𝐎 𝐭𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞𝐠𝐨 𝐍𝐀𝐃𝐀 𝐜𝐚𝐨𝐭𝐢𝐜𝐨.

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Sabe aquela sensação de desespero, raiva e medo ao mesmo tempo? Este misto de emoções? Ou uma coletânea delas? Isto é oque Angélica sentiu no exato momento em que seus olhos se encontraram com os de Vance e ambos exclamaram ao mesmo tempo, deixando Mona, a tia de Vance confusa e brevemente assustada, mas após os dois ditarem aquilo em conjunto, Mona havia feito uma pergunta para eles, e agora ela queria que eles a respondessem.

- E então... Se conhecem? - Mais uma vez perguntou para ambos, já não aguentava mais tamanho suspense.

- O que veio fazer aqui!? Vaza. - O loiro se aproximou da garota, ficando cara a cara com a jovem. - Veio atormentar minha tia ou o quê!?

- Eu vim aqui pela vaga. E tambem foi Mona que me convidou, não é Mona? - Diferente de Vance que estava furioso, Angélica apenas contou até 3 mentalmente, e tentou manter sua postura, não deixaria que tamanha coincidência estragasse seu teste para aquele emprego.

- O QUÊ!? - Exclamou mais uma vez, olhando para a mais velha. - Tia, você não pode contratar ela, essa garota ela me agrediu!

- Como assim? - Ela não esperava isso de Angélica, olhou para a garota e depois para o garoto. - Angélica, me explique essa história.

Vance ainda não havia dito para sua tia sobre o ocorrido anterior, afinal de contas ele mesmo estava resmungando para sí o ódio mortal que sentiu por Angélica quando ela lhe deu aquele bendito tapa, sentiu que sua dignidade tinha que ser vingada! Então por que não fazer sua tia dispensar a garota? Mas mal ele sabia que o pior estava para ocorrer.

- Quer saber? Vance, Angélica, vamos resolver isto como pessoas civilizadas e mentalmente estáveis.

- Sinto lhe informar mas seu sobrinho é mentalmente INStável. - Dando ênfase ao " INS " da palavra, Angélica fitou Vance, o vendo revirar seus olhos.

- Tá, que seja, mas se ela for contratada eu caio um fora daqui! - Vance odiava fazer drama, achava isto uma tolice, mas naquele momento ele precisava incorporar o próprio rei do drama para fazer com que sua tia visse que Angélica de Angelical não possuía nada.

Com o passar dos minutos eles se encontram sentados, tendo uma mesa ao centro, Angélica havia explicado a situação, enquanto Vance apenas mantinha seus braços cruzados, desviando o olhar para o lado e batucando seu pé destro sobre o chão, dando a entender que sua ansiedade era tanta que só queria ouvir oque sua tia tinha a dizer.

- Enfim, é isto. - Deu um sorriso simplório. - Ele me chamou de Vadia, e eu só revidei.

- Hm. - Encarou Vance, odiava quando ele demonstrava algum tipo de desrespeito á mulheres, afinal ela era uma e estava o criando. - Vance.

- O quê?

- Peça desculpas, agora.

- Ah!? - Ajeitou sua postura sobre a cadeira. - Não!

- Vance Hopper, se você não pedir desculpas para está dama, você vai ficar de castigo e terá que adubar as plantas do terreno de trás da casa.

Pelo jeito não era o dia de sorte de Vance, ele olhou para Angélica, mumurrando baixinho.

- Desculpa...

- O quê? Eu não ouvi, perdão. - Obviamente mentindo, ela só queria ouvir oque o rapaz tinha a dizer novamente.

- Desculpa...

- Ah....Espera, de novo.

- Desculpa, Angélica, me perdoe por te chamar de Vadia.

- Está perdoado!

Mona sorri para ambos, ela ficou os visando, sentia que ambos possuem auras bem diferentes, porém aquilo era algo fascinante, ela sentia que eles teriam logo uma boa convivência, por mais que alguns ocorridos deixassem a situação caótica. Já em outro ambiente, minutos após toda aquela explicação, Mona começa a entrevistar e a ensinar Angélica sobre o básico da floricultura, e se encontra impressionada com o desempenho da jovem garota, enquanto isto Vance observa ao longe, ele a observa Angélica, não sabia dizer, mais havia algo em Angélica que achava atrativo, mas acreditava que era apenas desejo físico, pois em questão de personalidade ela mais estava para Infernalica.

𝐆𝐀𝐑𝐎𝐓𝐎𝐒 𝐄𝐌 𝐕𝐄𝐙 𝐃𝐄 𝐅𝐋𝐎𝐑𝐄𝐒 - 𝐕𝐀𝐍𝐂𝐄 𝐇𝐎𝐏𝐏𝐄𝐑.Onde histórias criam vida. Descubra agora