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🖇 | Boa leitura!

Eu até gostaria de ficar na manhã seguinte, mas eu tinha mesmo que dormir e acabei mudando de turno antes que Lili acordasse

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Eu até gostaria de ficar na manhã seguinte, mas eu tinha mesmo que dormir e acabei mudando de turno antes que Lili acordasse. Como fiz hora extra no dia anterior, não iria trabalhar naquele. Fui para casa e quando cheguei refiz o curativo em meu rosto. Estava menos dolorido e, graças ao gelo que ela colocou, não inchou.

Estava cedo, Kj e Hart ainda não haviam saído e a gente precisava conversar. Desci até o apartamento deles e fui recebido por Kj.

— O que aconteceu com o seu rosto? — perguntou com a testa franzida.

— Eu descobri da pior forma que não devo acordar a Lili de um pesadelo. — falei entrando e me acomodando em um dos sofás.

Hart ficou me encarando e eu o encarei de volta com seriedade. Quando ele começou a rir, eu rolei os olhos e bufei.

— Ela tem trinta centímetros a menos que você. — falou ainda rindo.

— Foda-se? — ironizei.

— A gente pode pular a parte da discussão? Temos que trabalhar em dez minutos. — Kj disse.

Acumulamos algumas coisas nas últimas semanas, o material encontrado no tablet nos deu nomes de capangas e locais onde coisas ilegais envolvendo contrabando e drogas acontecia. E eu também reuni o nome de pessoas que eu vi indo visitar o Frederic. Ainda assim, precisávamos de mais. Nada ligava aquilo ao dinheiro público que ele desviava e, por mais que estivesse claro que esse dinheiro financiava o tráfico, precisávamos de provas concretas para que ele fosse preso e continuasse lá.

— Você está demorando demais para investigar a primeira dama. — Hart disse. — Está com pena?

— Claro que não. Ela não fez nada suspeito.

— Quer trepar com ela antes, não é? — olhou para mim com desconfiança.

Não podia negar que essa ideia passou pela minha cabeça diversas vezes, principalmente na noite anterior quando ela estava tão perto e o seu cheiro acabou me impregnando. Ainda assim, eu mantive o controle e manteria até ter certeza de que ela era só uma marionete e não um dos bandidos. Eu queria ter provas do envolvimento dela nisso, mas de um jeito que deixasse claro que ela não tinha escolha. Lili não era uma pessoa ruim e não precisava passar por mais coisas ruins.

— Não, Hart, eu não quero trepar com ela. — falei de forma tediosa. — Mas não quero colocar uma pessoa inocente atrás das grades.

— Ela não é inocente. — dessa vez foi o Kj quem falou. — Tenho certeza de que ela não é burra e sabe muito bem para que o Frederic usa as assinaturas dela.

— Eu acho que ela não tem escolha. — a defendi.

— Claro. Ou faz isso ou perde o luxo do marido rico. Além de não ser inocente, é uma vadia interesseira. — Hart proferiu.

First Lady ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora