Capítulo 15

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O grupo seguia Sophia, que corria em direção à pequena gruta. Era uma gruta de pedra, com uma pequena entrada. O seu interior era recheado de diversas pedras preciosas como diamantes, esmeraldas, rubis, lápis-lazúli, ametistas,... As pedras preciosas brilhavam intensamente, mas, uma luz que surgiu do interior da gruta brilhava ainda mais.

O grupo colocou as mãos nos olhos, devido à luz que lhes ofuscava a visão e, assim que os abriram, depararam-se com uma visão maravilhosa. À frente deles estava um unicórnio negro, de crina branca e um chifre com as cores do arco-íris a brilhar. Era a figura mítica mais bela que eles viram em toda a vida. De facto, as lendas eram verdadeiras. Quando a harmonia foi atingida, a mais bela figura apareceu para eles.

Atrás do Unicórnio vinha Henry com um enorme sorriso nos lábios.

- Henry! – exclamou Sophia, abraçando o melhor amigo – Tu conseguiste, quer dizer, nós... - antes de completar, Sophia foi novamente atingida por um ataque de tosse – nós conse... nós... conse... guimos.

- Eu disse-te que íamos conseguir – disse o moço sorrindo, enquanto a ajudava a beber um pouco do chá para acalmar a tosse – Não te esforces demasiado. Não queremos que morram, antes de realizarmos o feitiço.

- Eu sei – admitiu a moça – Mas o que importa é que conseguimos!

- Mas ainda temos um longo percurso pela frente – relembrou Nate.

- Tu tinhas que nos lembrar disso! – resmungou Philipa, olhando mortalmente para o ruivo.

- Não há razão para isso – proferiu Matt, colocando-se entre Nate e Philipa, numa tentativa de evitar uma discussão.

- O que vamos fazer agora? – perguntou Karina, enquanto guardava a garrafa do chá.

- Vamos a Reddragon – informou Henry, lendo o seu bloquinho de notas – Pelos vistos, precisamos de uma escama do Dragão Púrpura.

- Do Dragão Púrpura? – perguntou Sophia quase aos gritos – Como é que vamos conseguir uma escama dele? É o dragão mais perigoso de Reddragon.

- Sem falar que o próprio reino já é perigoso – completou Nate.

- Vamos todos morrer! – cantarolou Philipa.

- Não vamos – garantiu Mara hesitante.

- Não estás lá muito confiante, Marita – comentou Philipa, encarando-a.

- Mas eu acredito que não vamos morrer – frisou Mara – Se não morremos até agora, não vamos morrer agora. Não, quando estamos muito perto do final!

- Quem fala assim não é gago! – exclamou Philipa sorridente – Mas ainda falta muito para o final...

- Tu tens que estragar sempre tudo? – perguntou Sophia, arqueando a sobrancelha.

- Eu apenas me limito a não ter expectativas – explicou Philipa – O resto, bom, vem com o tempo. Se correr bem, eu fico extremamente contente. Se correr mal, pelo menos, não acabo desiludida – o grupo encarou Philipa surpreendidos – Que foi?

- Às vezes, dizes coisas tão profundas que eu me pergunto quem és tu – comentou Matt soltando uma pequena gargalhada.

- Já devias estar habituado – rebateu Philipa com um sorriso – Enfim, sempre vamos para Reddragon?

- Temos que alcançar os pégasos – informou Sophia, enquanto recolhia as armas e as entregava aos respetivos donos. Parando em frente ao Unicórnio disse: - Obrigada, do fundo do coração, por tudo o que fizeram por nós.

- Eu é que tenho que agradecer – admitiu o Unicórnio com uma voz ecoante. Notava-se que estavam os dois Unicórnio juntos e que as vozes dos mesmo se havia fundido – E será uma honra ajudar-vos.

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