Chris Evans
Dia seguinte
Acordei com o Dodger chorando na porta do meu quarto.
Deixei ele entrar e ele subiu na cama, mas notei que tinha algo em sua boca. Era um ursino rosa que vivia na bolsa da Bia. Ela deve ter dado para ele.
— sente falta dela, né garotão? — fiz carinho em sua cabeça. — eu também. Acha que eu devo falar com ela? — Dodger latiu.
Passei a mão pelos meus cabelos e suspirei fundo. É melhor eu ir antes que seja tarde.
Tomei um banho rápido, coloquei um calção e uma camisa de malhar preta.
— Bom dia, Chris. — Maria falou. — vai sair? Fiz seu café da manhã.
— bom dia. Vou falar com ela. — Maria sorriu e colocou uma panqueca na mesa.
Me sentei e comi o mais rápido que consegui.
— boa sorte, tá? Vai ficar tudo bem. — me abraçou e eu a abracei de volta.
— obrigado.
Eu estava tão nervoso que minhas mãos estavam suando.
Depois de comer, coloquei Dodger na coleira e fui andando até a casa da Clara, já que morávamos no mesmo condomínio.
— Dodger, você vai ver a sua mãe hoje.
Parei em frente à porta da casa da Clara e depois de dois minutos consegui tocar a campainha, que não demorou para ser aberta.
— Chris? — Clara perguntou curiosa — Oi, Dodger! — fez carinho na sua cabeça.
— Bia está? — perguntei.
— sim. Eu vou chamar ela.
— não fala que sou eu, por favor. Eu vim pedir desculpas e quero que ela me ouça. — Clara pensou um pouco e assentiu.
Depois de cinco minutos, a porta foi aberta novamente e nossos olhos. encontraram. A expressão facial dela foi de sorridente para surpresa.
— o que veio fazer aqui? — perguntou e depois olhou para baixo vendo o Dodger. — Dodger! — sorriu e se abaixou para falar com ele.
— eu queria falar com você — cocei minha nuca. Eu estava nervoso. Ela se levantou.
— mas eu não quero. — fechou a porta mas impedi com o meu pé.
— só quero pedir desculpa. — aguardei um pequeno tempo e ela abriu a porta.
— seja rápido.
— eu sei que eu fui um babaca de novo. Me desculpa por isso. Eu quis fingir que você ir embora não iria me atingir, mas isso não é verdade. Eu sinto sua falta, falta das nossas conversas, das suas piadas e até de você me chamando de idiota. — ela deu um leve sorriso. — preciso de você lá em casa.
Ela não me olhava nos olhos, mas eu olhava nos dela.
— Dodger também está com saudades. Você não pode voltar?
— já te falei que precisamos nos afastar.
— você me quer tanto quanto eu te quero. Pra que estamos negando se já está óbvio?
— Chris.. por favor. — falou com voz de choro.
— Beatriz!
— mas se o que você disse for verdade?
— olha, a gente gosta um do outro e não tem como negar. Eu tentei negar naquele dia, mas eu prometo que o que eu disse não é verdade.
— se eu voltar, promete que vai mudar? — finalmente ela olhou nos meus olhos.
— prometo que vou tentar.
— promete que não está só me usando?
— prometo.
— promete que não vai levar ninguém para nossa casa enquanto eu estiver lá? E que não vai beber até cair?
— o da bebida eu não sei se posso prometer.
— Christopher..
— eu prometo que vou tentar.
— já que você promete, eu volto.
Eu sorri e puxei ela para um abraço, depois beijei sua cabeça.
— graças a Deus.
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Oitava dose - Chris Evans
FanfictionBeatriz Howard tem 22 anos e mora com o pai abusivo desde que sua mãe morreu. Christopher Evans é o CEO da Evans King, uma das maiores empresas de jóias e acessórios do país. Chris não se envolve no amor há muito tempo por causa dos relacionamentos...