Capítulo 31 - Medos...

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Eu estava em meu quarto com Mark, e estávamos nos beijando, e cara... Eu, que nunca pensei em ficar com um cara, estava sentindo meu coração acelerar por um, e bom, não era só meu coração que dava sinal de vida quando eu estava perto do Mark.

Eu estava só de cueca, assim como o garoto, pois preferimos dormir assim, e de repente, ele deitou por cima de mim, enquanto me beijava, fazendo eu sentir o pênis dele, que estava em cima do meu, e isso estava me causando um puta tesão. Comecei a ficar com muita vontade, porém, ao mesmo tempo que eu queria, e queria muito, eu também estava com medo, eu nunca tinha transado com mulher, quem dirá com homem... E se eu não fosse bom nisso? E se Mark não gostasse? Se bem, que ele também era virgem, então não saberia se eu estava fazendo tudo certo ou não. Eu acho. Mas mesmo assim estava com um pouco de medo, queria que tudo fosse perfeito, e tinha medo de fazer algo errado.

Mark começou a deslizar sua mão pelo meu corpo, fazendo eu me arrepiar por inteiro, ele beijou meu pescoço, e eu sei meu pênis pulsar dentro de minha cueca. E caralho, era tão bom essa sensação que ele fazia eu sentir. E então, ele foi descendo a mão, e descendo cada vez mais, até que chegou em minha virilha, acariciou-a, e de repente, pude sentir ele colocar sua mão em meu pênis, por cima de minha cueca, e começou a dar leve apertadas, o que começou a me dar um mega calor, fazendo eu suar. Eu estava gostando disso. Estava gostando muito, e por mais que eu quisesse, falei:

- Mark... - Falei ao interromper nosso beijo.

- O que houve? Não está gostando? - Perguntei.

- Estou, mas... Eu não sei se quero.

- Por quê? - Perguntou parecendo surpreso.

- Eu... Eu nunca... - Falei.

- Eu também não. Mas eu quero. Quero muito que a minha primeira vez seja com você.

- Eu também quero. Mas... Você ficaria muito bravo se a gente esperasse um pouco mais pra isso?

- Claro que não. - Deu um leve sorriso e me deu um selinho.

Em silêncio, Mark saiu de cima de mim e deitou ao meu lado, sem dizer nada, me deixando meio apreensivo, não queria que ele ficasse chateado comigo.

- Desculpa. - Falei.

- Hey, está tudo bem. - Sorriu. - Eu espero você se sentir pronto.

- Obrigado. - Sorri e lhe dei um selinho.

Mark e eu ficamos conversando um pouco até dormirmos. Ele não havia ficado chateado comigo, porém, eu estava. Eu não queria que as coisas tivessem sido desse jeito, queria que tivesse sido diferente, mas eu não consegui. Dormimos abraçados a noite toda.


                                                                          (...)


No dia seguinte, assim que acordei, notei que Mark não estava mais na cama.

''Droga, ele deve ter ido embora, aposto que ficou chateado comigo.'' - Pensei.

Porém, de repente, o garoto entrou no quarto, para minha surpresa.

- Pensei que você tivesse ido embora. - Falei.

- Claro que não. Eu não iria embora sem me despedir de você. - Me deu um selinho. - Eu só estava falando com a minha so... digo, com a sua mãe.

- Ah bom... - Sorri.

Eu me levantei, tomei banho , vesti uma roupa confortável para ir pra escola, e logo fui até a sala, onde estavam os demais, porém, notei que estava faltando a minha irmã.

- E a Fanny? - Perguntei.

- Ainda está no quarto. Falou que já vem. - Disse mamãe.

- Vou lá ver se ela precisa de alguma ajuda. - Falei.

Fui até o quarto da minha irmã, bati à porta, e logo, a criança me deu permissão para erar, e assim eu fiz, porém, estranhei o fato dela estar sentada em sua cama, ainda de pijama, e... ela estava chorando?

