Capítulo 23

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Os outros dois começaram a seguir ele e assim eles partiram para dentro dos aposentos do Lorde, em direção à sala de onde aconteceu o desastre.

Chegando na sala, Renata se dirigiu ao lorde, afim de apresentar um relatório para o mesmo. Ela passou pelo Dante que estava sentado no chão sendo ajudado pelo Zettel, que demonstrava bastante cansaço e ofego. Karin acaba percebendo o cansaço demonstrado pelos dois e por outras pessoas, e sem pensar duas vezes ela invoca um espírito gigante com aparência de uma água-viva. Essa água-viva de cor azulada envolve todos os feridos em seus tentáculos e graciosamente cura as feridas abertas de todo mundo.

O Lorde após ver essa demonstração de poder, fica espantado.
-Renata.
-Sim meu lorde?
-Quem é ela?
-Ela é a Karin Yokidashi. Ela é irmã do Hitōmi Isayama.
-Ela é uma maga bastante promissora.

Quando Karin terminou de usar os seus poderes, o lorde começou a caminhar em direção à ela.
-Karin Yokidashi.
-S-sim lorde Albert? Em que posso ser útil?
-Não se preocupe minha jovem, você já fez mas do que o suficiente. Em nome da minha vila, eu a agradeço pelos seus esforços.
-N-não é foi nada demais senhor lorde. Não precisa me agradecer.
-É o mínimo.

O lorde Albert imediatamente olhou para o Isayama, que estava afastado de todo mundo com os braços cruzados ao lado de Yaminara.
-O mesmo vale pra você, meu jovem.

O lorde Albert começou a caminhar em direção ao Isayama.
-A princípio de conversa, você deveria estar na tua cela neste exato momento, mas se isso tivesse acontecido, provavelmente todos nós estaríamos mortos neste momento. Por conta dos teus esforços, mesmo estando sob suspeitas de massacre, eu, lorde Albert III, te declaro liberto à detenções, mas as investigações continuarão e você estará sendo monitorado de perto. Não é nada pessoal, a segurança da vila é mais importante que a minha vida.
-Eu entendo, lorde Albert.

O Dante, que estava ainda recuperando a consciência, ouviu as palavras do lorde, e ficou extremamente revoltado.
-COMO ASSIM PAI!? ELE MATOU MEUS PAIS!!
-Dante, as coisas ainda estão confusas, nós iremos investigar mais esse caso. Precisamos verificar se o que aquele tal de Bullet disse é realmente verdade.
-E SE FOR? E SE FOR VERDADE, PAI?
-Se for verdade, a lei vai nos ajudar a tomar uma decisão, e você sabe de quem eu estou falando.

Mesmo com as palavras do lorde, Dante ainda demonstrava uma raiva tremenda enquanto olhava para os olhos vazios do homem que tirou dele tudo que tinha quando ainda era só uma criança. A respiração dele era acelerada e pesada, enquanto seus punhos estavam fortemente cerrados. Ele levantou-see começou a caminhar em direção ao Isayama. Yaminara percebendo as possíveis intenções de Dante, tentou levantar a sua mão, mas foi travado na hora pelo Isayama. Dante ficou de frente para o Isayama, encarou ele por 10 segundos, e em seguida virou as costas e começou a sair da sala.

A sala tomou um silêncio avassalador, enquanto todos olhavam para o Dante saindo da sala.
-Acho que hoje nós tivemos emoções a mais. As minhas mais sinceras desculpas para todo mundo que experienciou esse acontecimento terrível, e mais uma vez agradeço-te jovem Hitōmi Isayama por salvar a minha vida e a vida de cada um.
-Não precisa me agradecer lorde.

Zettel começou a caminhar em direção ao Isayama.
-Você ainda está me devendo uma batalha, Hitōmi Isayama.
-Eu acho que agora não é a melhor altura para falarmos sobre isso.
-Esse prêmio foi vencido de maneira muito fácil. Portanto, proponho-te um duelo. Quando estivermos todos descansados e a 100%, vamos combater, e quem vencer a luta, terá o direito de escolher uma das armas sagradas da vila.
-Você gosta mesmo de lutar Zettel.

Zettel sorri.
-Não exatamente, Hitōmi Isayama. É só porque finalmente encontrei um oponente digno de combater contra mim.
-Infelizmente não posso te garantir que chegaremos a combater, porque o nosso tempo aqui é curto. É bem provável que nós partamos ainda amanhã.
-Hhhhmmm assim complica. Eu não me sentirei digno do prêmio se eu não lutar contra ti.
-Então entrega logo o prêmio pro Isayama e pronto.-disse o Yaminara.
-Oh, essa é uma boa ideia.
-O quê? Eu só estava brincando.

Zettel vira-se e diz para o lorde:
-Lorde Albert Neki, eu tomei uma decisão. Estou entregando o direito de escolha de uma das armas sagradas ao Isayama.
-Entendo, você tem certeza disso Zettel?
-Ele provavelmente venceria o torneio de qualquer maneira, então sim.
-Muito bem então, se essa é a sua decisão, então eu permito essa troca repentina.

Isayama, Karin e Yaminara olham-se uns aos outros confusos e sem ter entendido nada.
-Espera ai amigo, eu só estava brincando, eu não falei a sério.
-Mesmo assim foi uma ideia, obrigado Shedō Yaminara.
-Ahh céus...
-Bom, já que está tudo decidido, então Renata, leve Isayama para a sala do tesouro do vencedor do torneio e deixa ele escolher algo que lhe for do agrado.
-Às suas ordens, meu lorde. Vamos Isayama.

Então Isayama e Renata foram juntos pra sala do tesouro do vencedor do torneio. Enquanto eles caminhavam, Isayama segura a mão de Renata, ficando assim de mãos dadas com ela. Ela toma um susto e fica automaticamente corada.
-Ham? O-o quê?-Renata tentava organizar suas palavras.
-O que foi?
-N-nada, você só me pegou de surpresa.
-Hhhhmm, porquê que o teu rosto tá vermelho?
-C-cala boca e vamos andando.-Renata tentava esconder a sua face corada.

Isayama apenas acenou com a cabeça e eles continuaram andando. Chegando finalmente na sala do tesouro, Isayama espantou-se, pois ele via inúmeras armas, de todos os tipos, todas visualmente muito bonitas, e que só vendo elas, ele sentia uma sensação estranha, que ele não conseguia explicar com palavras. Haviam espadas, lanças, manoplas, manguais, grimórios, arcos, cajados, entre outras armas. Ele observava uma arma por uma.
-Incrível.
-Realmente incrível esse lugar não é? Um dia eu irei empunhar uma dessas armas, assim como ela...
-Ela? Ela quem?
-Ah, não é nada demais, escolhe lá o que queres.
-Bom, se tu dizes.

Isayama se via indeciso sobre qual arma levar, pois todas eram visualmente muito atrativas. Mas depois de uns segundos pensando, ele olhou para uma dessas armas, e disse com convicção:
-É essa que eu quero.
-Tens a certeza? Eu acho que essa não combina contigo.
-Na verdade, essa arma não é pra mim, mas sim para alguém importante.
-Oh, eu entendo. Bom, podes pegar ela então.
-Certo.

Então o Isayama segurou firmemente a arma, e os dois começaram a caminhar de volta para a sala anterior.

Gaia-The Beginning of the End Vol. 2Onde histórias criam vida. Descubra agora