Apolo
Depois de passar as informações que as meninas precisavam saber, designei uma função para cada. Cristina vai me ajudar a deixar os quartos mais seguros enquanto Cara se concentra em hackear as câmeras de segurança do hotel.
Já era quase três horas da tarde quando entramos no quarto, muito cedo para um jantar e muito tarde para um almoço então decidimos juntos segurar a fome até a noite, assim comemos todos juntos.
Antes de ir para o outro quarto com Cristina arrumar a segurança dele vejo Isabela deitada na cama e encolhida mudando os canais de televisão. -Tudo bem? Você está quieta.
-Sim, claro. -Dá um pequeno sorriso e se senta melhor para me dar espaço na cama.
Me sento ao seu lado. -Então está tão quieta por quê? -Pergunto e deixo a mala que iríamos usar no chão.
-Por que estou entediada e preocupada. -Ela murmura sem me olhar diretamente.
-Preocupada com o que? -Observo seu rosto e noto que ela evita se virar para a minha direção.
"O que está rolando?" -Me pergunto por não entender o motivo da Isabela simplesmente não olhar para mim. -"Isso está estranho" -Me lembro de dois dias atrás, quando ela estava evitando a minha presença a todo custo, inclusive querendo distância de mim.
-Preocupada com aqueles caras. -Isabela faz uma pausa entre as falas. -Eles me assustaram.
-Princesa, não precisa se preocupar com isso okay? -Perguntei olhando nos seus olhos e logo consegui atrair sua atenção, sorrio para lhe passar confiança. -Eles não vão encostar um dedo em você. -Falo sincero.
-Como pode ter tanta certeza disso? -Ouço certo um receio na sua voz, vejo sua afeição se contorcer por um momento quando ela respira fundo.
"Fofa." -Ouço meu próprio pensamento e logo tento afastar ele de mim o mais rápido possível. -"Ela não é fofa Apolo." -Tento me convencer disso. -"Acorda e esquece isso."
-Porque eu não vou deixar eles encostarem em um fio de cabelo seu. -Olho para suas mechas ruivas para deixar claro ao o que estava me referindo.
-Eu ... -Vejo que Isabela não sabe o que responder. -Eu ...-Sua expressão estava engraçada então decido tirar ela dessa tortura interna e me levanto da cama.
Sorrio para ela e volto a pegar as malas que estavam no chão ao lado da cama, já segurando a mesma na mão eu me despeço. -Daqui a pouco eu volto, tenta continuar viva enquanto isso. -Faço uma piada para conseguir um sorriso dela e de fato deu certo.
Olho para Cara e Isabela uma última vez antes de deixar o quarto e andar para o do lado, onde as coisas mais importantes estão. Assim que entro encontro Cristo a retirando algumas coisas da mala e mexendo nelas. -Finalmente apareceu, se perdeu no caminho foi? -Dou uma risada falsa para ele e logo me junto ao seu lado.
-Engraçadinha. -Falo sorrindo. -Eu estava conversando um pouco com a Isabela. -Admito o motivo do meu pequeno atraso, não deve ter demorado mais do que cinco minutos, mas como Cristina estava logo na minha frente e o quarto é ao lado sem dúvidas deve ter sido estranho.
-Conversando com a Isabela é? -Percebo que ela usa um tom sarcástico na frase, começo a tirar as coisas da outra bolsa e logística juntos começamos a avaliar tudo.
Limpo minha garganta para voltar a falar-Por que eu sinto que você foi irônica e está querendo me falar algo?
-Eu? Juro que não se passa de impressão sua. -Avalio seu olhar por um tempo antes de passar os olhos pelos objetos que estavam na cama, aponto para o melhor alarme que tínhamos trago.
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Apaixonada Pelo Meu Sequestrador
RomanceAs pessoas costumam dizer que as histórias ou filmes clássicos são sempre os melhores de ver, o que elas não falam é que o romance clichê são sempre os melhores de se viver. Sentir frio na barriga por conta das borboletas no estômago, as mãos suarem...