O prazer é meu

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P.O.V Emily:

   — Com licença belas damas — Nick entrou em casa não sem antes bater levemente três vezes na porta.

     — Nick? — Sarah perguntou.

    — Oi Sah, estão prontas?

    — Um minuto, lindinho! — brinquei e Nick sorriu colocando as mãos nos bolsos dos Jeans.

    — Sim, senhorita Davis.

   Pouco mais de cinco minutos depois a porta do meu quarto abriu e nós duas saímos. Sarah usava um vestido preto simples tomara que caia bem justinho marcando perfeitamente as curvas de seu corpo, usava uma sandália de salto prateada e nada mais que seu anel de estimação com o símbolo da medicina bem pequeno, eu tentei fazê-la usar uma corzinha além de preto, mas eu morreria tentando. Já eu usava um vestido vermelho escuro justo em uma faixa na frente e atrás, agora dos lados além do tecido ser um tom mais claro, como um cinza escuro, era soltinho e permitia que eu andasse sem incômodos, meu salto era enorme e preto com um laço brilhante na parte de trás. O cabelo de nós duas estava solto porque Sarah odiava prender e eu estava com preguiça de fazer algo mais elaborado para ir a uma festa que eu nem queria, e acima de tudo preferia meus cabelos levemente encaracolados soltos, apenas soltos.

     — Por que tão linda? — Nick perguntou olhando para o teto e depois abraçou Sarah pela cintura a beijando.

     — Vão ficar mesmo se agarrando na minha frente? — ergui uma sobrancelha.

    Ele e Sarah se olharam.

    — Um pouco, talvez? — Nick sorriu de lado.

    Voltei a erguer as sobrancelhas e Nick sorriu.

    — Certo certo, vamos — Nick estendeu o braço para mim e para Sarah e fomos descendo as escadas apoiadas nele para não cairmos.

P.O.V Charlie:

    Eu conversava com Nathan que ainda parecia meio em choque por me ver ali. O lugar estava lotado de convidados, todos vestindo as roupas mais caras possíveis, como já era de se imaginar.

     — Martin, Copper.

   Olhamos em direção ao homem, Leroy Le Rue, um francês metido, porém importante.

    — Senhor Le Rue, é um prazer revê-lo — me levantei apertando amigavelmente a mão do homem que sorriu com um aceno de cabeça.

    — Senhor — Nathan logo se levantou também apertando a mão dele.

    Reparei na mulher com ele, ruiva, olhos verdes... bem bonita, e também uns 30 anos mais jovem que Leroy.

    — E seu pai? Está velho demais para uma festa? — ele sorriu olhando para mim que permaneci sério.

    Odiava aquele homem.

    — Apenas tinha coisas mais importantes a fazer.

    — Correto, sorte a dele que tem um filho inteligente para mandá-lo em seu lugar.

    — É, sorte a dele — sorri de lado falsamente.

    — Eu tenho negócios a tratar com ele...

     Eu apenas ouvia, fingia prestar atenção, mas aquele velho não merecia a minha atenção, não merecia a atenção de ninguém que prestasse.

    — Aposto que seu pai lhe disse sobre nossos negócios.

    — É claro, perfeitamente senhor Leroy.

    — Diga a ele que precisamos conversar qualquer dia.

Senhor MartinOnde histórias criam vida. Descubra agora