11° Capítulo

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Ela começou a se levantar enquanto continuava rosnando, nisso a princesa olhou para mim e pulou na minha direção, deixando à mostra as garras que surgiram em suas mãos.

Rapidamente desviei, em seguida soltando uma pequena explosão nela, que foi parar em outro canto do quarto.

Não queria machucá-la, mas no momento em que estava isso parecia ser necessário, porque se eu saísse dali, mais tarde as coisas poderiam ser piores.

E então ela novamente se levantou e veio até mim. Eu segurei suas mãos e fiquei desviando meu rosto das mordidas que a princesa tentava dar no mesmo.

E então joguei a garota na cama, usando meu corpo para prendê-la contra o colchão e usando apenas uma das minhas mãos para segurar as dela acima de sua cabeça.

- Com licen- Uma empregada parou abruptamente de falar.-Príncipe?! O que está fazendo?!

Levei minha atenção para ela, que estava com suas bochechas vermelhas e olhos arregalados. No entanto, essa expressão de vergonha rapidamente sumiu de seu rosto ao ouvir o rugido que {Nome} soltou.

- Saia daqui! Agora!- Gritei quando percebi que a força da princesa estava aumentando.

Olhei de volta para a jovem, que conseguiu morder meu braço. Soltei ela e usei uma explosão para poder pular para longe da cama, quase acertando a {Tom de Pele}.

Coloquei minha mão no meu braço para tentar estancar um pouco o sangue e reclamei de dor, depois encarei {Nome} que já havia se transformado totalmente em uma pantera.

Juro que poderia ter acontecido algo pior quando ela pulou em mim novamente, mas por sorte os guardas apareceram e me puxaram para fora do quarto, trancando a porta no mesmo momento.

Ela começou a rosnar e arranhar a porta, fazendo todos se assustarem.

Meus pais correram até mim assustados e usando roupas de dormir - por três dias essa merda com certeza vai tirar o nosso sono.

Eles me levaram para um quarto mais próximo e chamaram alguém para poder curar a mordida do meu braço, que estava feio pra caralho.

Por sorte, também havíamos feito união com curandeiras, as quais eram conhecidas por serem chamadas de fadas em seu reino e porque suas mágicas são muito eficazes.

Uma dessas fadas surgiu rapidamente em meu quarto. Sua expressão era calma, assim como a maneira pela qual mexia as suas mãos para fazer a sua mágica.

Era lindo ver o brilho verde que saía das pontas dos seus dedos e caía no meu braço.

No início, sentia um pouco de ardência no machucado, mas conforme fui me acostumando, isso parou.

Olhei para a porta do quarto, vendo várias pessoas passarem correndo por ali, também dava de escutar os meus pais gritando e os rosnados que {Nome} continuava a soltar.

- Prontinho.- A fada repentinamente falou, e eu olhei para o meu braço novinho em folha.

- Obrigada.- Murmurei, e ela sorriu simples.

- Agora descanse, pois qualquer esforço no momento pode te causar dores horríveis no braço.- Avisou e saiu do quarto.

Fiquei ali, ouvindo todo aquele caos. Até que um cansaço repentino surgiu em mim e tudo silenciou, era como se a minha mente estivesse focando em dormir por conta própria.

Porque se fosse por mim, poderia ficar a noite inteira escutando aquilo na esperança que me chamassem para ajudar a acalmar a situação.

Mas não conseguia, minha mente não estava mais no meu controle, por isso a mesma fez com que eu fechasse os olhos e pegasse no sono instantaneamente.

☁︎~~~☁︎~~~☁︎

Acordei com a minha mãe me balançando e chamando pelo meu nome, avisando que estava na hora de tomar o café da manhã.

Nisso, me levantei com cuidado e fui atrás dela para a sala de jantar. A minha mente estava turbulenta por conta do que aconteceu de noite.

Fiquei me perguntando mentalmente o que poderia ter acontecido depois que dormi e onde e como ela pode estar nesse momento, já que tudo está muito silencioso e suspeito.

"Em Um Reino Distante..."Onde histórias criam vida. Descubra agora