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🖇 | Boa leitura!

Com certeza Cole não era alguém que eu iria querer provocar, essa não seria uma tarefa fácil porque ele facilmente poderia reverter a situação

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Com certeza Cole não era alguém que eu iria querer provocar, essa não seria uma tarefa fácil porque ele facilmente poderia reverter a situação. Depois do incidente na Victoria Secrets eu me vi de novo com aquela atração por ele e não queria que isso levasse a algo do qual eu fosse me arrepender depois. Não avançaria, mesmo podendo e sabendo que ele não iria hesitar, até porque deixou bem claro que se eu o provocasse de novo ele iria querer finalizar com um sexo poderoso e que possivelmente me deixaria bamba depois.

Retornarmos para casa e eu fui direto para o escritório do Frederic. Os papéis que eu deveria assinar estavam sobre a mesa, todos sobre funcionários fantasmas para quem destinaríamos verba que logo depois seria mandada de volta para nós em dinheiro vivo. Era um esquema simples e fácil de encobrir. Não era como se estivéssemos tirando dinheiro de algum lugar importante porque essa verba nos era enviada para contratar funcionários, a gente só acrescentava o fato de que o funcionário só existia no papel.

Deixei os papéis assinados onde os encontrei e saí do escritório onde Cole me esperava perto da porta.

— E o seu presente? — ele perguntou.

— Não é algo físico. — me limitei. — Coisa de gente rica.

— Ok. — assentiu devagar parecendo desconfiado. — Quais os planos agora? — mudou de assunto.

— Almoço. Você quer almoçar comigo? O Frederic não está e eu detesto fazer uma refeição sozinha.

— Não estou com fome, mas vou estar na sala com você.

— Tudo bem.

Parecia que ele estava me dando um gelo, o que era uma audácia depois de como me deixou no shopping. E eu nem podia dizer que tinha a minha dignidade porque ele me fez molhar uma calcinha caríssima que eu ainda nem havia comprado, mas me vi obrigada a comprar.

Fui servida na sala de jantar e comecei a almoçar. Depois de um tempo em silêncio, resolvi iniciar uma conversa com o Cole.

— E então, como foi a sua infância?

— Eu não lembro de muita coisa da infância.

— Mesmo? Nada impactante?

— Nada que mereça ser lembrado. — falou em um tom grave.

Analisei aquela frase por um instante e me senti tocada pelo que eu achei que poderia ser algum tipo de identificação. Eu também não tive uma infância boa e todos que eu conhecia não compartilhavam das mesmas situações que eu, o que me fazia sentir solitária dentro das minhas frustrações. E não que eu fosse ficar feliz em achar alguém que teve um início de vida triste, na verdade era terrível, mas era bom não sentir que tinha algo errado especialmente comigo.

— Seus pais não foram bons? — perguntei de um jeito cauteloso.

— Eles foram. Eu devo a minha vida aos dois. A questão não é sobre eles.

First Lady ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora