Capitulo 7

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Os dias passaram rapido e meio irritantes.
Nao suportava ficar na mesma sala de aula com aquele Junior, a vontade de partir pra cima dele era enorme que tirava toda a minha concentração o que sugnifica que não pude perceber nem uma aula sequer durante toda a semana.

Hoje finalmente e Infelizmente é sabado, finalmente porquê? Porque como eu disse não suportava ter que ver o rosto do Jr todo dia. E porquê Infelizmente? Porque como todo o final de semana a Bruna vai visitar os seus pais e eu fico sozinha.
Mas bom, uma hora ou outra me acostumo.

Termino de servir e vou me sentar em uma mesa vazia longe do pessoal.
Como hoje terá apresentação da peça, muita gente permaneceu na escola então sendo a hora do almoço o refeitorio está quase lotado.

Alguem da um beijo rápido em minha bochecha e eu me assusto.

— Oi.

Ah é a Mara.

— Você quase me matou.

Falo pegando no meu peito e ela da risada.

— Ah não é pra tanto ne Natinha.

Ela se senta e leva umas 5 batatas do meu prato e come.
Eu a olho feio e afasto o meu prato dela.

— Menina se tu ta cum fome va servir. Porque isso daqui oh, servi pra mim.

— Foram so umas batatinha.

— Ah é, então pega no meu prato e vai servir essas 5 batatinha que tu pegou.

— Caramba Renata, ta parecendo uma criança de 6 anos.

— Você pegando a comida dos outros e eu que sou a criança?

Vejo ela franzir o cenho.

— Quê que você tem Renata?

Dou um suspiro e continuo comendo.

— Tou com fome, so isso.

Que nada.
Eu tou é puta da vida por não poder participar da peça.
Mas eu queria muito.

— Humm sei que não é isso.

Ela fala me encarando mas eu continuo comendo.

— Bora pro skate depois? Pra descontrair.

— Vamo é agora.

— Ué, mas tu não tava com fome?

Dou uma risadinha fraca e sem graça.

— Tava, no passado. Bora?

Pergunto e levanto, e a Mara faz o mesmo.

— Não vai devolver o prato?

— Shiuu, vamo agir como se fosse no restaurante, deixar ele aqui e sair como se nada tivesse acontecido.

Falo e ela da risada e então a gente sai.

— Cadê sua amiga?

Mara pergunta enquanto a gente caminha.

— Foi passar o final de semana com os pais.

— Ela não vai atuar?

— Ela falou que essa coisa de teatro não é com ela.

— Hum tendi.

— E você?

Pergunto, sei que essa coisa de teatro é uma turma por ano. Mas nunca é de mais perguntar ne.

— Minha turma apresentou no ano passado.

— Ata.

A gente fica em silencio até chegar na pista onde da de cara com o Tomás.

Amor e OdioOnde histórias criam vida. Descubra agora