Prólogo

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🖇 | Bem-vindos!

— Certo, quando eu disser

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Certo, quando eu disser... — ouço o capitão dizer pelo comunicador.

— Agora é um ótimo momento, os capangas saíram de seus postos, mas podem voltar aleatoriamente.

E é exatamente por isso que criamos um plano e vamos segui-lo. Espere o meu comando para invadir.

Olhei para trás para toda a equipe de policiais envolvida naquela missão. Foram meses tentando caçar e desmontar um forte esquema de drogas, um dos piores que aquele estado já combateu nos últimos dez anos. Era uma honra para mim ser um dos nomes à frente daquela operação e eu não queria que nada desse errado, portanto, preferia seguir os meus instintos do que simplesmente obedecer ordens.

— Senhor, eu insisto que façamos agora. O caminho está limpo.

Sprouse, não se atreva. Espere o meu comando! — soou irritado.

Olhei para o meu relógio e acompanhei o ponteiro girar por três segundos. Os meus nervos gritavam que deveria ser naquele momento e que não deveríamos esperar um minuto a mais.

— Que se dane. — murmurei para mim mesmo. — Vai! Vai! Vai! — gritei para os outros fazendo sinal para invadirmos.

Dois policiais foram à frente e usaram seus aríetes para arrombarem a porta do galpão.

Sprouse, seu idiota! — ouço o capitão gritar em meu ouvido. — Recuar! Recuar!

Retirei o fone do meu ouvido para não escutá-lo mais e me posicionei segurando firme a minha arma, sendo o primeiro a entrar no local.

— Todo mundo no chão! — gritei para os traficantes que separavam drogas e contavam dinheiro.

É claro que houve resistência, mas um pouco de luta foi o suficiente para rendermos todos. Um a um todos começaram a ser algemados por uma parte da equipe enquanto a outra coletava as provas.

— Aí, Sprouse! — ouço um dos bandidos me chamar.

Franzi a testa e me virei para ver. Era um cara barbudo com olhos que não me eram nada estranhos. Ele estava sendo levado por um dos policiais para o lado de fora.

— Quem diabos é você? — questionei.

— Vai se foder, só fazem quatro meses! — ele disse aborrecido.

Me irritei com o seu modo de falar e me aproximei pronto para perguntar se ele estava doente da cabeça. Mas assim que parei perto o reconheci.

— Puta que pariu. — resmunguei baixo.

— Manda eles me soltarem. — resmungou de volta.

— Só se quiser que os seus amigos traficantes percebam que você é um x9 e te matem depois. — dei um tapa forte em suas costas apenas para disfarçar. — Tirem esse lixo da minha frente!

First Lady ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora