𝐍𝐚𝐨 𝐦𝐞 𝐜𝐡𝐚𝐦𝐞 𝐝𝐞 𝐕𝐚𝐝𝐢𝐚.

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Já saindo da floricultura com seus primos, a garota ficou pensativa no que a mulher havia dito, olhou para trás e ficou admirando aquele ambiente, tão encantada com a gentileza e o jeito carismático da mulher que tinha os atendido.

- Angélica! - Gwen exclamou, atraindo a atenção da mais velha. - Vamos, já estamos quase perto, depois temos que voltar para casa e mostrar o quarto aonde você vai ficar.

- Sim, sim, deixe eu segurar o buquê, desta vez eu consigo! - Confiante que desta vez ela conseguiria segurar o buquê, Angélica subiu na bicicleta, estando novamente atrás de Finn, e assim o trio voltou a fazer a trajetória até o cemitério.

Chegando lá, a garota deixou o buquê sobre o túmulo de sua falecida tia, enquanto o observa.

- Ela está em um lugar melhor. - Finn ditou, ficando ao lado de Gwen e passando seu braço sobre o ombro da garota.

- É...lá no céu deve ser cheio de margaridas... - Fixou seu olhar para o céu, ele estava limpo, o dia estava realmente muito bonito. - Estão com fome? Eu ainda tenho alguns trocados, podemos comprar algo.

- Não vai ser um incomodo? - Finney não queria ser um peso para Angélica, pois sabia que nesta situação ela também não estava nada bem.

- Ah, não, não, e também em breve vou buscar um emprego de meio período, assim terei meu próprio dinheiro, e meu pai não terá que se preocupar tanto com minhas despesas.

- O tio Richard...Ele é policial, né?

- Sim, Gwen, ele é, ele foi transferido para Denver após uma solicitação, e também ele acreditou que aqui precisavam mais dele, então para meu pai foi uma ótima escolha.

- E para você?

Ouvir aquela pergunta vinda da menor fez com que Angélica pensasse um pouco, e não, não havia sido tão boa escolha, afinal de contas, ela ainda sentia falta de suas lembranças naquela cidade, mas pensou no que seu pai fez por ela durante todos os seus anos de vida, e viu que era uma dívida que ela teria que pagar, pois para Angélica, a felicidade de seu pai era algo que tinha que prevalecer.

- Oque é bom para meu pai, é bom para mim também. - Subindo na garupa, ela ficou a espera de Finn, e Gwen também subiu em sua bicicleta.

Chegando em um pequeno estabelecimento os primos adentram o local, Gwen vai correndo rumo a prateleira de doces, e Finn fica distraído com alguns gibis. Já Angélica andava pelos corredores, em busca de algo que a interessasse, até ela ouvir um pequeno barulho de botões sendo apertados de forma frenética, aproximando-se do local, ela se separou com um rapaz, um pouco mais alto que ela, de madeixas loiras e olhos azuis, trajando roupas rebeldes e com uma faceta concentrada, Angélica ficou curiosa para ver oque ele tanto jogava, tentou se aproximar do rapaz, mas antes que pudesse sentiu uma mão a puxar pelo braço, ela olhou e era Finn, que fez um sinal de não para Angélica.

- Este é Vance Hopper, você não pode o pertubar, se não será uma pessoa morta. - Finn mumurra, a puxando cuidadosamente, na tentativa de não atrair a atenção de Vance.

A garota olhou para seu primo um pouco confusa, e quando olhou novamente para o rapaz na máquina de pinball viu que ele havia perdido, assim dando um forte chute na máquina. Vance odiava perde, ele não suportava está ideia, olhou para os lados buscando algo, até que se deparou com Angélica, ela não estava mais o olhando, porém Hopper não nega que havia achado a garota extremamente atrativa.

- Espere, eu só vou procurar a Gwen, ela deve ter se distraído com alguma revista, por favor fique aqui. - O rapaz saiu pelos corredores em busca de sua irmã, deixando Angélica sozinha naquela parte do estabelecimento.

𝐆𝐀𝐑𝐎𝐓𝐎𝐒 𝐄𝐌 𝐕𝐄𝐙 𝐃𝐄 𝐅𝐋𝐎𝐑𝐄𝐒 - 𝐕𝐀𝐍𝐂𝐄 𝐇𝐎𝐏𝐏𝐄𝐑.Onde histórias criam vida. Descubra agora