capítulo 5

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  Corro pra dentro do orfanato com cuidado  pra não acorda  a supervisora

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  Corro pra dentro do orfanato com cuidado  pra não acorda  a supervisora.

  É  minha gente isso mesmo eu moro em um orfanato des de que meus pais  morreram em um acidente de carro.

  Apesar de sentir falta deles sou grata pelo tempo que os tive ao meu lado.

Tantas crianças  que chegam aqui sem ao menos saber o nome dos pais. Eu os tive comigo pelo menos por um tempo.

  Eles foram bons pais e me deram muito amor. Mais infelizmente quando tinha 9 anos eles morreram em um acidente  onde eu fui a única  sobrevivente. Só me pergunto o por que de não ter ido com eles.

  Caminho vagarosamente pelos fundo com meus saltos na mão. Nem sei como consegui  corre tanto com eles.

Tento não fazer  barulho pois se uma criança acorda, o circo tá aramado. E a dona Maria arranca meu fígado.

  Quando estou próxima a porta minha boca e tampada por um pano tento gritar  mais é  em vão. Antes de apagar eu escuto a voz dele..

  __ Estou de volta caixinhos.

(...)

  acordo sentindo  meu corpo dolorido. Tento mexer minhas mãos mais noto que elas estão amarradas em minhas costas. Forço  meus olhos a permanecer  aberto mesmo com a claridade me incomodando.

  Olho em volta e vejo que estou em um quarto com um quarda-roupas antigo no canto uma mesinha ao lado da cama de casal onde  estou deitada. Mexo mais um pouco minha cabeça e sinto uma pontada em minha nuca. Mais consigo  ver uma janela com grades.

  Escuto um barulho  na maçaneta e finjo que estou dormindo. Se for quem eu estou pensando, pelo menos enquanto eu estiver dormindo  ele não fará nada e vou consegui pensa em como fugir daqui.

  Escuto passos e provavelmente ele mexeu no guarda-roupas pois Escuto barulho  de uma gaveta mexer. Sinto que ele se aproximar  da cama e tento manter minha respiração o mais calma possível. Pra ele não percebe que já estou acordada.

  Senti tanta saudades dessa voz. Mais não esperava a escuta de novo nessas circunstâncias.

  __ Droga devo ter usado muito sonífero. Já era pra você ter acordado.

  Ele sai do quarto praguejando baixo.

  Serio que ele tá de volta?  Senhor eu sei que não tenho muito crédito  com o senhor ai mais me ajuda  aquí.  Achei que tava livre dele.

  Fecho o olho  quando escuto passos se próxima do quarto novamente. A porta se abre e a cama ao meu lado afunda.

  __Minha cachichos acorda.

   Ele fala com a voz  suave e acaricia meu rosto sinto que ele acabou de tomar banho pois o cheiro de sabonete empreguinou todo quarto. Eu continuo fingindo.

  Mesmo o amando não posso mais voltar pra onde lutei pra sair. O amor as vezes machucar  mais do que a distância.

  __ Não entendo o por que você fugiu de mim meu amor, mais estou de volta. Não vamos mais nos separar. Você é  minha caixinhos e de mais ninguém.

   Ele beija meu rosto no canto da minha boca e se levanta. Escuto  o barulho  do meu celular  tocando e meu coração acelera.

   __ Alô.

   __ Sim e o celular  dela. Mais ela não pode atender no momento.

  __ Sim ela está bem. Quem fala?

  __ Daylan Petrov? Não conheço. De onde você a conhece?

  __ A vaga de emprego.

  __ Ela não vai mais precisar pois vamos mudar pra outra cidade  essa semana. Mais eu passo seu recado pra ela.

  __ Claro. Qualquer dúvida ela entra em contato.

  Droga..

  __Quando você acorda vai ter muito o que me explicar  Ayla. Já te avisei que não te quero com papo com outro homem.

  Ele sai  do quarto batendo a porta forte e eu dou um sobressalto na cama pelo susto.

  Se antes eu já estava ferrada agora que estou mais ainda. Não tinha hora melhor pra me liga não ruivinho?

(...)

  O sono acabou me vencendo  novamente e dormi  pouco algum tempo  que não sei identificar mais o suficiente  pra perceber que não é  pouco.

  Tô com fome.

   Tô com sede.

   Quero fazer xixi.

    Meus peitos estão doendo e vazando.

   Quero tomar um banho.

   E não quero ver a cara do meu ex.

   Mais não tem outra jeito a não  ser encarar a situação de uma vez. Ele não vai acreditar que estou dormindo tanto tempo assim.

   Escuto o barulho  da porta e respiro  fundo me preparando pra isso. Não vai ser fácil.

   Ele olha diretamente pra cama onde estou e me encara por um tempo sem fala nada. Faço  o mesmo com ele me perguntando mentalmente como um relacionamento gostoso e saudável como era o nosso  chegou ao ponde de eu precisa fugir e me esconder  do meu ex marido. E ele ao ponto de me sequestra dessa forma.

Será que não passou de um delírio da minha parte? Será que idealizei tanto um relacionamento tanto ao ponto de fecha meus olhos pra defeitos e situações inaceitáveis por todos os anos que ficamos juntos ? E possível uma pessoa se engana tanto?

   Eu o amo tanto mais dói tanto tudo que ele me fez. Toda opressão, ofensa, agressão verbal, física, a falta de confiança, o uso de drogas. Não sei quando nos perdemos um do outro mais não quero é não vou volta pra esse inferno  que lutei tanto pra sair.

   Toda dúvida é vontade  de consertar nosso relacionamento foi embora assim que  o primeiro tapa em mim veio. Eu aguentei o ciúme, a pocessividade,a falta de confiança da pessoa que dividiu a cama e a vida comigo por mais de 3 anos mais quando a agressão física começou o encanto se perdeu. A vontade de lutar acabou  e só restou um amor idiota da minha parte e uma mágoa que não me permite perdoa.

   Não percebo que estava chorando até sentir  os dedos dele em minha bochecha limpando minhas lágrimas. Quando ele se aproximou que não notei?

  __Não precisa chorar mais meu amor eu estou com você agora.

SEU AMOR É MINHA CURA  《L.3 》Onde histórias criam vida. Descubra agora