𝐌𝐨𝐧𝐚, 𝐋𝐢𝐭𝐚 𝐞 𝐕𝐚𝐧𝐜𝐞.

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  Mona, Lita e Vance. Eram as três pessoas que viviam em um casarão bem espaçoso, localizado em um dos bairros mais calmos de Denver. Mona e Lita cuidavam de Vance desde que o rapaz havia feito 15 anos, tendo conseguido a guarda legal deste. Apesar das dificuldades e do olhar cruel dos demais sobre o casal, elas jamais se deixaram abalar, e pretendiam fazer de tudo para o ver feliz, pois elas sabiam bem como ele teve uma difícil infância, tendo presenciado seu pai inúmeras vezes bater em Mary, Mary Hopper, sua mãe.

  Era uma manhã de sexta, enquanto Vance estava na escola, Lita e Mona se encontram fazendo um telefonema para o hospital no qual Mary estava, elas pretendiam o visitar, e Mona aproveitou desta oportunidade para dar uma folga á Angélica, a fazendo passar mais tempo com Vance.

- Então?...  - Mumurrou Mona, olhando para Lita, sua amada Lita.

- Está chamado. - Lita informa, com o telefone em mãos, o aproximando de sua orelhas.

- Hm? Oh, ok, ok. - Ditou Mona, tentando se manter calma.

  Estava ansiosa, era compreensível, já fazia quase um mês que ela não ligou para sua irmã, pois o hospital informou que Mary não queria recebe ligações, ela apenas queria ficar em paz.

- Olá, posso falar com Mary Hopper? - Informa Lita.

- . . . - Abraçando suavemente o braço livre de Lita, ela fica a encarando, ainda ansiosa.

- Ok, obrigada. - Ela encara Mona, com um sorriso enorme em lábios, sim, aquilo significa um " sim " .

  Mona podia ouvir a voz de Mary na outra linha, uma voz baixa, bonita, porém trêmula, tomando o telefone das mão de Lita com cuidado, com seus olhos marejados, Mona apenas diz.

- Eu senti sua falta... - Ela respira fundo. - Muita, muita mesma...

  E agora, Mona tenta atualizar Mary sobre tudo na vida de Vance, sobre tudo que estava ocorrendo e de como ele estava mudando aos poucos, e até mesmo cita sobre sua namorada, no caso Angélica.

  Enquanto isto, atrás da arquibancada da escola, Angélica cuidava dos machucados de Vance. Ele estava sentado em frente á ela, enquanto a morena limpa sua testa que estava sangrando. Vance havia se envolvido em mais uma briga, e desta vez por um motivo bem plausível, pois estavam falando de Mona, e de sua namorada Lita, Vance não suportava quando falavam das pessoas que ele amava, e se preciso ele se envolvia em brigas sempre que pudesse.

- Otários. - Ele resmunga baixo. - Babacas de merda, e daí que são duas mulheres?

- Não ligue para eles. - Dita Angélica, deixando um curativo sobre a testa do loiro. - A opinião deles não importa para nós.

- Mesmo assim, por que eles tem que ser tão burros? E daí? Porra... - Ele cruza seus braços. - Espero que eles morram.

  Angélica não disse nada, e apenas ficou observando Vance se deitar sobre o gramado. Ele fechou seus olhos, na tentativa de descansar.

- Se você fosse mulher eu ainda lhe amaria muito. - Angélica se senta ao seu lado, chamado a atenção do Hopper.

- Ah?... - Ele se senta, a encarando confuso. - Amaria!?

- Claro. - Com um sorriso em seus lábios, ela retruca. - O amor não possui gênero!

  Naquele instante, Vance viu que realmente a garota o amava, com um sorriso em lábios, ele apenas deita sua cabeça sobre o ombro de Angel, mantendo-se pensativo, até que ele brinca.

- Só te digo que eu seria uma garota bem bonita, tá? - Ele indaga.

- Bom, eu sei! - Ela brinca com o loiro.

  Os dois se vêm rindo daquela brincadeira que ambos criaram, até que dá o horário de eles irem para á floricultura, chegando no local eles percebem uma placa sobre a porta, indicando que a floricultura estava fechada, Vance arquea as sombrancelhas.

- O quê? A tia Mona não citou nada sobre fechar a floricultura hoje. - Ele parece confuso.

- É... E ela também sempre deixa a chave no esconderijo secreto. - Ela verifica o tal esconderijo. - Mas não está aqui...

- Não? - Ele se aproxima. - Caramba... Mas ei, tá afim de ir lá em casa? Daí a gente vê se elas estão lá.

- Claro! - Ela concorda com a ideia, e assim eles prosseguem com seu caminho.

  Já na casa de Vance, Angélica adentra o cômodo da sala, até notar um bilhete sobre a mesinha de centro, indo até a mesinha, ela o recolhe, lendo em bom tom para ele também ouvir da porta enquanto retira seus sapatos.

- " Querido Vance, eu e sua tia Mona saímos para resolver assuntos particulares, tem lasanha no microondas e suco natural de laranja na geladeira, caso Angélica venha com você e queira passar a tarde deixamos alguns biscoitos de gengibres para ela no armário da cozinha, o segundo menor á direita. Carinhosamente, Lita. " - Após acabar de ler, ela olha para Vance. - Você tem ideia de aonde elas foram?

- Acho que naquelas feiras veganas. - Ele vai até ela. - Sabia que elas são veganas? Eu sou o único carnívoro dessa casa.

- Ora, então toda aquelas carne no freezer era para você? - Ela ri.

- Isso, eu gosto bastante de carne, não vivo sem. - Ele se senta sobre o sofá. - Principalmente bolo de carne!

- Bolo de carne? - Ela parece confusa.

- É! - Ele confirma. - Bolo de carne.

  Já tendo passado alguns minutos, o casal se encontra na cozinha, preparando alguns restos de comida, enquanto Vance fala um pouco de sua vida para Angélica, ele gostava de falar das coisas que amava, sendo uma delas pinball e também seus discos de bandas de rock.

  Já em outra região, no hospital no qual Mary Hopper se encontra, Mona e Lita se mantém ansiosas para visitar a mãe de Vance. Já adentrando o quarto no qual a mãe do loiro se acomoda, um abraço coletivo ali ocorre, enquanto elas citam mais sobre a vida de Vance e atualizam Mary sobre tudo. Fazendo com que a mulher fique curiosa em conhecer sua futura nora, no caso Angélica, Angélica Jackson, a garota que cuida agora de seu filho.

- Eu... Não vejo a hora de volta... - Mary dita á Lita e Mona. - Eu quero ver meu filho de volta...

  E assim, Mary está decidia á volta para casa e cuidar de seu filho.

𝐆𝐀𝐑𝐎𝐓𝐎𝐒 𝐄𝐌 𝐕𝐄𝐙 𝐃𝐄 𝐅𝐋𝐎𝐑𝐄𝐒 - 𝐕𝐀𝐍𝐂𝐄 𝐇𝐎𝐏𝐏𝐄𝐑.Onde histórias criam vida. Descubra agora