" 𝐏𝐚𝐩𝐚𝐢, 𝐞𝐮 𝐨 𝐚𝐦𝐨. "

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𝐍𝐨𝐭𝐚𝐬 𝐈𝐧𝐢𝐜𝐢𝐚𝐢𝐬.

♡̸̸ oiê, leitores! espero que gostem deste capítulo, perdão por ter lançado ele tão tarde assim, vou tentar arrumar meu cronograma, eu prometo! enfim, fiquem com o capítulo!

- beijos da bloom. <3

Quem diria, um único beijo teria gerado inúmeras reações, algumas surpresas e outras assustadas, mas a de Richard, o pai de Angélica é a que mais se destaca, um misto de ambas reações citadas logo acima, porém também logo a fúria veio, e com ela u...

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Quem diria, um único beijo teria gerado inúmeras reações, algumas surpresas e outras assustadas, mas a de Richard, o pai de Angélica é a que mais se destaca, um misto de ambas reações citadas logo acima, porém também logo a fúria veio, e com ela uma ação precipitada, agarrou Angélica pelo braço, a puxando com força, forçando a mais nova a se distanciar de Vance. Richard em toda sua vida nunca havia a tratado de tal forma, e também nunca ergueu a voz para sua filha, mas aquele seria o primeiro dia de inúmeras atitudes.

- O QUE ESTÁ FAZENDO!? - Ele fala a puxando até para um local reservado. - Não, não é possível...

- Papai! Você está machucando meu braço... - Diz Angélica, olhando para seu braço sendo puxando, é, de fato, aquela região já estava ficando avermelhada.

- Nada de " papai " - Esbraveja o mais velho.

Ele solta o braço da garota, já estando em um ambiente diferente, aonde possuía somente os dois, Richard teve que a levar para dentro de um beco, um beco sujo, cheio de garrafas e latas de lixo, não era o ambiente mais adequado para uma conversa delicada, mas Richard não tinha outra opção, e também, ele queria respostas vindas da garota.

- O que foi aquilo!? Você está doida!? Tem algum problema com você!? Você sabe o que ele fez!? - A agarrando pelos ombros e a balançando de maneira agitada, ele volta a indagar. - Angélica, ele te forçou? Por quê? Por que o beijou!?

- Papai... - Com os olhos marejados, estando um pouco assustada com a situação ela apenas mumurra. - Papai, eu o amo...

- Não, você não o ama. - Ele a solta, apenas e apenas a encara de maneira profunda. - Eu não vou aceitar que minha única filha namore um ser humano sujo daquele, um sujeitinho miserável e todo sequelado.

- Papai, não fale assim dele! - Já se alterando a garota protesta. - Ele não é um sujeitinho miserável, sequelado, seja lá oque for!

- É!? Então o que diabos ele é!? - Já estando farto daquela situação, ele aguarda uma resposta.

- Ele é meu namorado... - Cerrando os punhos, a garota recupera sua voz. - Ele é meu namorado, e eu o amo.

- Você não vai o namorar. - Apontando para uma das viaturas próximas do beco, Richard se aproxima de Angélica, e dita de maneira autoritária e ameaçadora. - Me ouça bem, eu não quero que ele seja levado naquela viatura por outro motivo, no caso violência contra mulher...

A garota já estava farta, ela não suportou desta vez vendo o seu pai se referir a Vance como um agressor, ela o conhecia, e sabia que Vance não encostaria um único dedo nela.

- Ele não faria isso... Ele me ama, pai.

- Não, ele não ama você, ele só vai te usar... - Ele aponta para Angélica desta vez, apenas se aproximando sutilmente, e sussurrando. - E quando ele usar você e te descartar, eu vou dizer o quanto eu te avisei... Agora vá para casa, e se eu ver você com ele novamente, pode ter toda certeza... Você nunca mais vai o ver, ou trabalhar naquela floricultura, ou viver aqui em Denver...

