Levi - Amor e Recomeço - Família Monteiro - Livro 3

Capítulo 1

Quero muitas curtidas e comentários ;)

Boa Leitura!

Levi Monteiro 

Alguns meses se passaram desde a morte do meu irmão Zion e o que mais me fere é que meu pai me culpa por isso, eu não faço ideia da dor dele, mas eu também sofri, mas nada me doeu mais que ele dizendo que tinha perdido o único filho dele. Eu sei que ele estava sofrendo, mas ele só ressaltou o que eu já sei. 

Eu sou sozinho. 

Eu, Levi, passei a vida sendo enganado, descobri que não era filho de sangue do Joaquim e isso foi muito doloroso, mas eu sempre o considerei meu pai, mas Zion mudou isso. Eu aprendi a amar Zion desde que ele me ensinou tudo que sei agora, mas ter ele me afastou do meu pai e mesmo que ele não assuma é a verdade. Meu tio é o único que vejo sempre, posso dizer que é a única pessoal que tenho uma ligação, pois mesmo com a minha frieza ele não se afastou de mim.

Joaquim soube de mim no dia da morte do Zion e talvez seja por isso que ele me culpe, pois acha que coloquei o filho dele em algo que eu armei, mas na realidade Zion morreu por simplesmente trair a confiança de alguém poderoso e isso lhe trouxe consequências. 

Eu mudei muito nesses anos desde que soube da verdade sobre minha vida, aquele Levi sorridente, animado, descontraído... Ele não existe mais e posso dizer que me tornei uma versão muito irritante para alguns. 

-Chefe temos um carregamento chegando daqui... Duas horas. - fala Juvenal.

Depois da morte do Zion eu destruí tudo que era dele e matei todos que trabalhavam pra ele, não deixe pedra sobre pedra e José Carlos quase arrancou meu fígado por isso. Alguns meses depois montei uma operação muito mais confiável, segura e com homens muito melhores e todos ex-soldados treinados de vários países diferentes. Homens com traumas pesados, frios e que não pensam um segundo para executar uma ordem minha, eu estava crescendo muito rápido e isso estava deixando muita gente incomodado. 

-Preciso terminar de assinar esses papéis. - falo para ele. 

Eu deixei os mercados do Joaquim e quem estava a frente era José Carlos, eu tenho uma trasportadora, pequena, mas que agora serve para meus objetivos. 

-Sabe que isso aqui é faxada né? - Juvenal me diz. 

Juvenal é meu homem de confiança, não exita em me obedecer e tem minha confiança, se tornou um amigo fiel. 

-Não Juvenal, não é faxada. - termino de assinar a ultima folha. - Eu sou um homem de negócios, não vou ser burro e colocar os ovos tudo na mesma cesta. 

-Você não é pobre. - responde mascando aquele chiclete irritante.

-E pretendo ficar muito mais rico do que já sou, mas com sabedoria. - me levanto. - Tem algo divertido pra mim hoje? - pergunto e ele sorri diabolicamente. 

Tem dias que dou um de justiceiro e mato alguns homens que só fazem mal para a humanidade, com isso alivio meu estresse.

-Ele abusa sexualmente da irmã e da sobrinha. - ele me entrega uma fixa. - Vai dar tempo de fazer isso hoje? 

-Preciso aliviar a mente e sabe que só faço isso quando estou arrancando algumas tripas. - ele faz cara de nojo. - Esse merece morrer de um jeito doloroso. 

-Você é doente sabia né? Quem precisa matar para distrair a mente? Já te disse para procurar ajuda, você não conversar com ninguém, se fechou e depois da morte do seu irmão e seu pai...

Juvenal só tem tamanho, pois é um coração de manteiga que nunca vi isso, nem parece que faz o que faz.

-Ele não é meu pai. - olho pra ele puto. - Chega dessa conversa ou quem vai morrer é você. - passo por ele e saio da minha sala.