigos o chamam, lua superior, seus olhos são incrivelmente raros, claramente são brilhantes e contém as cores de um arco-íris, seu cabelo tem um tom loiro puxado para o branco gelo.

Quem o visse, nunca o julgaria como o líder da boca, uma aparência jovial, angelical e carismático. Porém, ele era perverso, maldoso, assassino, masoquista e uma inteligência fora do normal.

Ao finalizar o ensino médio, dedicou-se ao mundo do crime, afinal um bandido não é necessariamente burro, Douma está no auge dos seus vinte e três anos.

Certo dia, S/n sempre desejou conhecer o alto do morro, alguns comentários eram positivos, algumas pessoas comentavam que a visão de cima do morro era mágica, mesmo sua mãe falando várias vezes que é perigoso e que ela não poderia em hipótese nenhuma subir aquela ladeira, seu desejo subiu a cabeça e então nesse momento no intervalo da sua aula ela tentava persuadir sua prima, Shinobu.

- Eu já disse que não S/n. - Shinobu falou tentando comer aquela merenda, uma espécie de gororoba.

- Vai ser legal, juro para você! - S/n disse juntando as mãozinhas.

Nesse dia em específico, Mitsuri havia faltado a escola, perdeu a hora e acordou tarde.

- Não, sua mãe vive dizendo que é perigoso. - A arroxeada dizia negativando a cabeça.

- Deixa de ser medrosa, é apenas uma subidinha rápida! - Implorava a outra tentando engolir aquele suco que era mais água do que a fruta.

- Não é medo... - Mentiu a Kochō mais nova, a diferença era alguns meses, S/n fazia aniversário em janeiro enquanto sua prima em abril.

- É sim! - S/n falou instigando sua prima a ficar com raiva.

- Não é não! - Shinobu respondeu fazendo um beicinho triste.

- Prova então. - A mais velha retrucou e a mais nova ficou inconformada.

- Você venceu. - A Kochō mais nova disse terminando de comer.

- Ótimo, então de meio dia, assim que acabar nossas aulas, a gente vai subir o morro. - S/n falou rapidamente terminando de beber seu suco e se retirando de lá, não deu nem tempo da mais nova reagir.

Shinobu sentiu seu coração acelerar, o morro era perigoso...

Após todas as aulas, assim que deu meio dia, lá estavam as duas garotas no sol rachando indo em direção à ladeira enorme, poderia até se comparar ao monte Everest.

- Tia vai matar você quando souber. - A Kochõ mais nova murmurou e S/n deu de ombros não ligando.

- Se você não contar, ela nunca vai saber. - Concluiu a outra.

Ambas foram subindo e a cada passo a mais velha achava tudo muito interessante e bonito.

Ao contrário de Shinobu, ela observava as casas de tijolo, em situação precária e algumas pessoas carecas, quanto mais subia, mais suas pernas tremiam.

É, não deu pra ela, foi andando mais devagar, enquanto sua prima andava explorando tudo, vendo a paisagem, o céu, as árvores, o cheiro do eucalipto. Chegou um ponto em que S/n estava lá na frente e Shinobu lá atrás.

Quando a garota se deu conta, estava andando sozinha quase no topo da ladeira, sua prima havia amarelado.

Bufou irritada, mas todo aquele cenário, as casinhas pequenas, várias colinas no céu, um ar fresco, tudo era bom, sem contar a vista da praia que era possível ver de lá.

- Mamãe estava me proibindo de sentir esse tipo de sensação. - Ela começou a falar sozinha, chamando atenção de uma pessoa específica que já a estava a espionando fazia algum tempo.

Douma, estava em cima de uma árvore vendo a mais nova conversando sozinha e achou indiferente o fato dela ficar elogiando uma favela, isso já o deixou pensativo.

- Esse cheirinho bom de eucalipto. - Murmurou a garota, Douma segurou o riso, aquele cheiro com certeza não era de eucalipto.

Era provável que fosse seu cheiro forte que estava a perseguindo fazia algum tempo.

O celular de S/n começou a vibrar, a mesma sentiu sua coluna arrepiar, fazia algum tempo que observava a paisagem.

Era sua mãe, ela tremeu vendo a tela do celular, não pensou duas vezes, ignorou a chamada e meteu carreira pra casa.

Porém chegando lá, viu a casa vazia.

Jogou sua bolsa no sofá e viu um post-it grudado na TV.

"Filha hoje a mamãe saiu mais cedo de casa para fazer hora extra do trabalho, tem lasanha no forno, ligarei mais tarde pra saber como você está! Mamãe te ama, assinado: Kanae Kochō"

A garota sorriu maquiavélica, pelo o visto não precisava explicar nada pra sua mãe e nem explicar o motivo de sua demora, afinal a mais velha nem sonhava que S/n havia se atrasado para chegar em casa.

No outro dia, estava pronta para arrancar os cabelos da medrosa de sua prima.

- Shinobu me deixou sozinha lá no morro, Mitsuri. - S/n desabafava entrando no colégio junto de sua melhor amiga Mitsuri Kanroji.

- E tu fosse sem mim? Sabe tanto que eu quero conhecer o morro, mas tenho medo de ir sozinha. - A rosada declarou fazendo beicinho.

- Bora hoje, então! Eu parei quase no topo. - Ela disse rindo e cochichando, Mitsuri começou a rir de forma maliciosa.

- Partiu. - A Kanroji respondeu e ambas entraram na sala de aula.

Como (não) conquistar um traficante Imagine DoumaOnde histórias criam vida. Descubra agora