Bônus - Emílio Carmona

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Boa Leitura! 

"Diga que fiz falta, que o céu é menos estrelado quando não está comigo. Só não me deixe sem acreditar em nada."

 Meu nome é saudade.

Emílio Carmona 

Eu me odiava por simplesmente estar interessado num homem que me odeia e claro, não é do vale. Ele era arrogante, grosseiro e completamente assustador pra mim o que me fazia pensar o quão idiota eu sou. Passamos a noite tentando encontrar pistas de mais lugares do meu pai, eu sabia de dois e um deu certo, mas o outro Norueguês disse que não tinha nada. Eu lhe disse que ele não procurou direito e quase fui assassinado, pois ele disse que sabia fazer o trabalho dele e não precisava de mim. 

Agora estamos novamente na casa e vim junto dessa vez, quero mostrar pra ele e Juvenal que também descreditou que eu estava certo. Eu estava disposto a fazer ele me ver com outros olhos, mas eu resolvi deixar ele perceber por ele mesmo que eu não era como o meu pai. 

Droga! 

Desde que o conheci eu simplesmente não conseguia o tirar da cabeça, aquela voz dele era o que mais me perturbava. 

Sua voz era como um trovão, forte, alta e grossa. 

E seu corpo? Parece que foi feito a mão e olha que nem vi tanta coisa assim... 

Eu estava delirando e sabia que o risco de me machucar era de 100%. 

-Porque você faz isso? - pergunta Khalil quando entramos na casa. 

-Isso o que? - pergunto com minha arma em punho. 

-Isso. - aponta pro lado de fora da porta. - Ele não vai te dar moral, Emílio. 

-Eu não ligo. - minto descaradamente.

-Eu vejo como olha pra ele e isso vai acabar mal pra você, ele vai machucar você. 

Eu não respondo, pois ele entra junto com Levi e saio na frente. 

Nós caminhamos pela casa e sempre prestando atenção nos detalhes, eu nunca vim aqui, mas sabia que meu pai tinha armar aqui escondidas e que deixava o lugar sem seguranças, pois segundo ele evitava chamar atenção.

-Eu falei que não tem nada aqui. - fala o Norueguês. 

Nós estávamos na parte de trás da casa e quanto estava pronto para dizer que ele estava certo, eu acaba pisando em algo estranho, olho pra baixo e piso na grama verde com mais força. 

-Porra! Tem, algo aqui. - digo pra eles. - Olha. - aponto pro chão. 

-Pega uma pá, rápido. - pede Levi. 

Quando Khalil trás duas pás eles batem com força e começam a tirar a grama, que na verdade era falsa. Por baixo tinha uma porta de madeira e quando Levi abre eu tomo um susto. 

-Merda! 

-Caralho! 

-Porra! 

Cada um expressa o choque ao ver uma escada para descer, eu não poderia imaginar o que era aquilo quando descemos e vi com meus olhos. 

Era a porra de um túnel e com as armas em mãos nós entramos até chegarmos numa outra porta. 

-Seu pai é ardiloso né? Mas algo me diz que aqui não tem armas... - fala Levi e sem paciência ele atira na porta e entra junto com Khalil e Juvenal, já que os outros homens ficará lá em cima. - Eu não acredito nisso... - o choque na voz do Levi me deu arrepios e entrei. 

Levi - Amor e Recomeço - Família Monteiro - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora