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🖇 | Boa leitura!

Depois que Lili subiu as escadas para o seu quarto, não demorou até que o Kj chegasse junto com o capitão

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Depois que Lili subiu as escadas para o seu quarto, não demorou até que o Kj chegasse junto com o capitão.

— Sprouse, o que faz aqui? — o capitão perguntou. — Não quero você trabalhando com o Hart.

— Ah, capitão, está tudo bem. — Hart disse. — Cinco minutos no mesmo ambiente e ele nem veio pra cima de mim. Acho que estamos evoluindo. — ironizou.

— Eu fico responsável pela Lili, Hart pela Camila. O Kj pode revezar. — sugeri.

— Se houver uma confusão todos serão substituídos. — avisou. — Me mantenham informados a cada novo acontecimento, pequeno ou grande. — olhou em volta como se procurasse por algo. — Onde está a Lili?

— No andar de cima. — falei.

— E por que você está aqui?

— Eu já estava indo atrás dela. — expliquei começando a andar até as escadas. — A gente não tem que agir como carrapatos, certo?

— Eu prefiro que sim.

Lili não estava no quarto dela, então eu comecei a procurar até ver a porta da sala de lazer entreaberta. Olhei pela fresta e a vi jogando o seu vestido na chama da lareira. Sua expressão estava cansada e ela observou a roupa queimar por um tempo até decidir deitar no sofá. Eu vi que aquele momento era apenas para ela, então não entrei. Fiquei do lado de fora por algumas horas até perceber que ela estava demorando demais.

Voltei a espiar e a vi agora dormindo profundamente na mesma posição em que se deitou. Estava encolhida e eu tinha certeza de que a lareira não era suficiente para aquecer o ambiente. Peguei um cobertor no seu quarto e retornei. A cobri cuidadosamente para não acordá-la e a observei por algum tempo, perdendo-me no quanto ela era linda. Saber que eu a havia ferido fazia com que eu me odiasse, mas me odiar não iria mudar as coisas.

Deitei no outro sofá e tentei me ajeitar da maneira menos desconfortável possível. Encarei a Lili até eu mesmo começar a adormecer, o que não demorou tendo em vista que eu passei a noite anterior acordado. Acordei na manhã seguinte sentindo dedos tocarem o meu rosto suavemente. Fui abrindo os meus olhos devagar até estar com a imagem dela diante de mim, em pé enquanto tocava a minha face e me observava. Assim que percebeu que eu estava acordado, Lili afastou ligeiramente a mão e ficou séria.

— Bom dia. — a cumprimentei após sentar. — Dormiu bem?

— Acho que sim. — deu de ombros. — Você vai mesmo ficar aqui agora?

— Você não pode ficar sozinha.

— Ok... — suspirou. — Podemos ir ao banco depois do café? Eu quero ocupar a minha cabeça com alguma coisa.

— Sim.

Lili deu as costas e não me esperou antes de sair da sala. Levantei imediatamente e a segui até o andar de baixo. Ao nos aproximarmos da cozinha, começamos a ouvir vozes conversando.

First Lady ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora