Capítulo 35 - Pegas Às Escondidas

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- Oi. - Ele disse ao se aproximar de mim.

- Oi. Obrigado por me tirar do meio da aula de matemática.

- Pera, você está me agradecendo mesmo ou está sendo irônico? - Perguntou.

- Cara, desde quando eu gosto de matemática? É claro que estou falando sério.

- Ah, bom. - Se aproximou mais de mim. - Vem cá, vem. - Me puxou, se pondo a me beijar.

- Hey, aqui não. - Falei ao interromper nosso beijo. - Alguém pode entrar, vem cá...

O puxei pela mão, e entramos em uma das cabines do banheiro e começamos a nos beijar, ele passou a apertar minha bunda, enquanto eu dava leves puxadas em seu cabelo. Porém, nisso, escutamos barulho de porta abrindo. Mark e eu paramos de nos beijar e nos olhamos em silêncio. Escutamos algumas vozes. Era do Fabrício e do Lorenzo, dois garotos insuportáveis da nossa sala, viviam implicando com todo mundo, inclusive com a gente. Mark e eu ficamos completamente em silêncio com medo de sermos pegos por eles, porque certamente iam espalhar pra escola inteira e iam começar a pegar no nosso pé, e nos chamar de viadinhos, de bichinhas e tal, porque era bem o tipo deles. Ouvimos as cabines que haviam dos lados da nossa abrirem, em seguida, escutamos barulho de água, e então, as cabines abriram novamente (os porcos nem se prestaram a dar descarga), e graças a Deus, eles saíram do banheiro. Mark e eu respiramos aliviados. Mas depois dessa, decidimos voltar para nossas salas. Ele saiu primeiro, e eu sai alguns segundos depois.


                                                                                           (...)


Durante o recreio, eu fiquei com Thony, e Mark ficou com os amigos dele, porém, do banco, onde meu amigo e eu estávamos sentados, eu pude ver o garoto, que estava perto do bar, e ele me fez sinal em direção ao banheiro, e fez o número 5 com os dedos, fazendo eu entender o recado.

Avisei ao meu amigo que iria ao banheiro e fui dar uns pegas em Mark, acho que nossos hormônios estavam à flor da pele, a gente não conseguia ficar muito tempo longe um do outro, e quando estávamos juntos, só queríamos ficar nos beijando e trocando carícias, o foda era quando tinha alguém por perto.

Assim que o sinal para ir embora tocou, eu fui diretamente para a sala da minha irmã, para buscá-la. E assim que a menina me viu, ela se levantou de seu lugar e correu em minha direção, e então, me abraçou fortemente.

- Oi, meu amor. - Falei.

- London... - A professora de Fanny veio até mim. - Hoje aconteceu um pequeno incidente.

- O que houve? - Perguntei assustado.

- A Fanny acabou fazendo xixi na roupa, e ela nem sequer pediu pra ir ao banheiro, e quando eu perguntei o porquê dela não ter pedido, até porque eu jamais proíbo as crianças de irem ao banheiro quando pedem, ela simplesmente disse que não queria parar de brincar.

- Fanny! - Olhei pra ela a repreendendo.

- Por sorte, tínhamos uma calça do tamanho dela no achados e perdidos da escola, se puderes trazer amanhã, vai que a dona aparece... - Me entregou a mochila da minha irmã e uma sacola com a roupa suja.

- Claro, pode deixar, e eu vou conversar com essa mocinha. - Falei.

Fomos até o pátio, e procuramos por Mark, o avistando em seguida. E então, nós três fomos para nossas casas. Mark e eu havíamos combinado de fazermos algo juntos depois que eu levasse Fanny à casa de sua amiga, e eu mal podia esperar por isso.

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