Capítulo 14

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O Unicórnio Branco seguia o grupo por entre os arvoredos, alcançando o castelo da Bela e do Monstro em questão de minutos. Chegados ao castelo, o grupo dirigiu-se para os estábulos, onde encontrariam os pégasos.

- Jeff! – chamou Sophia, quando viu um par de asas amareladas.

- Sophia? – chamou o Pégaso em dúvida. Assim que viu a dona, Jeff correu para ela, sendo recebido de braços abertos pela moça.

- Estás bem, pequeno? – perguntou ela, acariciando a crina do Pégaso.

- Eu estou, mas estava extremamente preocupado! Como estás? Está tudo bem? O que te aconteceu na face?

- Bem, não morremos, por isso, acho que está tudo bem. Já a cicatriz da minha cara, fui eu que a fiz – o Pégaso olhou para Sophia confuso – Eu enfrentei a minha pior versão e conseguimos entendermo-nos. Porém, tenho uma má notícia para te dar.

- O que aconteceu? – perguntou o Pégaso, olhando diretamente nas orbes da moça.

- Nós vamos à Floresta Negra – informou Sophia tristemente – Por isso, não vamos poder levar-vos connosco.

- Mas vocês vão ficar bem, certo? Vão voltar...

- Nós vamos voltar, Jeff. Temos a melhor equipa de todas, por isso, acredito que vamos voltar inteiros – respondeu Sophia, forçando um sorriso. A moça sabia que as palavras que proferira eram verdadeiras, mas não sabia se a equipa iria aguentar uma rodada pela Floresta Negra.

- Boa sorte! – disse Jeff, encostando a cabeça ao ombro de Sophia.

- Obrigada, Jeff.

Enquanto Sophia acariciava o Pégaso, Philipa fugia de Lily.

- Para de chorar, mulher! – exclamava Philipa, dando passos rápidos.

- Mas tu podes morrer! – exclamou Lily de volta.

- Eu sabia que não te deveria ter contado nada! – protestou Philipa, parando bruscamente – Fazes sempre disso um drama! Nós conseguimos até agora, não conseguimos? – Lily acenou positivamente – Então, vamos conseguir o resto! Eu recuso-me a morrer desta forma.

- E o que vou fazer eu?

- Dorme, come, brinca, faz o que quiseres! Eu volto em breve, por isso, é bom que aproveites bem o teu tempo.

Lily parou de chorar e olhou fixamente para Philipa.

- Eu acredito em ti. Sei que vais conseguir. Boa sorte!

- Assim é que se fala! – exclamou Philipa com um sorriso nos lábios.

- Adeus, Candy – despediu-se Mara com um sorriso nos lábios – Vemo-nos em breve.

- Prometes?

- Prometo!

- Adeus, Mara. E boa sorte!

Enquanto as moças se despediam dos pégasos, Karina chorava desalmadamente, junto de Josh.

- Eu não vou morrer – soluçou a moça.

- Mas, e se morreres? – soluçou o Pégaso.

- Não vai acontecer... eles não iriam permitir tal coisa!

- Achas que não?

- Acho. Os meus amigos são os melhores! Eles salvar-me-iam o coiro, se fosse necessário.

- Espero que sim.

- Adeus, Josh.

- Até já, Karina. Boa sorte!

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