Capítulo 12

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Isayama ao perceber que eles estavam vindo em direção à ele muito rápido começou a correr em direção à floresta, para poder despistá-los.

A corrida era longa, os homens não se cansavam de perseguir o rapaz que por entre as árvores se movia rapidamente saltando de galho em galho, mesmo em um ambiente hostil e sendo perseguido o rapaz se movia muito bem, esquivando-se de facas que eram arremessadas e flechas. Os homens rapidamente se aproximam, mas Isayama escondeu-se no meio da vegetação.
-Para onde é que ele foi?-gritava o homem que lançava as facas.
-Shiiii, ele não foi muito longe, vai para aquele lado, eu vou checar aqui.-disse o homem que estava com o arco e as flechas.

Enquanto eles conversavam, o Isayama tentava os despistar indo para trás. Um dos homens foi pra frente, procurar em outro lugar, e como tinha dito, o outro ficou e abaixou-se em frente às vegetações, aproximando-se pouco a pouco pra vasculhar o local.
-Humm, parece que ele escapou mesmo.-disse o homem com o arco e flecha depois de abrir um dos arbustos.-Aquela mulher vai ficar gritando muito.

O homem levanta-se, bate no chão com seu pé direito e, usando seu poder elementar do vento, fez emergir pra cima todas as rochas e também o Isayama. Após isso Isayama faz os possíveis para apoiar-se numa árvore e quando consegue, impulsiona-se em direção ao homem e tenta dar um chute na face dele, mas o homem rapidamente trava com os braços e empurra Isayama para longe de si. O Isayama empurrado para longe cai arrastando os seus pés no chão, e olhando para frente não via mais o homem, em seguida olha rapidamente pra cima e vê o homem com o arco pronto com as flechas apontadas para ele. O homem atira as flechas em direção ao Isayama, e ele não teve outra ação a não ser esquivar-se com movimentos acrobáticos. No total foram seis flechas. O homem com o arco, estando sobre o tronco de uma das árvores, diz espantado:
-Meus parabéns, és um dos poucos que conseguem se esquivar ou fugir das minhas flechas.
-Não me agrada nada levar elogios de alguém que tentou me matar.-respondeu o Isayama.
-Não é nada pessoal, apenas estou cumprindo meu trabalho, e agora você tem que morrer.

Após estas palavras, Isayama começou a dizer em seus pensamentos:
-*Estou em uma enrascada, não posso voltar pro vilarejo agora, a saída estava sendo fortemente protegido evitando que alguém entrasse ou saísse, e eu saí mesmo assim por um outro caminho...Espera, isso pode estar ligado ao envolvimento que vi a pouco. Sayaku deve ter dito aos guardas pra evitar que alguém saísse ou entrasse na vila pelo caminho normal do lago, evitando assim que alguém podesse ver as suas acções. Isso é mal, preciso avisar a minha mãe ou ao lorde.*
-Você é bem peculiar garoto, não posso te deixar viver, aqui encontrarás o teu fim.-disse o homem do arco e flecha.
-*É agora ou nunca, vou atacar ele e rapidamente correr pelo caminho em que vim, não tenho muito tempo, se essa luta se prolongar eu posso morrer. Devo agir rapidamente enq-*

No mesmo momento o homem das facas aparece atrás do Isayama e diz:
-Olha olha se não é a nossa presa.

Isayama sente um arrepio na espinha que fez com que ele corresse rapidamente pra frente indo na direção do homem que estava em cima da árvore. Sem pensar duas vezes, o Isayama canalizou uma grande quantidade de mana no seu antebraço direito, criando a "Ira Flamejante" e atingindo a árvore onde estava o homem do arco e flecha. O golpe foi tão forte que o Isayama conseguiu derrubar não só a árvore que o homem do arco e flecha estava, como também mais duas árvores que estavam uma ao lado da outra. O homem do arco e flecha vendo a árvore caindo, salta para a árvore mais próxima, que também estava caindo, e isso fez com que ele caísse meio desajeitado.

