🖇 | Boa leitura!
Fiquei com o coração a milhão no momento em que Cole me deixou sozinha. Sentei no chão daquele armário sem me importar de sujar a minha roupa e me encolhi como se pudesse proteger a mim mesma do que quer que estivesse acontecendo lá fora. Ouvi outro tiro e imediatamente comecei a chorar de desespero. Demorou dez minutos até batidas ressoarem do outro lado da porta.
— É o Cole! — ele gritou.
Fiquei de pé e abri.
— Alguém morreu? — perguntei temendo a resposta.
— Sim. O maluco que estava tentando te matar. Eu atirei nele.
Soltei o ar que nem sabia que estava segurando e cambaleei ao me sentir meio zonza. Cole segurou a minha cintura e veio para perto olhando-me com atenção.
— Você está bem? — perguntou.
— Vou ficar quando estiver em casa. — ergui os meus olhos até os dele.
Eles eram de um verde acizentado que ficava um pouco mais escuro sem tanta iluminação naquele ambiente. Traziam algo de pacificador em alguns momentos, ao mesmo tempo em que tinham um ar de agressividade controlada na íris. Cole parecia ser o tipo de pessoa que sabia dosar o seu temperamento, mas que agia quando sentia que deveria, não se importando com nenhuma opinião que não fosse a dele.
— Você tinha certeza que eu estava em perigo. — falei com um tom de voz mais pacificado. — Como segurou a sua convicção?
— Eu tenho um pouco de experiência. Digamos que eu sinta o cheiro do perigo. — o canto do seu lábio se ergueu em um pequeno sorriso. — Agora que estou aqui para proteger você, sugiro que não duvide quando eu disser que algo está errado porque eu nunca me engano.
Eu comecei a sorrir também e relaxei mais o meu corpo, o qual ele ainda segurava pela cintura.
— Não gosto de homens me dizendo o que fazer. — falei em um tom manhoso.
— Não serão ordens e sim sugestões. Mas se não segui-las, terei que te agarrar daquele jeito de novo. — Cole desceu o seu olhar brevemente para os meus lábios, mas voltou a me encarar nos olhos. — Sabe... é pelo seu bem.
— Sei... — a palavra soou quase como um sussurro.
É claro que desde o primeiro dia eu notei que ele era um homem bonito, mas isso não me surpreendeu. Todos os nossos guarda-costas eram jovens e de boa aparência. Mas ao olhar com mais atenção e assim tão perto, eu podia notar que Cole era o mais atraente segurança que já tivemos. Fazia um tempo que um homem tão bonito não me segurava com firmeza como ele estava fazendo naquele momento. E ele sequer precisava, mas suas mãos não se afastaram do meu corpo.
Em outra ocasião, eu jamais permitiria que alguém me tocasse assim. Esse tipo de contato me fazia sentir acuada, ainda mais vindo de alguém que eu mal conhecia. Mesmo assim, eu fiquei exatamente onde estava.
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First Lady ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗ
FanfictionEm uma nova missão para investigar e desmontar um forte esquema de corrupção e lavagem de dinheiro, o agente Cole Sprouse se infiltra na equipe de guarda-costas do governador. Sua função principal é garantir a segurança da família, incluindo Lili Re...