Conto até três e dou batidas de leve na porta.
Espero por alguns segundos e então escuto sua voz.- Pode entrar.
Eu não sei o que deu em mim, meu corpo simplesmente agiu sozinho e veio até a enfermaria.
Abro a porta dando de cara com seus lindos olhos preto e azul.
Ela parece estar estranhando minha presença, mas permanece quieta e calada.
Continuo olhando pra ela deitada na cama com cara de sono.
Não consigo falar, meu corpo não se move e meu coração a mil.- Renata.- seu nome sai com falha de minha boca denunciando o meu estado.
Ela continua me encarando e sem falar um a sequer.
Dou dois passos em sua direção, porém continuando distante dela.
- Er... Como você está?- finalmente tiro algo decente da minha boca.
- Bem ... eu acho.- ela ainda parece confusa.
- Er.. eu não devia estar aqui.- me viro e seguro na maçaneta pronto pra sair.
- Tomás!- sua voz ecoa sobre meus ouvidos como se estivesse fazendo massagem e com isso sinto algo estranho em meu estômago, como de fossem borboletas.
POV Renata
Tomás se vira e então seus olhos verdes encaram os meus.
Eu quero pedir que ele fique, mas não consigo.
Não quero que ele saia por aquela porta.A porta se abre e entra que eu menos esperava.
- O que faz aqui seu desgraçado?- Leonardo segura o Tomás pela camiseta.
Com um pouco de esforço consigo me levantar e caminho ate eles.
- Leo calma!- seguro ssy braço de leve.
- Calma nada! O que mais está pensando em fazer com ela, hein?
- Ele já estava de saída, Leonardo. Solta ele, por favor!
Leonardo solta ele bruscamente e então o Tomás vai embora.
Leonardo caminha ate a banqueta e senta.- O que ele queria?
Caminho em passos lentos e me sento na cama com os pés pra fora.
- E-Eu não sei, ele acabava de chegar.- encaro meus pés enquanto balanço os mesmos pra frente e pra trás.
Sinto sua mão em meu queixo e meu rosto levanta me obrigando a encara-lo.
- Você ainda gosta dele?- engulo em seco.- Por favor Renata, diz que não!
Desvio o olhar.
Leonardo solta meu rosto e se levanta colocando as mãos em sua cintura.- Eu não acredito nisso, Renata! Depois de toda merda que ele fez com você.
Não falo nada, ele tem razão.
Mas eu não posso mandar no coração.- Renata, olha pra mim.- o obedeço.- Fala de uma vez por todas, você ainda gosta daquele filho da puta?
- Eu não mando no meu coração, Leo!- meus olhos umidecem.
- Sim ou não?
- Sim!
Agora sua expressão muda pra tristeza, seus olhos estão úmidos e ele luta pra que as lágrimas não caiam.
Ele da um suspiro e volta a se sentar.
Parece estar mais calmo, o está tentando ficar.- Como está se sentindo?- ele muda de assunto.
- Com fome. Ja é hora do almoço?
Ele da risada.
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Amor e Odio
Teen FictionNo inicio houve receio, mais uma vez o exagerado do meu pai decidiu me colocar num colégio interno. Como sempre, vitima de preconceito devido a cor da minha pele. Quando finalmente achei que estava no colegio certo, quando finalmente achei que estav...