Enquanto eles corriam para seus determinados postos, as forças de Terraria já lutavam com todas suas forças para parar o ataque inimigo. Dentre eles, estava Bakemono, no sul de Terraria, ajudando a regastar os cidadãos, enquanto procurava pelo príncipe. Ele fazia um trabalho excepcional, usando sua força incrível para destruir e levantar escombros, possibilitando o resgate dos que precisavam de ajuda. Depois de um tempo, todos os cidadãos estavam juntos, a salvo.
-Muito obrigado, senhor Bakemono. Eu acho que demoraríamos se não fosse a sua ajuda.-um dos guerreiros agradeceu a ajuda do Bakemono.
-Não precisa me agradecer por isso, somos os protetores de Terraria afinal de contas.Enquanto Bakemono conversava com o guerreiro, de repente ouviu-se uma voz feminina desconhecida:
-Você tem todos esses músculos bem definidos, e apenas se limita a levantar escombros? Que desperdício.Bakemono instantaneamente virou-se para onde vinha a voz, e ele percebeu, de pé, uma mulher de aparência jovem, cabelos curtos de cor branca, olhos verdes, uma máscara que tapava somente a boca e nariz, e um manto preto com um símbolo em destaque na região do peito e das costas. Ela se mantinha na mesma posição, de braços cruzados, olhando diretamente para Bakemono.
-Mocinha, você é um inimigo?
-Quem você está chamando de mocinha? Você não sabe com quem está falando.
-Você pode falar mais sobre você quando estiver atrás das grades.
-*Risos* Que interessante. Estava procurando um oponente que me proporcionasse uma luta divertida. Espero que você atenda minhas espectativas.
-Pode tentar encostar em mim se quiser, mas a tentativa será inútil.A mulher então tira seu manto, e revela roupas justas, uma camisa de mangas curtas e uma calça simples, E para além disso, ela carregava em sua cintura um par de espadas pequenas. E num piscar de olhos, ela desaparece da visão deles e aparece por trás de Bakemono, e o mesmo sente algo pontiagudo tocando suas costas, quase o perfurando.
-Tem certeza que eu não vou conseguir encostar?Bakemono tomou um susto, mas rapidamente empunhou sua espada e atacou com toda força possível a mulher. Porém, antes mesmo que a espada a tocasse, ela some novamente do campo de visão de Bakemono, surge atrás do guerreiro que estava ao lado do mesmo, e enfia uma lança bem na região do coração. O guerreiro sangra da boca sem parar, enquanto olhava para o Bakemono, em posição de combate. A mulher lançou o corpo do guerreiro para longe de onde eles estavam, e tomou uma distância do Bakemono. Foi nesse momento que o Bakemono pensou:
-*Hã? Não lembro de tê-la visto com essa arma segundos atrás... E ela é bem rápida também. Ela espalhou várias armas aqui? Não pode ser, eu chequei em todos os lugares daqui enquanto resgatava os cidadãos...*Sem nenhuma hesitação, a mulher parte pra ofensiva de novo, atacando o Bakemono em vários pontos diferentes, com pequenas espadas, adagas e uma lança, quase ao mesmo tempo. Bakemono encorporou no momento uma robusta e densa camada de rochas, para fortificar o seu corpo, que até então estava a conseguir segurar os ataques, mas ele não conseguia nem ler os mesmos por conta da tamanha velocidade.
-*Droga... Que mulher é essa? É como se ela estivesse em todos os lugares ao mesmo tempo. É o poder místico dela? Telentrasporte? Não... Já sei o que é.*A mulher se afasta novamente de Bakemono, e diz:
-Bom, o aquecimento acabou. Vamos lá nos divertir!
-Por favor, venha com tudo.E assim, se iniciava a batalha entre a mulher misteriosa super veloz contra Ichigami, o monstro humano.
Neste mesmo momento, perto do distrito comercial de Terraria, Aluel e Norah corriam com todas as suas forças para chegarem até no local citado, pois um grande alvoroço e caos se instalava maquele preciso local.
-Corre, Irmão!! Tem vidas inocentes por lá!!
-Se é assim então, não vamos perder tempo.Aluel virou-se para a parede mais próxima, e com um soco fortíssimo, a quebrou totalmente. E dessa forma, eles conseguiram ter acesso ao distrito comercial, e ao mesmo tempo uma visão do que se passava no local. Porém, a visão não foi muito agradável. Uma mulher de cabelos azuis e um elegante vestido também de cor azul, destruía as construções e matava guerreiros, sem piedade, usando seu poder elemental, que era água. A formidável maneira que a água fluía e se movimentava, era muito belo, mas ao mesmo tempo avassalador para os que presenciavam. Ela movia suas mãos graciosamente, como se fosse a maestra de uma orquestra. E um sorriso esbelto estava estampado em sua face, enquanto ouvia os gemidos de dor das pessoas que ela matava naquele exato momento.
Aluel e Norah dão passos em direção à ela, e quando eles estavam em uma distância razoável, o Aluel disse:
-Então é você o motivo desse alvoroço todo.
-Desgraçada!! Vai pagar por todas as vidas que você tirou aqui!A mulher, virou-se gentilmente para os dois irmãos, e disse:
-Oraaaa. Mais pessoas chegaram. Digam-me, vocês serão a plateia ou farão parte da minha sinfonia?
-Não faço a mínima ideia do que você está falando, mas parece que você menospreza as vidas que você acabou de tirar. Estranha, você cometeu um erro enorme em invadir nosso reino. Prepare-se para morrer.-Aluel respondeu.
-Ewwww, que maldade! Eu tenho um nome, sabias? Eu sou Maya Obscurité. Será um prazer maestrar com vocês os dois. *Risos*E assim, com fúria nos olhos, os irmãos Belmont partiram pra ofensiva. E a luta entre os dois contra Maya, a estranha que controlava o elemento água, dava início.