Capítulo 52

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Chris Evans

Um mês depois.

Nós quatro fomos ao aeroporto no meu carro. Não demoramos para chegar.

— estou morta de sono. — Bia falou — não consegui dormir.

— gente, vamos tirar uma foto? — pediu Clara.

Nos juntamos todos e tiramos uma bela selfie.

Como eu tinha prometido, não troquei palavras e fiquei o mais longe possível da Beatriz.

Acho que será uma viagem muito divertida. Clara e Bia sempre animam nossos encontros e vamos passar quase um mês, não tem como dar errado.

Fizemos o necessário para embarcar, esperamos duas horas e entramos no avião. O piloto disse que provavelmente teríamos uma turbulência das boas.

— Scott, pode trocar de lugar comigo? — Bia perguntou ao meu irmão.

Eu estava ao lado dele, porque ela sentaria ao meu lado?

— claro. — se levantou.

Bia se sentou, mas mantive minha atenção no meu livro e não olhei para ela.

— achei que resolvemos ser amigos. — sussurrou.

— só não podemos ficar tão próximos. — falei seco.

Tê-la perto de mim me deixa nervoso. Estou morrendo de medo de alguma coisa acontecer entre nós e ela se arrepender de novo.

Mas porque ela veio para o meu lado?

Droga! Preciso saber.

— por que se sentou ao meu lado? — perguntei ainda focado no meu livro.

— estou com medo da turbulência.

Na hora que ela falou, recebemos o aviso para colocarmos o cinto.

— é só um leve tremor. — falei tentando tranquilizar ela.

O avião começou a tremer por inteiro. Essa foi a maior turbulência que eu já passei.

Olhei para a mão da Bia e ela estava agarrando com tanta força o apoiador de braços que seus dedos estavam brancos. Coloquei minha mão sobre a sua e senti o seu corpo relaxar um pouco mais.

— está acabando. — sussurrei.

— eu odeio voos.

Quando passou, Bia logo adormeceu e eu também.

...

— ai meu Deus! Aqui é lindo! — minha ex falou animada assim que chegamos no hotel. — vocês viram lá fora? É maravilhoso!

— está tudo escuro, como você viu que é lindo? — Scott perguntou.

— óbvio que é.

Cada um pegou a chave do seu quarto e fomos nos arrumar para jantar. Escolhemos o restaurante do hotel mesmo.

Oitava dose - Chris EvansOnde histórias criam vida. Descubra agora