Capítulo 35

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Ao mesmo tempo que o grupo de Philipa tinha saído do castelo, o grupo de Sophia também o tinha feito. Sophia e Mara chamaram os pégasos e montaram nos seus, deixando os restantes para os outros grupos, caso precisassem. As moças levaram Daisy com elas, enquanto Nate usou as suas asas, para voarem em direção a Aldden, a aldeia de todas as espécies.

A aldeia estava subdividida em dois grupos. A leste localizava-se as instalações educativas, que incluíam a escola, os laboratórios, as salas de convivência, os dormitórios, entre muitos outros edifícios necessários. A escola era o edifício mais visível de toda a zona leste. Fora erguida sobre imponentes colunas, que suportavam os tejadilhos e, ao longo de todos os corredores, estavam localizadas todas as salas de aula. Os alunos, geralmente, eram divididos por idades e por nomes, sendo que todas as espécies poderiam ficar misturadas numa só sala.

Já na zona oeste de Aldden, localizava-se a pequena aldeia propriamente dita. A aldeia era constituída por um majestoso e verdejante parque, no qual os alunos costumavam passar as tardes; por uma gigantesca biblioteca, recheada dos mais diversos volumes didáticos, e não só; pelos estábulos, nos quais os animais ficavam e por algumas lojas de roupas, sapatos e até algumas tabernas, nas quais os alunos se podiam deliciar, nas horas vagas.

Aldden era uma aldeia dedicada aos alunos. Alunos localizados entre os 6 e os 11 anos de idade viviam na aldeia, no entanto, os alunos até aos 20 anos estavam autorizados a entrar em Aldden, dado o seu vasto histórico de informações. Aqueles que possuíam uma idade superior aos 20 anos estavam proibidos de entrar em Aldden. Os únicos adultos existentes nos locais eram ou professores ou funcionários. Nenhum outro adulto estava autorizado a entrar em Aldden, sem uma razão realmente convincente para a diretora.

A viagem demorara cerca de cinco minutos, mas o Sol já estava prestes a nascer, e o grupo dirigiu-se para os estábulos, onde os cavalos ficariam, durante a sua pequena aventura. Para chegarem à ilha das sereias, onde se localizava a Fonte de Afrodite, o grupo precisava de apanhar um dos navios que partiam do porto de Aldden, para todos os locais do mundo. Não eram tão rápidos como os navios da realeza, porém eram suficientemente rápidos para alcançar a ilha numa questão de minutos.

Nate, Mara e Daisy já se dirigiam para o porto de Aldden, quando Sophia os parou de repente.

- Não podemos ir assim! – exclamou a moça.

- Assim como? – questionou Mara confusa.

- Com estes vestidos demasiado majestosos – respondeu Sophia, retirando um pequeno frasco do meio dos seus seios.

- Por que diabos enfiaste isso aí? – perguntou Daisy, claramente surpreendida.

- Não tinha outro sítio para o guardar – disse Sophia dando de ombros.

- O que está dentro desse frasco? – perguntou Nate curioso – Outra artimanha da tua avó?

- Não, este frasco contém a solução para o nosso problema de vestimentas – respondeu Sophia, sorrindo.

No momento seguinte, a moça deitou o pó que estava dentro do frasco sobre a cabeça dela e dos amigos, fazendo com os seus longos vestidos e o fato de Nate se transformassem nos trajes que Amaya tinha criado para eles.

- Muito melhor! – exclamou a moça, continuando com um sorriso na face – Assim já podemos continuar com a nossa pequena missão.

- Que de pequena não tem nada – comentou Daisy – O que faremos a seguir?

- Vamos até ao porto – respondeu Nate – Com certeza, deve ter lá alguém disposto a levar-nos até à ilha das sereias.

- O problema será quando todos os capitães recusarem – afirmou Sophia, soltando um suspirou.

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