4° Capítulo

2.7K 285 63
                                    

Sendo contado por:
{Nome} {Sobrenome}.

Meu estômago estava se revirando com tudo que ele me falou, ao mesmo tempo que a minha expressão se tornou fria e a minha mente ficou barulhenta.

Então eu estava falando com o mal todos os dias e não sabia? O que eles poderiam ter feito comigo se eu não fosse a princesa?

Essas eram algumas perguntas que se passavam pela minha mente, além de muitas outras que seriam muito cansativas de mencionar.

Ainda continuava chorando, mas em silêncio.

Bakugou se mantinha parado na minha frente, com os braços cruzados e cenho franzido, sem demonstrar importância para a minha crise.

Como ele consegue ser tão forte assim? Por que eu não consigo ser dessa forma?...e muitas, e muitas outras perguntas sem respostas.

Olhei na direção do reino, vendo todo aquele estrago acontecendo. Será que quando o meu avô governava já havia todos esses assassinatos?

Me virei para Bakugou e soltei um suspiro.

- Como descobriram que matavam as crianças no final?- Arqueei uma sobrancelha.

- Achamos um local com os corpos delas, todas com marcas de sangue da mão até o ombro do braço direito, com certeza para enfiar no corpo e-

- Tá, eu já entendi.- Interrompi ele e depois de um tempo em silêncio fiz mais uma pergunta.- Por que ainda não me matou?

- Porque sabemos que você não tem culpa de nada disso.- Resmungou.

Fiquei olhando para tudo aquilo e pensando se havia mais perguntas para fazer, até que eu vi um dragão pousar no centro da cidade e várias crianças começaram a correr na direção dele com aquelas pessoas estranhas logo atrás.

- Não somos monstros, Princesa.- Falou enquanto as crianças começavam a subir no dragão.- Vamos, tudo ocorreu bem.

O loiro se aproximou de mim, e eu comecei a dar passos para trás.

"Para onde ele vai me levar? Não vou confiar nele nem fudendo."- Pensei e pulei do dragão.

- {NOME}!- Ele gritou quando eu comecei a correr para longe.

Era o momento de aproveitar que o fôlego voltou, então corri na direção da floresta e fui me escondendo pelas árvores para o caso de Bakugou usar seu dragão para me procurar.

Até que repentinamente escutei passos atrás de mim, sendo assim era hora de mostrar a minha habilidade - a qual eu usava para fazer os guardas do meu pai dormirem por um tempinho.

Fui na direção de um galho que eu poderia alcançar facilmente em um pulo e me agarrei com as duas mãos, usando a força para dar impulso para frente e quando fui para trás, acertei a cabeça de alguém em cheio com os meus pés.

Depois pulei no chão, mas quando tentei correr, alguém segurou firmemente a minha canela e me derrubou, o que fez eu bater a cabeça com força no solo e desmaiar.

☁︎~~~☁︎~~~☁︎

Acordei desesperada em um quarto e olhei ao redor sem conhecer o lugar, rapidamente me levantei e fui na direção da porta, a qual descobri que estava trancada quando tentei abri-la.

Comecei a andar de um lado para o outro, irritada.

"Com certeza estou no castelo daquele loiro de bosta."- Pensei jogando os meus travesseiros e cobertas no chão com raiva.-"Pelo menos ele me livrou de casar com outro bosta."

Fiquei bagunçado tudo naquele lugar, na intenção de alguém aparecer para eu fazer a mesma coisa que os meus pais; chantagear.

Olhei na direção de um armário velho de madeira, que estava ao lado da única janela do quarto - que infelizmente também era de madeira -, e fui na direção do mesmo.

Fui para o lado dele e comecei a incliná-lo para frente, mas foi no momento em que ele caiu, que percebi que um empregado estava me olhando intrigado da porta e depois arregalou os olhos na direção da parede.

Levei a minha atenção para a parede, vendo uma passagem secreta. Um sorriso convencido surgiu no meu rosto e entrei naquele buraco, que por sinal me cabia muito bem.

Dali dava de escutar os gritos do empregado, seguido de vários passos pesados e mais pessoas fazendo escândalo.

Eu, com medo de que conseguissem me alcançar, comecei a engatinhar mais rápido naquela passagem, temendo o que poderia ter no final da mesma.

"Em Um Reino Distante..."Onde histórias criam vida. Descubra agora