O grupo saíra do Corredor pela porta que se localizava no fundo. Quando chegaram ao exterior notaram que tudo continuava igual.
O Sol brilhava no exterior com toda a sua força, os animais continuavam a explorar a natureza e os segundos não tinham passado. Nem um.
- Que raio! – exclamou Philipa – Estivemos lá dentro fechados pela eternidade e, aqui fora, continua tudo igual?
- Já deverias saber. Quando entramos no Corredor da Morte, o mundo aqui fora para, até alguém morrer lá dentro – informou Sophia, recolhendo o seu arco e as suas flechas.
- Pelo menos, não perdemos tempo – comentou Karina, guardando a Pedra na bolsa que tinha na cintura.
- Muito bem, vamos voltar – sugeriu Matt – A Floresta Encantada não fica muito longe e é lá que se localiza o nosso próximo objetivo. Além disso, é lá que estão os pégasos.
O grupo concordou com a sugestão de Matt e seguiram caminho em direção à Floresta. Passaram por entre as enormes árvores e, quando finalmente encontraram um pequeno caminho de terra batida, seguiram-no.
O caminho dava acesso à praça principal da Floresta. E a praça, por sua vez, dava acesso a todos os cantos daquela Floresta, a todos os castelos que pertenciam aos contos de fada.
Quando chegaram à praça principal, o grupo seguiu caminho em direção ao castelo da Bela, onde iriam guardar a Pedra e trocar as roupas rasgadas. Chegaram ao enorme castelo passados alguns minutos e foram recebidos por um enorme sorriso, por parte da Bela.
- Meus queridos, ainda bem que estão de volta! – exclamou ela, alegre e, ao mesmo tempo, aliviada – Temia que algo vos tivesse acontecido.
- O tempo não passou enquanto lá estivemos, mãe, por isso, tu não podias ter ficado muito preocupada – disse Henry, soltando uma gargalhada, e beijando a mãe na testa.
- Eu sei, querido, mas sabes como eu sou – defendeu-se Bela – Assim que o tempo voltou a contar eu vim imediatamente para aqui, para esperar por vós. Os pégasos estavam tranquilos, por isso, deveria estar tudo bem, mas o meu coração não parecia compreender isso.
- Mães serão sempre mães – comentou Nate, cumprimentando Bela com um abraço apertado e um beijo na bochecha.
- Nate! – cumprimentou Bela alegremente – Não sabia que estavas de volta! Nem que estavas com eles.
- Sabe como é, quantos mais, melhor – disse Sophia sorrindo. Nate sorriu de volta para a moça, fazendo-a ficar ligeiramente corada e desviar o olhar – De qualquer das formas, temos de continuar com a nossa "pequena" aventura.
- O que aconteceu com a tua boca, minha querida? – perguntou Bela, aproximando-se de Sophia para lhe analisar a cicatriz.
- Oh, isto? Não é nada, não se preocupe – garantiu Sophia com um sorriso nos lábios – Podemos dizer que eu, finalmente, entrei em harmonia comigo mesma. De qualquer das formas, não há tempo para nos preocuparmos. Ainda temos muito que fazer.
- Tens razão. Em breve, vocês fazem anos e, pelo que eu sei, quando fizerem anos, o vosso corpo irá começar a sofrer – recordou Bela com um semblante triste.
- É, pelos vistos, os humanos não aguentam nem um pouquinho de Mistlyn – comentou Philipa – Sem ofensa, Mara.
- Não ofendeste, eu acho – disse Mara, um pouco confusa.
- Então, acho melhor despacharem-se – informou a Bela – Venham comigo. Vou levar-vos aos guarda-roupas reais para vocês mudarem de roupa.
- Onde podemos guardar a pedra? – perguntou Karina, erguendo a pedra que trazia consigo.
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A Fairytale Dream
FantasyPhythox é um mundo onde todas as lendas e mitos são reais. Sophia e Philipa são duas irmãs que, embora não conheçam as suas origens, vivem em completa harmonia com Phythox. Porém, tudo muda, quando a chegada de Mara as faz descobrir que estão prest...