14

355 9 0
                                    

Perigo🤬

Paguei o motel e sai cantando pneu pro morro, eu tava com muita neurose na cabeça, essa vadia da Eduarda ainda vai fuder minha vida, oh menininha chata mané, ela é toda feinha tadinha, tenho até dó, mas apartir do momento que ela fica falando merda pra Lua eu viro o cão.

Lua: ei calma, tem gente na rua. -falou segurando meu braço e eu diminui a velocidade.

Ainda hoje vou resolver esse bagulho da Eduarda, sem paciência pra essa mina, chegou agora e já quer sentar na janelinha, ela que não anda pela sombra não.

Não demorou muito e eu já tinha chegado no morro, fiz sinal prós vapor e eles liberou minha entrada, arrastei o carro pra casa do vagabundo do Rato, tô com saudade das minhas crias, me estressa mais não vivo sem.

Lua: será que eles tão em casa? -falou tocando a campainha.

- deve tá pô. -falei olhando o movimento do morro.

Rato: Col foi viado, tá de boa? -falou me tirando dos meus pensamentos.

- de boa meu fi, cadê minhas crias? -falei batendo no ombro dele.

Rato: eai Lua. -acenou com a cabeça pra mesma.

Lua: de boa Rato? Thay tá lá dentro? -perguntou e ele concordou.

Rato: o que tá pegando meu fi? Tá meio destante, a noite não foi boa? -perguntou me zuando e eu sorri de lado.

- não tem como não ter sido boa, Luana representa demais, mas é só a vadia da Duda pô, cismou que gosta de mim e que ela é minha mulher. -falei me escorando no carro e ele começou a rir de mim

Rato: Luana deve que surtou legal né. perguntou e eu concordei. - essa mina aí não sabe o que ela quer, fiquei sabendo que ela era fiel do dono do jacaré pô. -falou e eu fiquei sem reação.

- tudo faz sentido então, por isso que ela tá tentando criar inferninho com a Luana, pra me deixar fraco e o vagabundo lá me atacar na covardia. -falei passando a mão no rosto e minha respiração começou a acelerar.

Rato: eu nunca fui com a cara dela, mas depois tive certeza. Thayná disse que quando ela ficava com um menino lá do jacaré, ela sempre via a Eduarda pra cima e pra baixo com ele.

- boto fé mermo, vou atrás desse bagulho aí, se for verídico ela tá fudida. -falei mexendo no celular.

Ficamo trocando uma idéia até que vejo o Erick vim correndo na minha direção.

Erick: eai papai suave? -Falou fazendo o toque comigo e eu ri pegando ele no colo.

- eai pivete, como tu tá? -falei e ele começou a me contar tudo que ele tinha feito, disse que o tio Rato levou ele shopping e depois eles tomaram sorvete, fiquei prestando atenção em tudo que ele falava.

Thay: eai menino fi de saci. -falou batendo no meu braço e eu levantei o olhar.

Ela tava morena, com um barrigão enorme, tava muito bonitinha, Thayná era uma mina de ouro, Rato tem uma sorte enorme de ter ela na vida errada dele.

- credo que feia, pintou o cabelo. -falei fazendo careta e ela revirou o olho.

Thay: não poderia ficar com o loiro não, faz mal pro meu filho. -falou e eu concordei.

No alto da Rocinha (2° temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora