Na batalha entre o Bakemono e a mulher misteriosa, mesmo tendo passado um tempo desde que a batalha havia começado, o cenário ainda era o mesmo; a mulher atacava com três armas diferentes em todos os ângulos, enquanto Bakemono se protegia com seu corpo reforçado. A mulher, enquanto atacava, diz:
-Vai ficar na defensiva até quando? Tá com medo de atacar?
-Não se ache demais.Foi ai que o Bakemono colocou a palma da sua mão direita diretamente no solo, e vários espinhos de pedra surgiram do solo, forçando a mulher a se afastar.
-Hmph. Truquezinho medíocre, então é disso que os melhores de Terraria são feitos.
-Pode parar com o teatro, eu já entendi tudo.
-Ora, o que você entendeu?
-Que não é só você aqui.
-*Risos* Impressionante, estamos admiradas. Pois bem, se você entendeu então não precisamos mais esconder o nosso segredo.
-Nosso?E de repente, o Bakemono presenciou com seus olhos uma visão que ele se recusava a crer. Num piscar de olhos, estavam na frente dele três mulheres totalmente idênticas, cada uma com armas diferentes; uma empunhava duas espadas pequenas, outra um par de adagas e a terceira uma lança.
-Exatamente, nós somos as Três Irmãs de Batalha
-Eu já tinha ouvido rumores sobre vocês, então são reais mesmo.
-Ficámos lisonjeadas em saber que somos tão famosas assim, mas não pense que iremos pegar leve só porque és nosso fã.
-Quanta arrogância em só três pessoas.
-Afinal de contas, você cometeu um erro enorme. Devia ter ficado em silêncio e aguentar a luta como estava, mas agora as coisas ficarão muito feias para você.E assim dava-se continuação a batalha de resistência entre Bakemono e as Três Irmãs de Batalha
Enquanto isso, perto do local onde acontecia a batalha citada à cima, se encontravam Karin, Renata e Akemi, correndo em direção aos fundos do reino, perto do rio Auriga.
-A fonte do sinal de socorro está perto, temos que nos apressar.-dizia Renata enquanto corria.Depois de atravessarem alguns escombros, as meninas se encontravam na zona mais a sul do reino totalmente destruída, com vários corpos esmagados no chão. E então, mais ou menos no centro do círculo de cadáveres, estava um homem de pé. Um homem grande de cabelos brancos longos, sem camisa e uma calça simples. A ausência de uma endomentária na região superior do corpo deixava o seu grande corpo musculado exposto, e também algumas cicatrizes bem chamativas em sua barriga e peito. Ele segurava, em cada uma das suas grandes mãos, as cabeças de dois soldados, que já se encontravam inconscientes.
As meninas tomaram cada uma expressões diferentes; Karin ficou assustada, Akemi demonstrava pavor, e Renata estava furiosa.
A Renata deu alguns passos para frente, ficando um pouco mais a frente de Karin e Akemi, enquanto emanava uma aura cristalizada ao seu redor. Em seguida a mesma diz:
-Seu pedaço de merda... Só há uma punição para seus pecados, lixo humano.O homem vira-se para elas.
-Hhm? O que é isso? O que são essas coisas que estão na minha frente?
-Coisas?-Renata estava confusa.
-Ei, eu não decidi participar da brincadeira para ter que lidar com esses seres insignificantes que estão na minha frente.
-V-você está falando de nós?-Akemi perguntou.
-É claro que estou falando de vocês. O que seres fracos e inúteis como vocês pensam que estão fazendo afinal de contas?
-Cala boca.-Renata estava fervendo de raiva.
-Oooohhhh? O que seria isso? Uma mulher está tentando se sobressair? O que você pretende fazer a respeito disso, mulher? Suas únicas utilidades estão no trabalho doméstico e na cozinha. Basicamente, lugar de mulher é na cozinha a lavar a lou-
-EU JÁ DISSE PARA CALARES A BOCAAAA!!!Renata impulsionou-se com uma velocidade sobrehumana em direção ao homem, e quando estava prestes a aproximar-se dele, a mesma forma uma grande lâmina de cristal que cobre sua mão direita e tenta enfiar a lâmina na barriga. Porém, o homem despadaça totalmente a lâmina de cristal usando a palma da sua mão esquerda, e em seguida soca a barriga de Renata, fazendo ela voar para a parede que estava pro detrás das outras duas meninas. Os movimentos e ataques dos dois foram tão rápidos que eram quase impossíveis de visualizar a olho nu.
-Vêm? Se ela estivesse cuidando da louça neste exato momento, nada disso teria acontecido.
-Senhora Renata!!-Akemi corre para socorrê-la.A Karin, pelo contrário, ficou de pé, segurando seu grimório, olhando firmemente para o homem.
-*Ele é bastante forte... Será que vale a pena lutar? Não acho que nós as três consigamos o ganhar... O mínimo que eu posso fazer por agora é cansar ele...*
-Você está pensativa demais pro meu gosto, saia logo daqui e vá pra casa.
-Você não manda em mim.
-Aahhh... As rebeldes sempre são as que mais me irritam, vou terminar isso rápido.O homem impulsionou-se com uma velocidade ainda mais alta do que a da Renata minutos atrás, e partiu em direção à Karin. E, no momento em que a mão cheia de unhas afiadas, que pareciam mais garras, estava prestes a tocar na face de Karin, de repente ele foi impedido de a atingir. Sua mão estava travada, como se uma espécie de escudo estivesse protegendo Karin, Foi aí que a mesma percebeu.
-*O quê? O que é isso? Areia?*Quando a mesma olhou pra trás, ela então percebeu que a Akemi estava controlando a areia que protegeu a Karin do ataque do homem. E no mesmo instantes, a areia tomou a forma de uma esfera sólida e a Akemi usou isso para atingir o homem com toda a força possível, fazendo ele se afastar e tomar uma distância razoável de Karin.
-Ahhhh que criaturinhas irritantes.Nesse meio tempo, a Renata levantou-se sozinha e olhou para as duas meninas.
-Vamos acabar com esse desgraçado.As expressões de medo e pavor existentes na Karin e Akemi acabam desaparecendo nesse instante. As duas se levantam, e se aproximam de Renata.
-Certo, estamos contigo, senhora Renata.-Akemi se sentia mais confiante.
-Já acabaram com o vosso discuro de merda? Posso matar vocês três agora?
-Tenta sua sorte, pedaço de lixo.-Renata tomou uma posição de combate.E assim se iniciava a batalha entre Karin, Renata e Akemi contra o homem misterioso que menospreza mulheres.