Ela ficou perplexa, ela e Richard jamais haviam tido um discussão tão tensa, ela tenta o seguir, vendo que este já estava retornando ao local aonde estavam os demais policiais, chegando lá, ela o vê berrando com Vance, enquanto o loiro apenas olha para Angélica, e ela o olha também com lágrimas em seus olhos, ela vai até os dois, ficando ao lado de Vance e pegando em sua mão.

- Angélica, não comece... - Diz Richard, se segurando ao máximo para não berrar com a garota.

- Papai, eu o amo, eu já te disse e repito, eu amo Vance Hopper...

O homem apenas a olha, furioso, ele agarra novamente a garota pelo braço, olha para seus demais colegas e pede para eles o levarem até a delegacia, pois ele iria levar Angélica para casa, para ambos terem um seria conversa. Ele a joga dentro da viatura, no banco de passageiro, enquanto ele vai ao banco principal, adentrando o veículo e começando o seu percurso até a residência de ambos. Em meio ao caminho Richard dá duros sermões para a garota, enquanto dita que Vance não era uma boa influência. Chegando em casa, Finney e Gwen ficaram ouvindo ambos discutirem, eram péssimas lembranças que eles possuiam sobre discussões familiares, porém, um tempo depois eles vêm Angélica passar pelo corredor dos quartos, indo até o seu e se trancando lá dentro, enquanto Richard a segue e dita, agora já estando um pouco mais " calmo " .

- Isto é para o seu bem! Eu me preocupo com você! - Ele tenta conversar com ela, porém ele apenas só consegue ouvir Angélica berrar.

- Sai, me deixa sozinha. - Diz já estando deitada sobre a cama com a cabeça mergulhada nos travesseiros.

Ele respira fundo, e apenas se distancia da porta, indo até Finney e Gwen, e pedindo perdão pela briga. Já Angélica chorava sobre o travesseiro, ela não estava suportando mais aquele dia, de tanto chorar ela acabou por dormir, já estava farta daquilo tudo. Porém, em plena madrugada algo chama sua atenção, eram pequeninas pedrinhas sendo jogadas contra a janela de seu quarto, ela desperta de seu sono, graças ao barulho, e vai até sua janela, a abrindo e se deparando com Vance no quintal de sua casa, com inúmeras pedrinhas em mãos. Ele não havia percebido que Angélica já havia aberto sua janela, então ele joga mais uma pedrinha, que a acertou bem no centro de sua testa.

- Aí, Vance! - Ela diz, mumurrando para não acordar os demais moradores, pois sabia que o restante de sua família já se encontra dormindo.

- Ah! Angélica!, Ei! Eu vim te ver. - Ele fala meio sem graça, porém ainda sim mantendo um sorriso em lábios. - Ei, Angélica.

- Sim? - Diz a garota, enquanto passa suavemente seus dedos contra sua testa.

- Eu te amo.

Ela o encara, envergonhada, mas apenas sorri, um sorriso encantador se forma em seus lábios.

- Eu também te amo...

- Ele te bateu? - Indagou o loiro, preocupado.

- Não, não, e em você?

- Também não.

- Oh... - Ela mumurra aliviada, e depois chama a atenção de Vance. - Vance!

- Oi? - Ele responde e logo vê a garota lhe mandando um beijo voador. - Ah? Que tosco.

- Seu rabo. - Ela dita revirando os olhos.

Ele fica surpreso com a maneira com qual ela o respondeu, porém sorri, e apenas recolhe o beijo e o " guarda " em seu peito. É, de fato, o amor de ambos poderá vencer qualquer barreira, desde ciúmes até pais polícias furiosos, não importando oque fosse, Vance ama Angélica e Angélica ama Vance.

𝐆𝐀𝐑𝐎𝐓𝐎𝐒 𝐄𝐌 𝐕𝐄𝐙 𝐃𝐄 𝐅𝐋𝐎𝐑𝐄𝐒 - 𝐕𝐀𝐍𝐂𝐄 𝐇𝐎𝐏𝐏𝐄𝐑.Onde histórias criam vida. Descubra agora