🖇 | Boa leitura!
Ainda não havia voltado para o meu apartamento oficial, provavelmente havia várias camadas de poeira sobre os móveis, então tive que levá-la para o lugar onde fiquei morando durante o andamento da operação. A viagem de carro foi quieta e eu resisti à vontade de encará-la temendo deixá-la desconfortável. Ela já me odiava o bastante, eu não podia tomar mais atitudes que a irritassem.
Ao chegarmos, abri a porta e deixei que ela entrasse primeiro. Lili olhou em volta como se analisasse os detalhes e manteve os braços cruzados como uma atitude de superioridade.
— Você vive aqui? — perguntou com um tom desdenhoso.
— Nos últimos quatro meses sim. Meu apartamento de verdade fica a algumas quadras daqui, mas eu sei que deve estar bem sujo porque não piso lá há meses.
— Não que esse esteja super limpo, não é? — alfinetou.
Eu ri sem humor e a observei até que ela me encarasse de volta.
— Você não vai embora? — questionou.
— Ok... mensagem recebida. — peguei de volta as chaves que joguei por instinto no aparador. — Se precisar de alguma coisa liga pra mim.
— Não mentiu sobre o seu número de celular também? — arqueou a sobrancelha.
Soltei um suspiro e aceitei que dali em diante eu passaria a receber ataques. Eu merecia.
— Fique à vontade. — falei antes de sair pela porta.
Voltei para a delegacia e assim que cheguei o capitão me chamou para interrogar o Frederic novamente. Ele achava que eu arrancaria alguma informação por já conhecê-lo. Bom, ele estava errado. Foi a hora mais entediante que já passei dentro de uma sala de interrogatório. Frederic parecia um maldito psicopata que não reagia a nada, independente do que fosse apresentado como incentivo. Eu sabia que a polícia não iria dar motivos maiores para ele falar do que os motivos que ele tinha para ficar calado.
— Estamos perdendo tempo. — eu disse ao entrar na sala do capitão. — O Frederic está sob ameaça dos seus sócios, incluindo o juiz do supremo tribunal. A gente pode até apelar para torturas medievais e mesmo assim ele não vai entregar ninguém.
— Bom, ao menos o temos. Do resto corremos atrás, não é a primeira vez que caçamos alguém do zero.
— Ele acha que vão vir atrás dele, da Camila e da Lili. Devemos ficar atentos a isso, inclusive protegê-las com vigilância vinte e quatro horas. O senhor pode autorizar?
— Sim. Vou organizar isso.
— Eu quero fazer a proteção para a Lili.
Ele olhou para mim com desconfiança.
— Isso não iria te distrair? — perguntou.
— Vou ficar mais tranquilo sabendo como ela está a cada segundo.
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First Lady ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗ
FanfictionEm uma nova missão para investigar e desmontar um forte esquema de corrupção e lavagem de dinheiro, o agente Cole Sprouse se infiltra na equipe de guarda-costas do governador. Sua função principal é garantir a segurança da família, incluindo Lili Re...