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🖇 | Boa leitura!

Quatro meses desde que conheci o Cole

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Quatro meses desde que conheci o Cole. Nunca me imaginei gostando de sentir por ele as coisas atuais. No começo eu tentei fugir disso, me concentrei na ideia de que não poderia deixar que fosse mais importante para mim do que para ele, mas era notável como estava sendo igualmente bom para as duas partes.

Ele me tratava como uma deusa e eu de fato me sentia uma divindade quando ele me olhava e me tocava. Era mágico, me arrepiava de todas as formas e sempre me fazia querer mais. E eu tinha mais sempre que pedia por isso. Ele gostava de fazer as minhas vontades, algo pelo qual eu já estava acostumada pelo meu estilo de vida, mas significava mais quando a outra pessoa importava para mim.

Era uma tarde chuvosa de sexta, Frederic estava viajando há mais de uma semana e não havia qualquer agenda de evento para ser cumprida naquele período. Meu dia de aulas foi cancelado por causa da tempestade e eu estava oficialmente com muitas horas extras para matar. Cole e eu estávamos em uma das salas de lazer do primeiro andar. Ela tinha uma enorme vidraça com visão panorâmica da cidade de Nova York hoje mais cinza do que o comum com todas aquelas nuvens pesadas cobrindo o céu.

Dias assim costumavam me deixar triste, mas dessa vez o resultado foi outro. Eu estava sozinha com o Cole num mundo agora mais escuro, frio, com o barulho calmante da chuva lá fora, protegidos dentro do lugar mais aconchegante da mansão. Era o cenário perfeito e eu não queria que aquela tarde acabasse.

— Onde você se imagina daqui a vinte anos? — o questionei.

Eu estava sentada em um puff, com meu pé no colo de Cole que estava sentado no chão me fazendo uma massagem. Meu pé parecia minúsculo dentro das mãos dele e eu senti como elas eram calejadas. Talvez resultado dos anos de trabalho duro, ou apenas a dedicação à academia.

— Não sei. — falou pensativo. — Espero que eu esteja vivo para descobrir. — riu.

— Não brinque com isso! — o repreendi, apesar de abrir um sorriso em seguida. — Acha que ainda vai estar aqui?

— Trabalhando como o seu guarda-costas?

— Não. Aqui. Comigo.

Ele parou de massagear o meu pé, mas continuou segurando enquanto me encarava. Devo tê-lo pego de surpresa com a pergunta e ele não sabia o que dizer. Após alguns segundos deliberando em seus próprios pensamentos, sua face relaxou e ele começou a assentir como se tivesse decidido o que dizer.

— Você andou pensando sobre eu no seu futuro? — arqueou a sobrancelha.

— Eu penso sobre o agora e como quero que certas coisas se prolonguem. Você se encaixa nisso. Não quero mudanças entre nós.

— Bom, mas precisaria mudar, certo? Como seria? Você vai se divorciar do Frederic ou esperar ele morrer?

Franzi a testa incrédula por ouvir aquilo.

First Lady ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora