O CASAMENTO DE MILHÕES.

•|Capítulo 4.4|•

🇨🇭

De uma manhã com um sol escaldante passou para uma tarde nublada, com ameça de chuva forte. O frio começa a aparecer também obrigando todos a voltarem ao hotel para a alegria de alguns. Jonghyun ficou chateado com a sua tarde estragada, mas ficou feliz em ver a noiva se dando bem com as antigas esposas e até mesmo seus filhos á respeitava.

Isso era bom, era o suficiente para ele.

Não demorou para cair o mundo lá fora assim que colocaram os pés no hotel luxuoso, assustando Jisung que passou o dia todo assustado devido sua fobia. O garoto deu um pulinho agarrando Changbin com tudo, deixando os meninos rindo da sua fofura.

Seoyun sorriu olhando o sobrinho.

-- Calma querido, é apenas uma chuva. -- Tentou acalma-lo com um beijo na testa, fazendo Jisung concordar.

Logo todos os convidados foram para seus quartos descansar para a noite de uma animada comemoração.

Minho continou parado na entrada do hotel olhando distraído para a chuva forte e intensa lá fora, amava chuvas e tempos assim, ficou para aproveitar. Não queria mais socializar com ninguém hoje por isso irá se trancar no seu quarto até o dia seguinte, comeria algo no quarto mesmo.

Está nervoso com esse casamento do pai, porque sabe que irá herdar a empresa logo após e não terá tempo nem pra respirar direito. Ele está tentando aproveitar os dias aqui com tranquilidade, mas seus sentidos estão tudo, menos tranquilo com tantas novidades pairando no seu cérebro.

Buscou alguma forma de aliviar a tensão nos ombros nessa viagem, mas até agora não encontrou nada.

Distraído acabou sentindo braços delicados passando pelo seu corpo em um abraço silencioso e sabia perfeitamente quem era. Fechou os olhos sentindo todo seu ombro pesado desmoronar-se em frente a sua mãe.

-- Seu corpo tenso me deixa aflita, querido.

Chaerin ficou na frente do filho e viu o sorriso cansado que ele dava. Minho sempre fora duro consigo mesmo, raramente deixava sentimentos intensos á vista de qualquer um. Somente na sua frente o seu garoto deixava transparecer algo.

Como agora, notou toda a intensidade beirando a cansaço naqueles olhos lindos.

-- Minho, eu já lhe disse que não precisa seguir a carreira do seu pai. Ele jamais vai obriga-lo a ser infeliz em algo que não quer. -- Disse, sorrindo acolhedora. -- Continue como veterinário, como sempre foi.

Minho suspirou.

-- Não é questão de não querer isso, mãe. Eu quero assumir a empresa do papai, sei que ele me ajudará muito. Apenas estou cansado dos problemas que surgem toda hora na minha cabeça. -- Respondeu, Suspirando profundamente.

Chaerin fez um carinho nos cabelos escuros do filho e o abraçou novamente.

-- Filho, os problemas na família do seu pai ainda o pertuba?

Minho concordou.

-- Tia Irene vive mandando sua filha dar em cima de agora, até mesmo a porra do meu número ela pegou! -- responde entre dente deixando evidente sua raiva.

-- Não se preocupe, vou resolver esse problema pra você. Quais os outros? Conte-me que irei resolver todos como uma boa mãe. -- Beijou os cabelos do filho e sorriu.

Minho riu abraçando sua mãe de volta.

-- A senhora é incrível, mulher.

Chaerin sorriu balançando os ombros como se soubesse o quão incrível é, e ela sabe.