- Fanny, o que houve? - Perguntei ao me aproximar dela. - Por que está chorando?

- Eu não quero ir pra escola. Por favor, pede pro papai e pra mamãe deixar eu faltar aula. Só hoje. Por favor.

- Ok, eu peço, sim, mas quando você me contar o porquê de não querer ir pra escola.

- Eu... Só... Estou com dor de cabeça. E está doendo muito.

Coloquei minha mão na testa dela para comprovar o que eu já imaginava. Ela não estava com febre.

- Sem febre. Hey... - Me sentei na cama da garota. - Vem cá. - A coloquei em meu colo. - Você não está com febre, e algo me diz que também não está com dor de cabeça.

- Eu sabia! Você não acredita em mim, acha que eu sou mentirosa. - Saiu do meu colo, começando a gritar e a chorar, fazendo eu me assustar com a reação dela.

- Hey, eu não disse isso. - Falei. - Eu só acho que tem algo acontecendo pra você não querer ir pra escola, e se você não quiser me dizer o motivo, tudo bem, é seu direito, mas eu duvido que os nossos pais deixem você faltar aula.

A criança ficou um pouco em silêncio, parecia meio pensativa. Porém, logo, falou:

- Hã.. Tem umas meninas lá na escola... Elas estão pegado no meu pé, e eu não estou gostando.

- Oh meu amor... - A peguei pela mão, a trazendo para mais perto de mim. - Por que você não me contou antes. - A garota não disse nada, apenas deu de ombros. - Vamos fazer assim, vou pedir pro Edward ficar com você hoje, e dai converso com sua profe sobre isso, ok?

- Não precisa. Acho que seria melhor me trocar de escola. - Argumentou.

- Amor, você está nesta escola há anos, e você vai e volta comigo, talvez se você estudasse em outra escola, não tivesse quem pudesse te levar ou buscar, e não é assim que se resolve os problemas. Vou resolver isso com sua professora, ok? E vou pedir pro Edward ficar com você. Mas é só hoje.

- Tá bem. - Falou tristemente.

Sai do quarto da menina, voltando para a sala. Falei para meus pais o motivo de minha irmã não querer ir pra escola, e eles permitiram que eu resolvesse essa situação, já que eles não teriam tempo de ir à escola, e meu irmão, falou que poderia ficar com ela até eu voltar do colégio.

Mark e eu tomamos café da manhã e depois fomos para o colégio. Assim que chegamos ao local, ele foi em direção a alguns amigos, e eu fui em direção ao Thony, que estava sentado em um banco.

- E aí. - Ele disse. - Como você e o Mark andam amigos, né? Achei que ele não gostasse de você.

- Pô, valeu.

- Desculpa, mas você que dizia isso. - Falou.

- Verdade... Mas digamos que a gente está se entendendo.

- Ah, legal. - Falou ao dar uma mordida em seu sanduíche. - Hã, quer um pedaço?

- Não, obrigado. - Falei. - Ah, quase que me esqueço... Vou falar com a professora da minha irmã.

Fui até a sala onde minha irmã estudava e vi sua professora organizando alguns materiais. Eu entrei após sua permissão e falei com ela sobre o que minha Fanny havia me dito, e a mulher, disse que não estava sabendo de nada disso, pois a garota sempre havia se dado muito bem com todas as crianças, porém, prometeu averiguar o ocorrido, e pediu pra eu avisar a minha irmã que ela estava lhe esperando no dia seguinte.

Após falar com a mulher, eu fui direto para a minha sala, pois o sinal para o começo da primeira aula recém havia tocado. 


                                                                                   (...)


Mark e eu fomos embora juntos, porém, ele foi para sua casa e eu fui para minha, no entanto, ao entrar em casa, eu me surpreendi ao escutar minha irmã gritar ''para, eu não quero, não chegue perto de mim''. Meu Deus, o que estava havendo? 

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