Os dias passaram rapido e meio irritantes.
Nao suportava ficar na mesma sala de aula com aquele Junior, a vontade de partir pra cima dele era enorme que tirava toda a minha concentração o que sugnifica que não pude perceber nem uma aula sequer durante toda a semana.Hoje finalmente e Infelizmente é sabado, finalmente porquê? Porque como eu disse não suportava ter que ver o rosto do Jr todo dia. E porquê Infelizmente? Porque como todo o final de semana a Bruna vai visitar os seus pais e eu fico sozinha.
Mas bom, uma hora ou outra me acostumo.Termino de servir e vou me sentar em uma mesa vazia longe do pessoal.
Como hoje terá apresentação da peça, muita gente permaneceu na escola então sendo a hora do almoço o refeitorio está quase lotado.Alguem da um beijo rápido em minha bochecha e eu me assusto.
— Oi.
Ah é a Mara.
— Você quase me matou.
Falo pegando no meu peito e ela da risada.
— Ah não é pra tanto ne Natinha.
Ela se senta e leva umas 5 batatas do meu prato e come.
Eu a olho feio e afasto o meu prato dela.— Menina se tu ta cum fome va servir. Porque isso daqui oh, servi pra mim.
— Foram so umas batatinha.
— Ah é, então pega no meu prato e vai servir essas 5 batatinha que tu pegou.
— Caramba Renata, ta parecendo uma criança de 6 anos.
— Você pegando a comida dos outros e eu que sou a criança?
Vejo ela franzir o cenho.
— Quê que você tem Renata?
Dou um suspiro e continuo comendo.
— Tou com fome, so isso.
Que nada.
Eu tou é puta da vida por não poder participar da peça.
Mas eu queria muito.— Humm sei que não é isso.
Ela fala me encarando mas eu continuo comendo.
— Bora pro skate depois? Pra descontrair.
— Vamo é agora.
— Ué, mas tu não tava com fome?
Dou uma risadinha fraca e sem graça.
— Tava, no passado. Bora?
Pergunto e levanto, e a Mara faz o mesmo.
— Não vai devolver o prato?
— Shiuu, vamo agir como se fosse no restaurante, deixar ele aqui e sair como se nada tivesse acontecido.
Falo e ela da risada e então a gente sai.
— Cadê sua amiga?
Mara pergunta enquanto a gente caminha.
— Foi passar o final de semana com os pais.
— Ela não vai atuar?
— Ela falou que essa coisa de teatro não é com ela.
— Hum tendi.
— E você?
Pergunto, sei que essa coisa de teatro é uma turma por ano. Mas nunca é de mais perguntar ne.
— Minha turma apresentou no ano passado.
— Ata.
A gente fica em silencio até chegar na pista onde da de cara com o Tomás.
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Amor e Odio
Teen FictionNo inicio houve receio, mais uma vez o exagerado do meu pai decidiu me colocar num colégio interno. Como sempre, vitima de preconceito devido a cor da minha pele. Quando finalmente achei que estava no colegio certo, quando finalmente achei que estav...