O Isayama aproveitou a brecha feita para começar a correr de novo. Os homens não conseguiram acompanhar o Isayama por causa dos destroços feitos.
-Merda, e agora Akashi?-perguntou o homem das facas.
-Agora que nossos ouvidos serão estourados Nero.-respondeu o homem do arco e flecha.-De momento vamos voltar para onde está a Sayaku-sama.
-Certo.

Isayama corria o mais rápido possível, para poder fugir dos homens. Durante a correria, Isayama encontra sua mãe no lago executando um feitiço. Chegando lá ofegante ele diz para sua mãe:
-O que a mãe está fazendo aqui? É perigoso estar neste local.-disse Isayama totalmente preucopado.
-Calma filho, o lago foi contaminado com um tipo de toxina ou uma magia amaldiçoada.-disse a senhora Ōgesana
-Isso!! Como a mãe sabe disso?
-Filho, eu posso ter abandonado o meu cargo de maga, mas não esqueci como é ser uma.
-*Bom, de momento não acho que aqueles homens vão me perseguir até aqui, há várias pessoas da vila, e eles não iriam cometer um genocídio.*-disse Isayama em seus pensamentos.

Nesse momento a senhora Ōgesana estende o seu bastão mágico para o lago e recita um encantamento:
-Fluxo continuo de Mana: reversão de Maldição.

Após a senhora Ōgesana executar o feitiço,o lago voltou à sua forma normal.
-Ohhh, a senhora Ōgesana fez com que o lago voltasse ao normal!!-gritava um homem no meio da multidão fazendo com que a multidão gritasse em harmonia e em alegria.

O povo junto com a senhora Ōgesana voltaram pro vilarejo pra ver se a água de lá também tinha voltado ao normal, e Isayama estava indo com eles mas olhando para trás reparando a sua retaguarda, e tudo estava correndo bem naquele momento.

A Sayaku ficou no lago após todo mundo ter ido pra dentro do vilarejo.
-Desgraça, desgraçada, aquela mulher é uma intrometida, o meu plano estava indo tão bem, aquela maldita veio e estragou,ahhhh!!!-reclamava a Sayaku.

Alguns minutos depois chegaram o Akashi e o Nero.
-Aí estão vocês!!-gritou a Sayaku.-Digam-me que apanharam a pessoa que nos avistou.
-Bom...-disse o Akashi.
-Aaahhh porquê que o meu plano está dando tão errado!?-reclamava a Sayaku.
-Nós tentamos capturar ele mas ele nos surpreendeu com um golpe usando o elemento fogo, depois disso ele criou uma brecha e só desatou para fora da floresta.-explicou o Nero.
-Espera, fogo? Talvez eu saiba quem poderá ser.-dizia a Sayaku enquanto esboçava um sorriso maléfico.
-Bom, parece que acabou.-dizia Akashi.-E agora o que fazemos?
-Desde que nos paguem estou de boa.-realçou o Nero.
-O vosso trabalho ainda não acabou.-respondeu a Sayaku enquanto olhava para os homens com um sorriso macabro.
-*Essa mulher não é boa da cabeça*-pensava o Akashi.

Chegando dentro do vilarejo, o povo reparou que a água ainda estava infectada, então a senhora Ōgesana repetiu a proeza fazendo o encantamento outra vez e a água voltou de novo ao normal. O povo alegrava-se do ato heróico da Maga, então eles começaram a festejar. Mesmo com o povo todo feliz s contente, o Isayama ainda estava um pouco apreensivo em relação ao que aconteceu mais cedo, então ele chegou perto da senhora Ōgesana e disse para ela:
-Mãe, preciso lhe contar algo, é urgente.

No entanto a senhora Ōgesana estava em meio a multidão e não pode nem ouvir o que seu filho falava.

Naquela noite festejou-se muito, Isayama estava sempre alerta reparando pelas entradas e saídas do vilarejo, mas naquela noite nada de ruim aconteceu.

Gaia-The Beginning of the End Vol. 2Onde histórias criam vida. Descubra agora