Bônus - Henrik Holt

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Boa Leitura! 

A gente se isola como se tudo fosse melhorar, mas não melhora.

Henrik Holt 

Depois de ter praticamente dito a ele que quero ficar com ele, eu confesso que me senti aliviado. Porra! Eu quero o Emílio como eu nunca quis ninguém na minha vida, sei que é uma nova experiência que vou viver e estou apreensivo, mas sei que dará certo. Eu estava cheio de trabalho para fazer, coisas que precisavam da minha atenção, pois como disse eu não trabalho só para Levi. 

-Eu estou atrasado, segura eles ai pra mim. - fala Emílio ao celular. - Eles que esperem. - ele desliga e joga o celular na mesa. - Eu odeio isso. - bufa e olho pra ele. - Eu não quero administrar nada, pelo menos não agora. 

-Se não fizer isso os lobos do conselho vão. - respondo ele. - Você vai se sair bem... - toco sua perna. 

-Você acha? - pergunta. 

-Sim Ovelhinha. 

Ele se estica e beija minha bochecha. 

-Obrigado Morcegão. - olho pra ele vidrado. 

Porra de moleque bonito. 

-Quer que eu te leve pra empresa? - pergunto. 

-Pra minha casa, pois como pode ver não tenho roupas limpas. - aponta pra minhas roupas que ele estava vestindo. - Depois eu pego... Ai caralho! - ele arregala os olhos pra mim. - Meu carro! 

-Eu cuidei disso, seu carro já está na sua casa. - respondo me levantando. 

Ele segura minha mão e levanta da cadeira. 

-Nem sei como te agradecer. 

Eu seguro seu rosto com minha mão direita. 

-Seja paciente comigo, só isso que peço. - solto seu rosto e o abraço. - Eu amo seu cheiro. - digo cheirando seu cabelo. 

As mãos dele que estavam na minha cintura entram por dentro da minha camisa, todo meu corpo se arrepia com seu toque. 

-O que tá fazendo? - afasto a cabeça do seu cabelo para olha-lo.

-Eu estou te tocando. - ele me olha fixamente. - Sempre quis te tocar assim... - eu fecho os olhos e abro rapidamente. - Me beija. - pede.

Eu assumo que estava adiando isso, pois estava com medo, mas a minha vontade era maior que meu medo nesse momento.

-Quer que eu te beije? - pergunto colocando a mão no seu rosto. - Agora? - eu beijo o canto da sua boca e ele suspira. 

-Sim, por favor.

Puxo seu cabelo que estava batendo na sua nuca, olho no seus olhos que vão se fechando assim que me aproximo da sua boca e ali olhando pra ele, eu tinha certeza do que eu queria. 

Era ele. 

Minha boca encosta na sua num selinho demorado, como se fosse um teste do que estava por vir, ele abre os olhos pra mim e sorri. Céus! Como ele é perfeito! 

E agora com o gosto dos seus lábios na minha boca, não aguento mais esperar e o beijo. Ele estava entregue a mim e não tenho nenhum resistência para aprofundar o beijo. Desço minhas mãos pelas suas costas e sem o menor pudor agarro sua bunda, aperto juntando mais ainda nossos corpos. 

-Hum... - ele geme contra minha boca. 

Eu não paro o beijo, devoro sua boca como se fosse o ultimo copo de água no deserto. 

Levi - Amor e Recomeço - Família Monteiro - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora