𝐌𝐚𝐞.

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  " Mãe " uma simplória palavra, tanto em pronuncia como em escrita. Mas apesar destes fatos, ela possuí um grande significado, ela possuí uma extrema profundidade. Uma mulher que abriu mão de coisas da vida que costumava amar para criar sua criança, sua doce criança. O seu bebê.

- Bom, eu... - Por um instante, ouvindo aquilo de sua irmã mais nova, Mona se mantém pensativa, até soltar resquícios do que seria sua notória dúvida. - Eu... Acredito que sim, podemos te levar.

- É, é. - Na tentativa de ajudar Mona, Lita, sua namorada, tenta obter alguma ideia para ajudar. - Semana que vem vai ser feriado, não? O festival vai ser na sexta e podemos...

- Eu quero hoje. - Mary se ajeita sobre sua cama. - Hoje, por favor.

  Lita e Mona ficam surpresas com aquela decisão, elas não queriam ter que tirar Mary do hospital tão cedo, pois acreditavam que ela ainda possuía problemas sérios, não apenas de saúde física, mas piscologica também.

  Mas antes disto tudo ocorrer, Mary possuía uma vida normal, com seus dois filhos e com seu marido, que aos poucos se tornou um pai ausente, alcoólatra e agressivo. Ela tentou se separar, ela tentou ir até a cidade em que Mona morava para viver com ela e levar suas crianças, mas tudo foi interrompido por uma atitude cruel do homem que um dia tanto amou, e que em momentos difíceis ficou ao seu lado, o ajudando, pobreza ou na riqueza, na saúde e na doença.

- Mary... - Mona se senta sobre a beirada da cama em que Mary está deitada. - Por favor, compreenda...

- Não, eu não posso... - Já com os olhos marejados, Mary pega na mão de Mona. - Por favor, eu só quero voltar... Eu quero meus filhos de volta...

- . . . - Era uma situação complicada, triste e sensível, com medo de falar algo que machuque Mary, Mona apenas encara Lita.

  Lita também não sabe oque dizer, estava confusa, e tendo medo de que Mary se machucasse com seus palavras. Porém uma hora ou outra, Mary teria que ver Vance e Ângela.

  Enquanto isto, já em casa, Angélica estava com seus primos, e também com seu possível futuro irmão, no caso o pequeno Griffin. O mais novo havia já gostado de Angélica, dizia que ela possuía cheiro de morango e também que fazia biscoitos deliciosos, Griffin amava biscoitos.

- Ok, agora... - Ela dita, enquanto deixa a bandeja contendo os biscoitos sobre a superfície do balcão da cozinha. - Vamos decorar!

- Ebaaa, eu quero marshmallow!!! - A Blake mais nova move sua mão rumo ao pacote dos doces que citou.

- Angel, tem aquela cobertura de doce de leite? - Finn olha em sua volta.

- Claro, Finn, está ao lado do pote de jujubas. - Olhando em sua volta ela mora Griffin.

  Griffin não fala nada, ele apenas estava com seus cookies, tentando ver oque iria fazer, até que Angélica se senta ao seu lado, e o observa sorrindo.

- Vai colocar oque neles? - Mumurrou ela.

- Acho que vou guarda para minha mãe. - Ele guarda os biscoitos em uma vasilhinha.

- Sério? Bondade sua fazer isto. - Ela ainda observa Griffin.

- Ela gosta, porém não tem muito tempo... - Ele abaixa a cabeça, soltando um suspiro baixo. - Ela vive trabalhando...

  Ela então percebeu, Griffin não passava tanto tempo com sua mãe devido ao trabalho em excesso da mais velha, era algo desanimador, o rapaz tinha uma boa mãe, mas ela não possuía muito tempo para ele. Talvez, Angélica pudesse ser um porto seguro de Griffin, ela sentia isto, e quando notou que as lágrimas já estavam aparecendo naquele olhar tão inocente, apenas o abraçou. Abraçou ele de maneira gentil, o abraçou de maneira sincera, e ele apenas retribui.

𝐆𝐀𝐑𝐎𝐓𝐎𝐒 𝐄𝐌 𝐕𝐄𝐙 𝐃𝐄 𝐅𝐋𝐎𝐑𝐄𝐒 - 𝐕𝐀𝐍𝐂𝐄 𝐇𝐎𝐏𝐏𝐄𝐑.Onde histórias criam vida. Descubra agora