• Parte Cinco •

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PARK JIMIN

—Segure a arma com firmeza, você é fraco?—Eckrem disse baixo enquanto descascava castanhas para comer.

—Não sou fraco!

—Então segure esse arma direito!—ele disse me olhando sério.

  Endireitei a postura e segurei firme a arma.

—Assim?

—Agora atire naquele coelho!—ele disse apontando para o animalzinho de pelugem branca a poucos metros.

—O que? No coelhinho?—meu brilho no olhar morreu na mesma hora.

—Quero sopa de coelho!—ele disse suspirando.—Vamos, atire!

—No coelhinho?—choraminguei.

—Prefere atirar em um dos meus homens?—ele perguntou apontando para os homens armados que estavam em volta a casa.

—Não.

—Pois bem, traga minha carne de coelho!—ele disse se levantando e saindo.

  Olhei para o pobre coelhinho e suspirei.

—Problemas no paraíso?—Pete chegou perguntando.

Pete era como o braço direito de Eckrem, sempre estava por perto, e nunca se distraia. Ele era muito bonito e atencioso e sempre muito transparente com seus pensamentos.

—Não queria matar o coelhinho!—choraminguei.

—Quer que eu mate pra você?

—Sério?

—Sim, mas não o deixe descobrir!—ele disse pegando a arma da minha mão e atirando sem nem mesmo excitar.

—Pete!—disse arregalando os olhos.—Você matou mesmo!

—Não era pra matar?

—NÃO! COITADINHO!—disse correndo até o coelho.

—Meu senhor!—Pete disse rindo alto.—É só um coelho!

—Ele era fofo e você matou!

—Sabe por que o senhor Eckrem pediu que o matasse?—ele perguntou se abaixando perto de mim.

Neguei com a cabeça e ele sorriu fraco.

—Hoje chega uma nova galerinha pra máfia, e eles provavelmente vão estar morrendo de fome! Mas o carregamento de comida não chegou ainda, então temos que nos virar!—ele explicou.—Ele queria lhe ensinar uma lição!

—Que lição?

—Que as vezes precisamos fazer coisas que não queremos, para salvar vidas!—ele disse de levantando e me ajudando a levantar também.—Viver exige sacrifícios pessoais inimagináveis!

—Entendi!—disse de cabeça baixa.

—Você não o matou, mas com certeza aprendeu uma lição hoje, certo?

—Sim!—disse envergonhado.

—Pegue ele, vamos levar para a cozinha!

Acompanhei Pete até a cozinha e deixamos o coelho com a cozinheira que sorriu assim que viu o animal.

—Venha, vamos receber os novos membros!—Pete disse me puxando pelo braço.

  Fomos para o salão principal, e todos já estavam lá, provavelmente aguardando.

—Sao quantos?—Pete perguntou para um dos homens.

—Três!—ele respondeu.—Soube que mal conseguiam andar por causa da fome!

Meu doce Ator Pornô | JIKOOK | Onde histórias criam vida. Descubra agora