Passo o lápis e depois o rímel bem devagar pra não borar.
Arrumo meu cabelo ajeitando o coque e por fim padso um perfume.
Olho as horas no celular e está marcando exatamente 7h.Arrumo minha bolsa e levo uma jaqueta pois pode ficar frio ao longo da noite.
Alguém bate na porta, me olho mais uma vez no espelho e abro.
Diego me olha de cima a baixo e sobe novamente o olhar até meus olhos.
— Você está... divina.
Sorrio timido pra ele.
— Obrigada, vamos?
— Claro.
E então a gente começa a caminhar, só que os caminhos são diferentes. Nunca tinha passado por esses corredores antes e nem sabia onde ia dar.
Depois de mais alguns minutos caminhando a gente finalmente sai e vejo que é o estacionamento do colégio.A gente anda entre alguns carro e então ele para em frente a um Peugeot vermelho, muito lindo por sinal.
Ele destranca e abre a porta pra mim e eu entro.
Ele da a volta e faz o mesmo ligando de seguida o carro.— Muito lindo seu carro.— ele olha pra mim e sorri.
— Você achou?
— É, achei.
— Mais lindo que eu?
Agora eu dou risada e ele também.
Ele arranca o carro e dirige pra fora do colégio seguindo então pelo asfalto.
— Então er... de onde você é?— Diego quebra o silêncio.
— Sou da África.
— Uau que chique.
— E você?
— Ah eu sou daqui mesmo, do Rj.
Faço sinal de "entendi" com a cabeça apesar dele não poder ver uma vez que está mirando a estrada.
— Posso confessar algo?— Diego olha pra mim por um breve momento mas logo volta sua atenção na frente.
— Pode.— respondo.
— Você é a morena mais linda que ja conheci.
Agora sim to fervendo a mil.
— Ah para vai.
— É sério, deve ser até a mais bonita de todo Brasil. Bom de todo Brasil não porque você não é brasileira, mas de todas as morenas que mora aqui você é a mais linda.
— Agora foi longe demais.— a gente da risada.
Depois de mais uns 30 minutos na estrada ele finalmente estaciona o carro em frente a um restaurante.
Embora eu tivesse essa dúvida me mantive calada o tempo inteiro mas agora decido perguntar.— A gente não ia numa sorveteria?
Ele destrava o cinto e depois destrava o meu.
— Você passou o dia inteiro no skate, achei que talvez estivesse com fome.— ele sorri torto e eu sorrio também.
— Mas não se preocupe, a gente ainda pode ir numa sorveteria.
Assinto com a cabeça.
Diego sai e da a volta pelo carro abrindo a minha porta e assim que saio ele fecha e ativa o alarme.A gente caminha até o interior do restaurante e fico admirada com o que vejo, é muito lindo.
— Uma mesa pra dois por favor.— a voz do Diego chama a minha atenção me tirando dos devaneios.
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Amor e Odio
Teen FictionNo inicio houve receio, mais uma vez o exagerado do meu pai decidiu me colocar num colégio interno. Como sempre, vitima de preconceito devido a cor da minha pele. Quando finalmente achei que estava no colegio certo, quando finalmente achei que estav...