Capítulo 32 - Alma, Corpo E Coração

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Fomos para a cabana de Rudi, eu coberta de musgo, sangue e terra, ele totalmente nu. Meu exemplar cavalheiro abriu a porta para que eu entrasse primeiro e a fechou logo atrás dele, como se eu tivesse caído na sua armadilha, no seu plano perfeitamente arquitetado para me ter só pra ele.

- O mundo lá fora vai continuar um caos quando sairmos, no entanto, - se aproximou como um predador e me encurralou na parede de madeira – será mais suportável se eu puder matar a fome que sinto de você.

Levei meu dedo indicador ao nariz dele e dei uma batidinha a cada palavra. - Só. Depois. Do. Banho. - sorri provocativa.

- Se eu já a admirava antes, agora o que sinto saiu do dicionário... uma nova palavra precisa ser criada para que eu consiga expressar o meu sentimento ao ver você derrotando o basilisco e a ave estinfália.

Sorri me sentindo envergonhada com o elogio tão incrível. - obrigada. - controlei a timidez.

- Eu que agradeço... - Rudi depositou um beijo nos meus lábios. - pelas minhas contas você salvou a minha vida duas vezes, - sorriu – e pareceu ter pago um preço caro por isso. - levantou as sobrancelhas.

- Nada nesse mundo é caro, se for pela sua vida. - devolvi o beijo nos lábios dele. - E pelas minhas contas, estamos empatados, você salvou a minha vida duas vezes, contando com a vez que a Xisla quase me matou. - sorri agradecida.

- Nem que eu viva por cem anos vou conseguir agradecer a Deus a dádiva que você é na minha vida. - os olhos de tempestade capturaram meu coração, me prenderam no seu mundo e me fizeram esquecer que existia um reino atrás daquelas paredes, éramos apenas duas almas que se pertenciam, dois corpos que se queriam, dois corações que batiam no mesmo ritmo.

A água encheu a banheira e desta vez, apenas desta vez, eu não esquentei a água. O banho frio foi rápido e eficiente, não tínhamos muito tempo até que todos se reunissem na cabana afastada.

Sentada na cama com o cabelo molhado, observei quando Rudi se aproximou, os braços fortes, o abdômen bem trabalhado, não como o dos gárgulas, mas na medida perfeita para mim. Ele se ajoelhou nos pés da cama e começou beijando meu pé, subiu para a minha perna, meu joelho, minha coxa, com um único puxão arrancou a toalha que enrolava meu corpo e continuou trilhando minha perna com seus lábios, desabei sobre os travesseiros quando a língua dele encontrou a minha parte lubrificada, o calor e os movimentos me arrancaram suspiros de prazer, me fazendo delirar de desejo, senti quando dedos habilidosos entraram em mim, desbravando as sensações do meu interior.

Os lábios dele subiram mais pela minha barriga, provocaram meus seios, morderam meu pescoço e beijaram a minha boca com todo o desejo acumulado, aproveitei para sentir e provocar a parte ereta dele que encostava no meu clitóris.

- Não teve um só segundo que eu não quis comer você, enquanto estava preso na pele do lobo... - mergulhou os dedos no meu cabelo e passou os braços ao redor da minha cintura – seu toque, seu cheiro, sua voz... provocaram os meus desejos, brincaram com o homem por trás da criatura... - os olhos cinza reivindicaram cada parte do meu ser.

Usei uma pitada de magia para tomar impulso e virar o jogo, no segundo seguinte Rudi estava embaixo de mim, preso entre as minhas pernas e acompanhando com os olhos o movimento que eu fazia para descer e me deliciar com a sua parte mais dura e potente.

Minha língua deu as boas-vindas ao membro que adentro a minha boca, como uma boa anfitriã acariciou e chupou o pênis que levava meu corpo à loucura do desejo, meu amado respondeu ao meu empenho com grunhidos prazerosos e movimentos de incentivo, uma sereia e um lobisomem, dois animais em perfeita sintonia. Apertei a coxa dele levando o membro ao limite da minha garganta, satisfeita com o quanto eu aguentava.

A Mesa E O MarOnde histórias criam vida. Descubra agora