Maria 🧚♀️
Maria: já tô indo viu mãe. - falei me aproximando dela que se levantou com a Maya no colo pra me abraçar.
Lua: vai voltar que dia?. - dei risada. - da tchau para sua irmã, meu neném. - falou com a Maya que dava risadinha me olhando.
Fui até ela e beijei as duas.
Maria: eu amo vocês duas! - falei abrindo a porta e minha mãe repetiu as mesmas palavras. - ahhh, fala pro gabrielzin que eu vou sentir saudades. - minha mãe riu.
Eles já estavam de boa um com o outro. Aquilo era fogo e falta do que fazer. Por isso que eu evito namorar, só tem briga.
Passei a semana e o fim de semana na casa da minha mãe, fico uma semana aqui e outra no meu pai. Depois eu fico de boinha na minha avó. Dona Sônia vivia me falando para ver os dois diariamente, até porque se eu for só na casa de um, o outro já fica falando. Então pra não ter briga, eu vou na casa dos dois sempre que dá vontade.
E eu confesso que às vezes eu venho mais na casa da minha mãe do que na do meu pai. Por um simples motivo, ele chega só a noite da boca, na maioria das vezes eu fico lá sozinha. Se eu não for na casa da tia Anne, eu não vejo ninguém. Então se for pra ficar no tédio, eu fico em casa.
Eu estou com 15 anos, faço 16 no fim do ano. Minha mãe vive falando que o tempo passou rápido demais e eu agradeço por isso. Até porque quando mais novos somos, mas tempo demoramos na escola.
E te falar, eu não aguento mais aquela escola. Lugar mó tóxico, papo reto.
Comecei a descer o morro, indo em direção a entrada. Meu pai estava me esperando lá, já que ele não faz nem questão de subir.
Minhas mãos começaram a suar frio quando eu passei por um grupinho de homem mais velhos que eu. Eles estavam bebendo e cheirando cocaína.
O Gabriel já falou que não quer ninguém usando entorpecentes no meio da rua. Porque corre o risco de alguma criança ver e se interessar, por curiosidade.
Quando eu estava me aproximando para passar aonde eles estavam. Um dos homens cochichou na mesa e todos olharam para mim, desviei o olhar legal.
Não sou nem doida de manter contato visual com esse tipo de gente.
Xxx: olha que gatinha! - falou um dos caras. - ei mocinha. - me chamou o mesmo.
Ignorei legal. Mas cê parou? Porque eles não.
Eu não ia correr porque na minha cabeça não ia acontecer nada demais, eles só iam mexer e nada além disso.
Mas não, quando eu estava um pouco a frente deles eu senti uma mão puxando meu cabelo com força e automaticamente eu caí de costas no chão.
Xxx: não escutou que nós estava te chamando? vai desmerecer? - falou me levantando e apertou meu braço com força.
Maria: me solta! - ordenei tentando puxar meu braço, mas foi em vão.
Xxx: ela é mó gostosinha. - falou o outro homem que estava na mesa. - e aí gatinha, vamo ali rapidinho? - falou lambendo os lábios e em questão de segundos ele cheirou uma carreirinha de pó.
Eles começaram a passar a mão pelo meu corpo, um deles colocou a mão por dentro da minha blusa. Indo em direção ao meus peitos.
Eu já estava chorando com aquilo, não tinha mais ninguém na rua. Então não dava pra pedir desculpas.
Eu comecei a me debater contra eles mas foi em vão, já que tinha três homens ali e eu só era uma.
Em questão de minutos eles me jogaram no chão, e eu bati minha cabeça com força no chão.
Os três começaram a me chutar pra caralho, meu corpo já estava latejando e senti um líquido quente descendo da minha cabeça, coloquei minha mão na mesma e vi que estava descendo sangue.
Eles não paravam, mesmo vendo que eu estava chorando e pedindo para eles pararem em todos os momentos.
Em questão de minutos eu apaguei e não me lembro de mais nada.
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No alto da Rocinha (2° temporada)
FanfictionApesar dos desentendimentos, quando dois querem,dois buscam,dois se une,dois se fortalecem ,dois correm atrás,dois respeitam,dois fazem dar certo,dois ganham o sucesso,dois comemoram,dois amam. ❤️💏