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Lua🌜

Depois do telefonema do Ph falando que o meu pai tinha atirado no Bryan, eu fiquei mal pra caralho, se eu não tivesse aparecido na vida dele, agora ele não estaria em um hospital quase morto.

Me encolhi no canto do sofá e comecei a chorar, não posso perder meu homem, não agora.

Fiquei quetinha no meu tempo até que o Rato entra pela porta, ele tava todo sujo de sangue, com uma blusa amarrada no braço provavelmente pra cortar o sangue.

Thay:Amor você ta bem? Da onde tá vindo esse sangue? Lucas vamos pro médico, vem anda.-falou entre os choros e ele soltou uma risadinha fraca.

Rato: eu tô bem nega, o único que saiu fudido foi o mano Perigo. Eles estraram lá pra matar ele mermo. -falou baixo e me encarou. - aí Lua, tem um vapor aí fora ele vai te levar até o hospital do crime, Bryan tá lá. -falou sentando no sofá perto de mim e me puxou pra um abraço.

- como ele tá Rato? Ele vai morrer? -falei chorando e ele beijou minha cabeça.

Rato: vazo ruim não quebra não pô, patrão é fortão já passou por vários bagulho. Agora vai lá que o Cj tá te esperando. -falou me soltando e eu encarei ele concordando.

- Thay ajuda a tia Sônia a cuidar dos meus filhos por favor! -falei me levantando no sofá e ela me olhou concordando.

Thay: vai lá minha gostosa, manda notícias. -falou me dando um abraço e eu fui em direção a porta.

Avistei um Corolla preto do outro lado da rua e avistei o Cj dentro dele, caminhei até lá e abri a porta entrando no banco de trás.

Cj: patrão é forte patroa, ele vai sair dessa. -falou erguendo os vidros e deu partida pra fora do morro.

Eu não conseguia falar nada, só chorava. Depois de quase uma hora de viagem chegamos no hospital, entramos na garagem e tinha vários carrão lá, de rico mermo.

Cj falou alguma coisa no interfone e logo liberaram nossa entrada. Esse hospital era um hospital particular do crime, aqui só vinha os envolvidos, porque eles não pode ir em um hospital normal aí eles fizeram esse "clandestino".

Enfermeira: você deve ser a Luana. -falou simpática e eu concordei limpando as lágrimas. -quer ir ver ele? -perguntou me encarando e eu concordei.

Segui ela até um corredor e quando chegou em frente a porta da UTI senti um frio nas espinhas, respirei fundo e entrei.

De longe avistei ele deitado em uma maca cheio de fios ligados no corpo dele, ele estava muito branco, muito mesmo.

Respirei fundo novamente e me aproximei dele, no quarto tava um silêncio enorme, só os barulhos dos equipamentos tinha voz ali.

Peguei uma cadeira que tinha ali e coloquei do lado da maca dele, me sentei e fiquei observando ele que estava imóvel. Peguei na mão dele e a mesma estava mais gelada que tudo, deixei uma lágrima escorrer e beijei a mão dele

- você é forte amor! Eu preciso de você aqui comigo, nossa família precisa de você la em casa. -falei entre os soluços e não obtive resposta.

Coloquei minha cabeça no peitoral dele e fiquei chorando baixinho ali, acabei pegando no sono e acordei com a infermeira entrando no quarto.

No alto da Rocinha (2° temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora