Me surpreenda

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P.O.V Emily:

    Ele soltou as fotos e veio até mim segurando meu rosto, senti suas duas mãos esquentarem minhas bochechas e parte de meu pescoço.

     — Você quer ser minha modelo?

    Deixei o copo em cima da bancada e o olhei.

     — Se sente bem? — coloquei a mão em sua testa.

     — É sério mesmo — ele sorriu.

     — Também estou falando sério — quase ri — eu não sou modelo Charlie, isso foi apenas uma brincadeira.

     — Uma brincadeira linda — ele voltou a pegar as fotos — por acaso já percebeu o quanto você ficou magnífica nessas fotos?

     Mordi o lábio sentindo meu rosto esquentar.

     — Eu preciso de você — era óbvia a suplica em sua voz — agora que achei você, sei que não vou conseguir achar mais ninguém, e sem ninguém não tem exposição e tchau emprego.

     — Charlie — dessa vez eu que segurei seu rosto — eu não sou modelo.

    — Não precisa ser — ele envolveu minha cintura com suas mãos grandes e fortes — eu quero uma beleza natural, uma menina que consegue ser linda naturalmente, sem esforço algum. E você é ela.

    Mordi de leve meus lábios.

    — Você fica linda tímida — ele tocou seu nariz no meu e eu fechei os olhos.

     Eu não faço a menor ideia do que ele disse em seguida, mas avancei em seus lábios logo depois.

    Ele tentou com que o beijo fosse calmo e lento, mas eu não deixei, eu precisava daqueles lábios, eu precisava dele.

    Segurei a gola da camisa de Charlie começando a abrir os botões dela.

    Ele afastou nossos rostos para me olhar, acariciou minha bochecha e voltou a me beijar.

     Era diferente do que com todos os outros. Eu sentia o desejo dele, mas sentia o carinho que ele tinha comigo e isso me derretia completamente.

   Derretia qualquer uma, até o coração mais frio. No caso, eu era um belo exemplo.

    Abracei sua nuca com força e ele mordiscou meu lábio inferior voltando a me beijar, sorri ao sentir uma de suas mãos apertar minha bunda. Charlie podia ser tímido e um digno cavalheiro, mas ele tinha aquela dose certa de safadeza, e que mulher não quer um homem daquele, me diz?

     — Emy — ele gemeu em meu ouvido quando arranhei seu peito voltando a desabotoar sua camisa.

     Arranquei a camisa de seu corpo a jogando no chão voltando a beijá-lo agora escorregando minhas mãos por suas costas, peito, barriga, braços... por tudo, eu queria sentir sua pele, era tão quente que me confortava.

     — Onde é seu quarto? — ele perguntou ofegante.

     Sorri indo até a porta, ele se abaixou pegando sua camisa e me seguiu rápido, assim que entramos ele voltou a jogar a camisa no chão e me colocou contra a parede.

     Passou o polegar direito por meu lábio e sorriu provavelmente vendo que havia borrado meu batom, bastante.

     — Estou parecendo o coringa? — sussurrei.

     Ele sorriu assentindo e me beijou novamente.

    — Não vou rasgar dessa vez — ele sussurrou rente ao meu ouvido levantando minha camiseta.

Senhor MartinOnde histórias criam vida. Descubra agora