cap. 66

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Me levanto do chão e olho em volta, era ainda aquela sala clara, mas... eu não me sentia mais sozinha. Em um movimento rápido me viro, não acredito no que meus olhos veem.

- Mamãe... - digo a olhando.

Luciana: Minha neném - ela sorri e estende os braços em minha direção.

Eu me aproximo sem acreditar que depois de todos esses anos minha mãe estava viva e na minha frente, a abraço.

- Eu senti tanto sua falta. - digo de olhos fechados.

Sr. O'brien: Eu também filhinha. - abro os olhos e me afasto.

- Papai!? - exclamo confusa - Que? Não, cadê a mamãe? - olho em volta.

Sr. O'brien: Sn, vc sabe que sua mãe não está mais entre nós.

- Ela... ela tava aqui agora!

Sr. O'brien: Snzinha - ele se aproxima passando a mão no meu cabelo - Eu sei que é difícil de superar mas... é presciso, já fazem  5 anos.

- Não, não. Fazem 13 anos!.. - ele respira fundo - Que foi?

Sr. O'brien: Vc está perdendo a noção do tempo... vem. - ele pega na minha mão.

- Pra onde?

Sr. O'brien: Como assim " Pra onde" ?, pra escola. Esqueceu, hoje é o dia das crianças, vc estava tão ansiosa.

- Dia das crianças? Eu tenho 18 anos.

Sr. O'brien: 18? - ele ri - Gostei da brincadeira, vc tem 10 aninhos.

10 anos!?!

Sr. O'brien: Agora vem, vc tá se atrasando. - ele começa a me puxar.

- Não - me puxo de volta - Não, não. Me solta. - me solto e olho pra ele - Vc não é real, é tudo fruto da minha imaginação.

Sr. O'brien: Filhinha.

- Meu pau, sai daqui. SAI DAQUI! - ele fica parado - Aaaah que ódio. - Coloco a mão na cabeça.

Sr. O'brien: Calma, papai tá aqui. - diz chegando perto de mim.

- SAI DE PERTO! - quando eu vou empurrar ele se dissolve em baratas, muitas baratas - AAAAAAAAAAAAAAHHH - corro pra longe daquele monte da barata que vinham atrás de mim.

Chego na parede.

- Merda, calma.

Olho pra porta do banheiro e corro até lá é fecho a porta.
Tem um tempo pra essa porta ficar disponível, se passar o tempo eu fico trancada aqui dentro no escuro.

Começo a ouvir batidas fortes na porta.

- PARA! - só continuava é eu sento no chão - calma Sn, mantém. - fecho o olho - É só imaginação.

Abro os olhos e eu tô no meio da sala, tava tudo escuro denovo só com uma luz fraca acessa, e a sala tá fria de novo, muito fria.
Vou até a parede me encostando.

Pego uma barra de cereal no meu bolso e como.

- Eu não tô aguentando ficar presa... EU QUERO SAIR DAQUIII!!! - abraço minhas pernas. - eu quero sair daqui...

Me levanto e começo a andar de um lado pro outro.

- DEIXA EU SAIR!! - grito. - Que droga.

Começo a ficar mais estressada.

- oque eu fiz vei, EU QUERO IR EMBORA! - chuto a porta, inútil. - DEIXA EU SAIR - Bato na porta enquanto grito, canso e apoio minha cabeça na porta - Inútil, COMPLETAMENTE INUTIL!

Ando com as mãos na cabeça.

- É isso que eles querem, querem me ver pirar. Calma Sn... - respiro. - eu só queria ir embora AAAAAAAAAAAH! - grito pra me aliviar - Toda Sn se ferra, maldita hora que minha mãe colocou meu nome de Sn.

O banheiro abre, ando até lá, abro a torneira molhado o rosto é depois enchugo com a toalha, aproveito e abro o quadro onde fica o filtro de água, pego um copo descartavel e coloco água bebendo aos poucos.

- Não nasci pra essa vida - Digo chateada.

Pego um copo de água e deixo da sala pra caso de emergência.

Volto pro meu canto da parede.

- Era tão mais fácil se eu tivesse morrido junto da minha mãe. - começo a chorar.

Pay falou pra eu não me deixar abalar, vcs devem estar me achando ridula, cadê a patroa? Cadê a matadora de homens? Devem se perguntar. Eu ainda sou humana, as vezes fraca, que infelizmente tem problema com a solidão.

(...)

Pov: Narradora on.

*tres dias depois*

Five já tinha voltado do Brasil, Aidan já tinha voltado de Paris, assim como Sadie é Noah que já tinham voltado.

Agora Five e Aidan estavam no escritório.

Aidan: Nada - diz inconformado.

Five: Isso é ridículo. - diz pra lá e pra cá com uma caneca de café.

Aidan: Mandamos, Carros, homens, aviões e agora começaram as buscas marítimas.

Five: Estamos deixando passar alguma coisa - senta olhando o tablet de mapas.

Aidan: Como isso é possível? - olha pra Five que olha de volta pro irmão e murmura um "Não faço a menor ideia" - 3 dias, se passaram mais três dias e nada. - levanta indo até o bar do escritório.

Five: Somos uns dos maiores gangsteres do mundo, achar uma garota de 18 anos era pra ser a coisa mais fácil do mundo.

O telefone toca e Aidan corre até a mesa atendendo

Aidan: Fala. - ele escuta a ligação.

Five: Vai Aidan, Filho da puta fala alguma coisa! - se levanta e Aidan  desliga o telefone - Então?

Aidan: Acharam o pai da Sn.

Five: O pai? Acharam o pai da Sn mas não encontraram ela? Ótimo gangsteres fomos arrumar em irmãozinho. - Pega o paletó.

Aidan: Tá indo aonde?

Five: Nos estamos indo encontrar o pai da Sn, quero saber o que esse desgraçado tinha na cabeça quando descidio entregar a filha pra um gângster - diz abrindo a porta e Aidan sai logo atras.

Eles descem saindo da mansão.

Five: ligou pra ruiva.

Aidan: Tá indo pra lá.

Five: Otimo.

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Gente tô morrendo se sono.

Hi luas, perguntinha pra descontrair: Qual é o signo de vcs?

Cap. Pequeno, ódio.

Bjs luas.

Divida de  Milhões - Aidan Gallagher Onde histórias criam vida. Descubra agora