Capítulo 18

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Chris Evans

Acordei com a puta de uma dor de cabeça, ainda eram cinco horas da manhã. Olhei ao meu lado e sorri quando vi a Bia dormindo toda desengonçada. Ela se mexe muito enquanto dorme.

Tentei me lembrar tudo que aconteceu ontem, e ainda bem que lembrei de tudo.

— me levantei com dificuldade e fui até meu banheiro para me preparar para o trabalho. Ri quando vi muitos produtos femininos espalhados pelo espaço.

Eu e Bia estamos muito próximos (até demais) e parecemos muito um casal, só que um casal que praticamente não se beija e não transa.

Eu não entendo o motivo de eu sempre beijar ela quando estou alcoolizado.

Eu não entendo nada. Scott anda me deixando confuso e isso é uma merda.

Deixei a água quente correr pelo meu corpo enquanto meus pensamentos fluíam. Hoje eu teria três reuniões, não deveria ter saído para beber ontem.

Coloquei a toalha na cintura e saí do banheiro.

Beatriz Howard

Quando abri meus olhos, tive a melhor visão da minha vida.

Chris saindo do banheiro apenas com uma toalha branca enrolada na sua cintura e passando a mão pelo seu cabelo molhado.

Jesus.

— eu deveria acordar todo dia com essa visão. — digo.

Ele ri e coloca as mãos na cintura. Evans sabe provocar.

— flertando com a minha cara, senhorita Howard?

— jamais. Que horas são? — me sento na cama.

— cinco e meia. Está cedo.

— e por que você acordou essa hora?

— tenho reuniões importantes hoje — entrou no closet e eu no banheiro. — e você? Vai fazer o que hoje?

— não tenho nada para fazer. Estou até pensando em procurar um emprego.

— é uma boa ideia, se quiser eu posso ajudar, posso te colocar em alguma empresa da família..

— não. Eu quero conseguir por mim.

— desculpe.

— tudo bem, mas obrigada.

Escutei a porta do quarto bater.

Chris Evans

Desci as escadas e encontrei minha mãe já acordada.

— bom dia, mãe.

— bom dia, meu filho. Bia já acordou? — perguntou enquanto tomava uma xícara de café.

— está se arrumando.

Depois a Bia desceu e terminei o meu café da manhã. Não demorei para ir trabalhar.

...

Depois das reuniões, eu estava morto. E ainda terei que fazer uma viagem essa semana.

Cheguei em casa e estava tudo em silêncio. Minha mãe não estava aqui. Bati na porta do meu quarto e entrei, me deparando com a Bia chorando horrores.

— Bia? O que aconteceu? — disse preocupado me aproximando dela.

— ele morreu!

— quem morreu, Beatriz? — perguntei nervoso.

— o cara do filme! Não tá vendo que eu tô assistindo na TV?

Agora eu fiquei puto.

— vai se foder, Beatriz! Você é uma filha da puta. — jogo o travesseiro na cara dela. Automaticamente começamos uma guerra de travesseiros.

Nós dois parecíamos duas crianças se divertindo.

Bia dominou a guerra e ficou por cima de mim. Ela fica extremamente gata assim.. meu Deus. Eu não sei até quando vou aguentar ter a puta de uma gostosa dormindo do meu lado todos os dias e não fazer ela ser minha.

— ok, eu me rendo. — digo.

— você é um fraco. — saiu de cima de mim.

— você só diz isso porque nunca me viu fazendo uma coisa na cama.

Oitava dose - Chris EvansOnde histórias criam vida. Descubra agora