Capítulo 4

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  Daylan Petrov

Pego o caminho mais longo pra minha  casa. Vou deixar  minha filha aproveitar um pouco mais do leite materno já que ela não soube o que é  isso.

  Sei que é  errado mais não  consigo  para de olhar ela amamentar minha filha. Os seus seio são lindo e grandes, parece tão gostoso que deu água na boca.

  Minha pequena Esmeralda  concorda comigo já que está mamando com força  e sua outra mão está no outro  seio dela o segurando. Acho que quer garantir o leite  de mais tarde. Esboço  um piqueno sorriso com o pensamento.

   Nunca falei a ninguém  mais tenho um fetiche um pouco "diferente".

   Fui visitar um casal de amigos  meu a muitos anos atrás e ele me contou  que sua mulher  estava amamentando. Mais na hora que os dois estavam tranzando ele "esqueceu" e acabou com a boca cheia de leite. O problema  é  que ele acabou  viciando e eu curioso  como sou fiquei com isso na cabeça. E tenho vontade  de experimentar.

  A mãe das meninas( se é  que pode se chamar de mãe aquela mulher ) não quis amamentar nem por um mês direito a Safira que é  a mais velha de 1 ano e 6 meses. Já minha pequena esmeralda nunca soube o que é  leite materno. Até agora onde uma mulher totalmente desconhecida está fazendo o que a mulher que a  carregou por nove meses  na barriga não foi capas de fazer.

  Saio dos meu devaneios quando a vejo colocar  minha pequena no bebê conforto novamente.

  __ Ela dormiu e a fralda está seca provavelmente só acorda amanhã.

  __ Obrigado por isso.

  __ De nada. Suas filhas  são lindas. Parabéns. Qual o nome delas ?

  __ Obrigado. A pequena se chama Esmeralda e a maior Safira.

  __ Verdadeiras joias. - fala ainda admirando minhas filhas.

  A sombra de um sorriso chega em meus lábios  tão rápido  quando foi embora.

  __Onde você vai querer ficar?- ela para observando um pouco ao redor onde estamos passando e parece  reconhecer o local.

  __Em frente vire a direita e depois a esquerda por favor.

  Faço o que ela pede e sigo por mais alguns quilômetros. Até ela sinalizar onde devo parar. O lugar  está com a fachada bem estragada e o muro pinxado. Faço uma careta ao notar isso.

  __ Você mora aqui?

  __ Des de que me entendo por gente.

  __ O lugar tá precisando de uma reforma  não??

  __ Infelizmente no momento temos problemas maiores pra nos preocupar do que um muro mal pintado.

  __ Desculpe a indelicadeza.

  __ Tudo bem. Você não é  o primeiro  a notar isso.

  __Você trabalha  em qual hospital?

  __Em nenhum  no momento.

  __ Você atende em domicílio?

  __ Não. Eu me formei a poucos meses e ainda não consegui encontra um trabalho.

  __Eu me mudei  faz uma semana pra essa cidade e não tenho pediatra pra acompanhar minhas filhas . Você está enteressada em acompanhá-las?

  __ Pra quem me achava uma doida a poucos minutos atrás você mudou de ideia muito rápido não?

  __ Não se engane. Eu não mudei de ideia, ainda te acho louca. Mais realmente preciso de uma médica pra minha filhas. E estranhamente acho que você é minha melhor opção.

  __ Não sei.. eu trabalho durante a noite. E tenho alguns compromissos durante a semana que não posso faltar. Então como isso ia funcionar?

  __ O acompanhamento pode ser uma vez por semana até você conseguir um emprego. Eu passo a leva elas onde você for trabalhar.

  __ Mais crianças  não precisam  de acompanhante toda semana.

  __ Eu pago bem pra não corre o risco de ver minhas filhas doente. Pode ser exagero mais como vou cuidar delas sozinho e não tenho muita experiência quero garantir o bem estar delas. Pelo menos nesses primeiros meses.

  __ Vamos fazer assim esse é meu contato e você me passa o seu. - ela puxa meu braço  e anota seu numero com uma caneta que ela deve ter tirado do além. E eu pego um cartão meu e entrego a ela. - Depois combinamos  melhor. Acho que você concorda que uma negociação de trabalho não deve ser feita as 3 horas da manhã, em uma rua escura, dentro de um carro, com duas crianças dormindo. Certo?

  __ Tudo bem. Mais pensa bem na minha proposta. Eu pago bem e talvez um extra te ajude a fazer uma reforma aí. - falo apontando com a cabeça  pro muro da casa dela.

  __ Ok. Agora eu vou indo obrigada pela carona. E vamos combinar  melhor, fico  esperando você me ligar.

  __ De nada e  obrigado pela ajuda com minha filha. Eu entro em contato com você amanhã.

  __ De nada, tchau joias. Tchau ruivinho.

   Ela sai e corre apressada pra dentro da casa. Mais ainda consigo ver ela tirando uma chave do decote pra abrir o portão. E um celular. 

  Jogo minha cabeça pro lado tentando entender onde é que isso tava que eu não notei? E como aquele celular coube ali?

  Balanço  a cabeça espantando esses pensamentos e sigo pra casa. Talvez eu consiga ter algumas horas de sono.

SEU AMOR É MINHA CURA  《L.3 》Onde histórias criam vida. Descubra agora