🖇 | Boa leitura!
A ficha parece ter caído quando eu o vi no caixão. Voltei a chorar copiosamente, mas dessa vez conseguindo ficar de pé. Cole estava comigo, segurando a minha mão assim como prometeu que faria. Tudo estaria sendo mais difícil sem ele ali.
Camila parecia em estado catatônico em alguns momentos, mas logo voltava a gritar e chorar como se de repente se lembrasse onde estava e o que estava acontecendo. Sua mãe não parou de abraçá-la e conforta-la e eu cheguei perto uma única vez para lhe dar um abraço. Não conseguia ficar muito tempo com ela porque ela começava a me pedir desculpas repetidamente, mostrando o quanto se sentia culpada pelo que aconteceu. Não era sua culpa, mas ela não seria convencida disso naquele momento, então eu só me afastava para que ela não se sentisse na necessidade de me pedir desculpas por algo.
Os jornalistas estavam na porta do cemitério esperando para algum clique ou a palavra de algum parente. Alguns familiares de Frederic pararam para falar, mas eu passei direto como sempre fazia. Eles sempre eram hostis comigo e aquela não era hora nem lugar para me perguntar qualquer coisa. A passagem para dentro do cemitério foi complicada e eu vi Cole dar um empurrão brusco em um repórter, fazendo ele quase cair. Em outros tempos eu reclamaria da violência, mas dessa vez não me importei e até fiquei aliviada quando eles pareceram com medo do Cole e resolveram abrir espaço.
Um padre realizou uma pequena cerimônia antes do fim do enterro e eu tentei prestar atenção nas palavras, mas não consegui. Joguei uma rosa sobre o caixão antes de ele ser baixado e toquei a madeira suavemente dando um adeus silencioso. Ao me afastar, fui de encontro aos braços de Cole e o abracei com força.
Voltamos para casa e eu fui sozinha para a biblioteca. Peguei um dos álbuns de fotos e sentei no sofá começando a folhear. Era o álbum do nosso casamento. Eu estava muito feliz naquele dia porque o amava, ou ao menos achava que sim. O importante era que naquele momento em que usava um lindo e caro vestido branco ao lado do meu marido eu sentia como se pudesse voar, como se Deus tivesse olhado para mim pela primeira vez na vida.
Passei a mão de forma carinhosa em uma das fotos em que ele beijava o meu rosto e uma das minhas lágrimas caiu sobre ela. Limpei meu rosto quando o meu celular começou a tocar e o coloquei contra a orelha depois de atender sem prestar atenção que era um número desconhecido.
— Alô?
— Deve estar bem triste agora, não? É, você deveria. — uma voz masculina disse de forma ríspida.
— Quem é? — franzi a testa.
— Mas faz mais sentido que esteja feliz com toda essa fortuna sem precisar mais dar para aquele velhote.
— Quem diabos é você!? — gritei irritada.
— Consigo imaginar o Frederic encontrando o seu papai no inferno e trocando suas experiências de como é comer você até você chorar. — soltou uma risada diabólica.
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First Lady ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗ
FanfictionEm uma nova missão para investigar e desmontar um forte esquema de corrupção e lavagem de dinheiro, o agente Cole Sprouse se infiltra na equipe de guarda-costas do governador. Sua função principal é garantir a segurança da família, incluindo Lili Re...