Oitava dose - Chris Evans

Capítulo 31

Chris Evans

Me aprontei para o evento rapidamente. Vesti um terno do preto e esperei a Bia na sala.

Esse evento será muito importante. É a festa de inauguração da empresa do amigo da minha família, e se caso sua empresa ir bem, será parceira da minha empresa.

Enquanto esperava a Beatriz, fui até a cozinha beber água, mas escutei seus passos descendo as escadas e voltei para a sala.

Quando eu a vi, minha respiração perdeu totalmente o controle. Eu nunca vi uma mulher tão bonita igual a ela na minha vida.

Bia usava um vestido branco longo que marcava todas as suas curvas e com uma grande fenda mostrando sua perna belíssima. Eu fiquei hipnotizado.

Seu cabelo estava solto e arrumado, sua maquiagem estava ideal e seu cheiro maravilhoso. Ela é perfeita.

— não baba, Evans. — ela pisca o olho para mim. — como estou?

— ó-ótima. — gaguejo. — está ótima.

— só isso? Nossa..

— estamos atrasados. Vamos.

Saí na sua frente sem olhar para ela. Não posso demonstrar como estou.

A ida para o espaço foi em silêncio e rápida. Muitos fotógrafos esperam os convidados ao lado de fora.

Quando desci do carro, três repórteres se aproximaram mas eu ignorei. Estendi a mão para a Bia mas ela recuou.

— estou com vergonha.

Ela sempre fica tímida diante muitas pessoas.

— estou com você. Talvez perguntem se nós terminamos, mas você fala que não, tudo bem? — ela assentiu e finalmente pegou a minha mão.

Coloquei minha mão em sua cintura fina e fomos até o espaço destinado para tirar fotos.

Depois de cinco minutos em pose, entramos no local e muitos olhares caíram sobre nós, principalmente os homens na Beatriz.

Cumprimentamos algumas pessoas e nos sentamos na mesa com a minha família.

...

Depois de duas horas, todas as pessoas foram chamadas para um certo local para prestigiar a abertura. Depois de um longo discurso chato, finalmente a empresa foi inaugurada e todos comemoraram. Uma música começou e muitas pessoas permaneceram no mesmo local curtindo.

Bia estava estranha. Não nos falamos muito a noite toda.

— está acontecendo alguma coisa? — sussurrei em seu ouvido e encarei ela, que evitava me olhar de volta.

— não. — respondeu seco.

— Bia, o que foi? — ela continuou calada.

Talvez ela esteja assim porque eu não dei muita importância para ela, mas dentro de mim eu dei até demais.

— já te falei que você está linda? — sussurrei e abracei sua cintura.

— não. Você não falou nada. — continuou emburrada.

— então vou falar agora. — ela me olhou — você é a mulher mais linda dessa festa, e eu falo isso com toda certeza do mundo. — beijei sua bochecha.

— gostei. Fala mais. — disse e eu ri.

— essa fenda na sua perna me deixou louco.

— essa foi a intenção. — nós sorrimos e ela passou os braços por volta do meu pescoço.

Nos beijamos ali mesmo. Sem se importar se os outros achariam falta de ética ou não.

— não podemos exagerar. Aqui não. — parei nossa pegação.

— tudo bem. Vamos para a mesa. — me deu um selinho e segurou minha mão.
Nos sentamos nos nossos lugares e voltamos a conversar com minha família.

Scott olhava para mim como se eu fosse algo muito interessante e engraçado.

— o que foi, Scott? — perguntei impaciente.

— tava engolindo a Bia? — falou e até meus pais pararam a conversa entre eles para nos olhar.

— por qual motivo essa pergunta?

— o batom dela está todo na sua cara.

Bia segurou meu rosto delicadamente e analisou, depois riu. Ela pegou um guardanapo, molhou com água e limpou gentilmente.

— obrigado.

A festa foi maravilhosa. Mas eu não via a hora de chegar em casa.